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Nova Diretriz Define Pressão Arterial de 12 por 8 Como Elevada e Alerta para Riscos Cardiovasculares

Nova Diretriz Define Pressão Arterial de 12 por 8 Como Elevada e Alerta para Riscos Cardiovasculares

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Relatório divulgado durante a 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) revela que o Brasil possui uma taxa de pacientes hipertensos superior à média global, que varia entre 30% e 40%. Aqui, 42% das pessoas com idades entre 30 e 79 anos sofrem de hipertensão. No entanto, essa prevalência pode ser ainda maior, já que o índice considerado normal anteriormente – igual a 120/80mmHg (em milímetros de mercúrio) ou 12 por 8 (em centímetros de mercúrio) – está sendo revisto pelas novas diretrizes da Sociedade Europeia de Cardiologia. Com isso, a pressão ideal passa a ser de 12 por 7 (ou 120/70 mmHg).

De MIPs a Liquidificadores

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Escrevi em meu último artigo para o ICTQ que a segunda parte deste assunto viria a seguir, e assim, aqui está ela. Em 2009, quando estive na presidência da Anvisa, editamos a Resolução 44 que trata das Boas Práticas em Farmácias, do disciplinamento da comercialização de produtos diversos por esses estabelecimentos e do acesso a medicamentos isentos de prescrição (MIPs).

Anvisa vai decidir uso emergencial de vacinas no domingo

Anvisa vai decidir uso emergencial de vacinas no domingo

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que seus diretores irão se reunir no domingo (17/1) para decidir sobre pedidos de autorização para uso emergencial das vacinas contra Covid-19 do Instituto Butantan e da Fiocruz. Já a Pfizer acabou não fazendo o pedido emergencial ontem (12/1), durante reunião sobre o tema na Agência.

Elevar temperatura celular pode tornar quimioterapia mais eficaz

Elevar temperatura celular pode tornar quimioterapia mais eficaz

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Aquecer as células cancerosas e, ao mesmo tempo, direcioná-las com quimioterapia é uma forma mais eficaz de matá-las, de acordo com pesquisa liderada por cientistas da Universidade College London (UCL), na Inglaterra, revelou o Correio Braziliense. Tratamento térmico pode tornar a quimioterapia um terço mais eficaz.

Novo estudo afirma que remdesivir pode não funcionar contra Covid-19

Novo estudo afirma que remdesivir pode não funcionar contra Covid-19

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Estudos recentes realizados com o remdesivir, da Gilead Sciences, mostraram que pacientes infectados pelo novo coronavírus (Covid-19) viram seu estado de saúde melhorar depois de um tratamento de cinco dias com o fármaco. Contudo, nesta sexta-feira (21/08), uma nova pesquisa sobre o tratamento de 10 dias com o medicamento mostrou que a substância não foi capaz de encurtar de maneira significativa a internação dos pacientes.

Infleuza A (H1N1)

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O vírus influenza A da gripe suína já matou várias pessoas no Brasil e no mundo, registrando casos de infecção em quase todos os países do globo.

Covid-19: Anvisa atualiza Denominações Comuns Brasileiras devido à vacina

Covid-19: Anvisa atualiza Denominações Comuns Brasileiras devido à vacina

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atualizou a lista de Denominações Comuns Brasileiras (DCB) com a inclusão de duas nomenclaturas oficiais para candidatas à vacina contra o novo coronavírus (Covid-19) no Brasil. A alteração foi estabelecida por meio da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 424, de 18 de setembro de 2020.

Brainfarma abre vagas em Goiás para pessoas com deficiência

Brainfarma abre vagas em Goiás para pessoas com deficiência

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A Brainfarma, subsidiária da Hypera Pharma, uma das maiores empresas de medicamentos do Brasil, está com vagas abertas para pessoas com deficiência (PCDs). As oportunidades são destinadas à atuação em sua planta industrial em Anápolis, em Goiás.

Justiça mantém condenação em regime fechado para homem que falsificou medicamentos

Justiça mantém condenação em regime fechado para homem que falsificou medicamentos

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A 3ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve, em decisão unânime, a sentença que condenou um homem pelo crime de falsificação de medicamentos e sua posterior venda na internet. A pena é de oito anos de reclusão em regime fechado, revelou o Jornal Jurid. Réu pirateava medicamento para câncer.

Venda por clínica médica com propaganda de celebridade e indicação de farmácia para a compra são algumas irregularidades junto à venda do Ozempic .

Venda por clínica médica com propaganda de celebridade e indicação de farmácia são algumas irregularidades junto à venda do Ozempic.

