Maria Felícia, de 79 anos, tinha problemas circulatórios, formigamento constante nas mãos e um sono entrecortado, que prejudicava sua saúde. Há dois anos, todos os sintomas sumiram. Belén Maria tem um filho TDAH com relatos de acessos de raiva. Por quatro meses, ele passou a viver em equilíbrio. Amine Kilson, aos 93 anos, sofria de catatonia por conta da demência e do Alzheimer e, em apenas 15 dias, voltou à vida e passou a interagir com sua família. Divulgados nas redes sociais, estes são três dos cerca de 121 mil pacientes brasileiros que, em julho de 2025 — de acordo com o Panorama Nacional do Setor Associativo da Maconha Medicinal — estão desafiando a medicina convencional ao aliviarem suas enfermidades com o uso da cannabis medicinal ou de drogas psicotrópicas classificadas como proibidas.