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Depois de ver uma propaganda que ganhou destaque nas redes sociais, em meados de fevereiro, de uma clínica que usava o ator Henri Castelli como usuário e defensor da eficácia do ozempic, a farmacêutica Flavia Masson, decidiu denunciar o fato, e afirma que conseguiu derrubar a publicidade do ator e da clínica. Vale lembrar que, para adquirir esse medicamento, bastava um pedido pelo WhatsApp. Nada mais.

Não é novidade que o uso de medicamentos para determinadas finalidades tem se tornado, indiscriminadamente, o apoio de muitas pessoas para emagrecimento considerado ‘fácil’. O mais conhecido é a semaglutiba (princípio ativo do ozempic), medicação injetável para o tratamento do diabetes, aliado também na perda de peso (off-label). Neste último, o problema é a falta de acompanhamento e orientação profissional.

Para expor o caso, a farmacêutica Flavia - que possui um Instagram com mais de 70 mil seguidores (@flavonoide) - mostrava o vídeo divulgado pelo ator, em que contava como mudou de corpo em um intervalo de pouco mais de um mês. Castelli apontava o uso da semaglutiba para pessoas que sofrem com inchaço e retenção de líquidos e informava a clínica (o Instituto Dr. Derek Camargo) que poderia auxiliar a se livrar “desses problemas”. Bastava ir até o perfil do ator, clicar no link na bio e ser direcionado para a compra da semaglutiba. Simples assim. Vale ressaltar que esse tipo de propaganda é ilegal.

A semaglutida é um hormônio sintético que desempenha um papel crucial no controle dos níveis de glicose no sangue, além de enviar sinais ao cérebro indicando a sensação de saciedade. Isso ocorre porque ele replica os efeitos do GLP-1, um hormônio natural produzido no intestino.

Embora inicialmente indicado em bula para o tratamento do diabetes, profissionais têm, de forma off-label, receitado o medicamento para auxiliar na perda de peso. Endocrinologistas já destacaram que o uso do ozempic no combate à obesidade é seguro e tem sido extensivamente estudado por cientistas. No entanto, é importante o acompanhamento médico para garantir a segurança do tratamento.

Em sua postagem nas redes sociais, Flavia explica: “A semaglutida demonstrou que pode ajudar na redução de peso em pessoas com obesidade ou sobrepeso com diabetes tipo 2, é isso que está na bula. ‘Ah, mas eu vejo um monte de gente que não tem diabetes, nem sobrepeso ou é obeso, e um monte de médico indicando também, falando que dá certo. Beleza, só que não existem estudos nessas pessoas, você não pode nem processar o médico se der ruim, você assumiu o risco. A semaglutida não queima diretamente gordura e nem tem nada a ver com retenção de líquido [que nem o Henri dizia em sua publicação]”.

Após o alerta da farmacêutica, Castelli apagou o post e retirou o contato da clínica que comercializa o ozempic diretamente ao paciente.

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A farmacêutica Gabriela Bárbara, que é dona da página @umaestudantedefarmácia, com mais de 95 mil seguidores no Instagram, checou, junto à clínica, sobre como adquirir a semaglutida. Após ir ao perfil de Henri Castelli, um link direcionava para uma conversa de WhatsApp já com a mensagem automática que dizia: “Vi no insta do Henri e quero mais informações da semaglutida”.

“Eu prezo muito pela atenção e pela assistência farmacêutica, e nós sabemos que a obesidade é um assunto bem complexo a ser tratado e, por isso, escolher o medicamento para auxiliar nesse processo precisa ser muito criterioso e é super indispensável uma avaliação clínica e laboratorial antes de incluir o medicamento na rotina do paciente. Quando eu enviei a mensagem eu esperava que fosse uma consulta médica, mas foi o contrário. Apesar de todo o suporte que ofereceram com médico, nutricionista e afins, isso não substitui uma avaliação clínica”, conta Gabriela.

“Fui informada de que o medicamento acelera o metabolismo e ajuda na troca de gordura por massa magra, quando na verdade o mecanismo de ação dele é simular à ação do hormônio GLP-1, inibindo a fome e regulando os níveis de açúcar do sangue. Os efeitos colaterais mais comuns são aumento das enzimas pancreáticas. Cálculo biliar, dor, inchaço no abdômen, diminuição na glicemia, náuseas, dor de cabeça são os sintomas mais questionáveis pelos pacientes. E nós, como farmacêuticos, devemos levar informação ao paciente, acompanhar a terapia medicamentosa e, principalmente, lutar pelo uso racional dos medicamentos. É dever nosso repudiar qualquer ação irresponsável como essa”, afirma Gabriela.

Em nota enviada ao jornalismo do ICTQ, o Instituto Dr. Derek Camargo, associado ao ator Henri Castelli no início desta reportagem, afirmou que “primeiramente gostaríamos de deixar 100% claro que a venda do medicamento é 100% acompanhada pela equipe médica desde o primeiro momento até mesmo durante todo o tratamento, com suporte de médicos referenciados há mais de dez anos no mercado. A medicação apenas é vendida mediante consulta prévia de médico especializado, posterior ao preenchimento de toda a anamnese elaborada de forma personalizada ao paciente”, diz o texto.

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“A equipe médica é totalmente capaz e todos os pacientes possuem livre escolha em comprar o medicamento em uma drogaria (produto da indústria) ou de manipular o mesmo princípio ativo tendo um custo mais barato, lembrando que a venda é da prestação de serviço de protocolos e não uma revenda de medicamento. Outra ressalva é de que não compactuamos em nenhum momento com propagandas ou algo que seja divergente dos códigos de éticas e condutas, mas acaba fugindo do nosso controle qualquer paciente que esteja totalmente satisfeito com o nosso produto e principalmente com o atendimento médico em publicar em suas redes sociais os benefícios que o protocolo está lhe proporcionando”, finaliza o Instituto.

Reportagem da Revista Marie Claire, veiculada no último dia 27 de fevereiro, trouxe esclarecimento do laboratório dinamarquês Novo Nordisk, que detém, até 2026, a patente da semaglutida, utilizada nos remédios Ozempic®, Rybelsus® ou Wegovy®. O conteúdo destaca que o princípio ativo semaglutida não foi desenvolvido, em nenhum lugar do mundo, para uso em formato injetável em frascos, cápsulas orais, pellets absorvíveis, chip ou mesmo disponibilizada em farmácias de manipulação, conforme tem sido divulgado e associado erroneamente aos medicamentos da companhia”, diz a nota enviada à Marie Claire.

A empresa desconhece a origem das matérias-primas e a forma de fabricação desses produtos: “A Novo Nordisk afirma que não fornece ou autoriza o fornecimento de semaglutida a nenhuma farmácia de manipulação ou outra fabricante”.

O laboratório alerta também que os medicamentos que têm a semaglutida como princípio ativo foram estudados e testados para o tratamento seguro de populações e patologias específicas: “Portanto, sua segurança está garantida apenas quando as moléculas registradas junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são utilizadas conforme as indicações de uso apresentadas em bula”.

A Novo Nordisk ressalta ainda que “a importação, manipulação, fabricação e comercialização dos medicamentos e princípios ativos registrados pela companhia no Brasil, que não sejam nas apresentações originais de Ozempic®, Rybelsus® ou Wegovy® aprovadas pela Anvisa, é considerada um medicamento irregular”.

Segundo a Anvisa, medicamentos podem ser manipulados desde que haja avaliação de eficácia e segurança do insumo farmacêutico ativo, de acordo com a resolução RDC 204/05.

O PhD em Farmacologia e professor do ICTQ - Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico, Thiago de Melo, reforça que a semaglitida é um análogo do GLP-1, que tem a sua indicação principal para o controle da glicemia. Seu uso off-label tem sido explorado na medicina no Brasil, mas muito cuidado deveria existir na prescrição e acompanhamento desses pacientes.

“É um absurdo observar o comportamento de consumo deliberado com propaganda de artistas falando ‘faça como eu’, é uma forma indireta de venda que promete um bônus sem ônus. O bônus da perda de peso pode custar muito caro. O efeito da semaglutida não é apenas na redução do apetite, mas também interfere no peristaltismo, podendo causar constipação. Pessoas que serão submetidas a cirurgias podem ter complicações importantes, além disso há a produção exagerada de insulina em pacientes e pessoas que têm histórico de distúrbio da tireoide podem ter complicações”, alerta o professor.

Melo cita ainda uma investigação que está sendo feita pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) sobre uma possível relação do consumo da semaglutida com tendências e índices de suicídio aumentados. “É um absurdo vermos no Brasil um consumo deliberado e sob conchavo de médicos com artistas. Isso não pode acontecer”, fala o professor.

O especialista continua, falando sobre as possibilidades de interações medicamentosas da semaglutida com o que o paciente já a utiliza. “Se ele faz uso de anfetaminas, se já usa substâncias para perda de peso, faz uso de lítio, são complicações que merecem aqui um cuidado e, claro, a responsabilidade também de farmacêuticos que estão cedendo esses produtos para as clínicas. Não pode haver também a anuência da profissão farmacêutica com essa conduta”, finaliza Melo.

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Cononavírus: Abradilan avisa que não faltarão medicamentos

Coronavírus: Abradilan avisa que não faltarão medicamentos

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Mesmo com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a indústria farmacêutica está mantendo a sua produção de medicamentos essenciais para a saúde da população. Por conta isso, a Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan) acredita que os estoques dos distribuidores são suficientes para atender à demanda nos próximos meses, o que não justifica a corrida por armazenamento de medicamentos.

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