Dengue: de forma inédita medicamento mostra efeito contra o vírus
| 1682 viewsApós resultados promissores para bloquear a replicação do patógeno, antiviral avança nos testes clínicos.
Após resultados promissores para bloquear a replicação do patógeno, antiviral avança nos testes clínicos.
A farmacêutica Hypera registrou lucro líquido de R$ 470,6 milhões no segundo trimestre deste ano. O desempenho representa uma alta de 18,7% em comparação com o mesmo período de 2020.
Considerado um dos medicamentos mais caros da atualidade e centro de discussões sobre oferta de tratamento para pessoas que vivem com doenças raras, o Elevidys, da farmacêutica Roche, teve o registro aprovado para crianças de 4 a 7 anos com distrofia muscular de Duchenne nesta segunda-feira, 2, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A liberação foi em caráter excepcional por causa da gravidade da doença e da falta de outros tratamentos para a condição. O fármaco — que tem custo de R$ 17 milhões por aplicação — é a primeira terapia gênica aprovada para a população infantil impactada pela doença genética que afeta a capacidade de se locomover, causando ainda problemas cardíacos e respiratórios.
O delandistrogeno moxeparvoveque, de nome comercial Elevidys, poderá ser indicado apenas para crianças dessa faixa etária que ainda conseguem caminhar sem ajuda de andadores e que não necessitam de cadeira de rodas. Isso porque a distrofia muscular de Duchenne leva ao enfraquecimento dos músculos do corpo que, com o passar do tempo, também vão se deteriorando.
Normalmente diagnosticada em crianças com 3 a 6 anos, a doença é causada por uma falha genética que faz com que o paciente não tenha uma proteína chamada distrofina, essencial para o funcionamento das células musculares. A gravidade se dá não só pela perda dos movimentos, que leva a quedas constantes, mas por afetar o aprendizado, além de causar problemas nos músculos do coração e do sistema respiratório.
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Segundo a agência, a droga é contraindicada para pacientes com perdas de parte do cromossomo “nos éxons (região específica do DNA) 8 e/ou 9 do gene DMD ou com títulos elevados de anticorpos contra o vetor viral”.
“Para pacientes acima de 7 anos e que perderam a capacidade de locomoção funcional, mesmo que com algumas dificuldades ou limitações, os dados disponíveis são limitados e ainda não são suficientes para verificar o benefício do uso do produto”, informou, em nota, a agência.
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O medicamento é uma terapia avançada que utiliza um vetor viral para substituir a proteína relacionada com a doença (a distrofina) que apresenta mau funcionamento ou que está ausente no organismo da pessoa. Administrada por dose única intravenosa, a terapia restaura a função muscular dos pacientes.
“O acompanhamento dos pacientes em até cinco anos mostrou manutenção da capacidade motora e do benefício clínico dessa terapia. Isso é importante porque a perda muscular progressiva da DMD (distrofia muscular de Duchenne) traz impactos significativos ao paciente, como a perda da capacidade de andar, o que acontece em média aos 12 anos de idade”, informou, em nota, a Roche.
Medicamento inovador, mas com alto custo, o Elevidys estava sendo obtido pelos pacientes por meio de liminares por não ser ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e está entre os medicamentos que alimentam o debate sobre os impactos da judicialização para o sistema de saúde.
Em agosto deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a suspensão das decisões para compra do remédio pelo Ministério da Saúde e foi iniciado um processo de conciliação entre a pasta, a Anvisa, a Roche Brasil, a a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), além dos dois hospitais credenciados para fazer a aplicação no país.
Naquele momento, havia 55 ações em curto das quais 13 tinham decisões favoráveis ao fornecimento e 11 aguardavam a compra. O valor para cumprir as liminares foi calculado em R$ 252 milhões e a proposta era de negociar um acordo com o laboratório.
Diante da aprovação pela Anvisa, a farmacêutica informou que vai seguir para a etapa de definição do preço junto à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), parte fundamental para o processo de comercialização do medicamento no Brasil.
“A Roche está empenhada em dialogar e colaborar com as autoridades para construir caminhos viáveis para que esta e demais terapias avançadas estejam disponíveis, de forma sustentável, em nosso país.”
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na última semana, o Retsevmo (selpercatinibe), da farmacêutica Eli Lilly. Trata-se de uma terapia-alvo oral indicada para o tratamento de tumores sólidos avançados ou metastáticos (ou seja, que está se espalhando para outros órgãos) que sofreram alterações no gene RET. Esse é a primeiro e único tratamento aprovado para tumores com essas características.
É uma pequena criatura, de pele brilhante e escamosa, que vagueia pelos desertos da América do Norte com passos lentos e que, indiretamente, serviu para promover uma revolução farmacológica.
O Projeto de Lei 5975/23 torna obrigatória a venda fracionada de medicamentos. Isso valerá para aqueles apresentados na forma de comprimidos, pílulas, drágeas, supositórios, ampolas, flaconetes e outros, segundo regra a ser estabelecida pelo Ministério da Saúde, que também será o responsável por regularizar a prática junto aos fabricantes.
Estão abertas para recebimento de contribuições da sociedade duas novas Consultas Públicas (CP) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A CP 926/20 trata de uma proposta de Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) para instituição dos colegiados da Farmacopeia Brasileira e aprovação do respectivo regimento interno. Já a CP 930/20 dispõe sobre a revisão de método farmacopeico.
Droga pode ter levado a até 1,8 mil óbitos e é proibida também nos Estados Unidos, na Espanha e na Itália.
Polícia encontrou um frasco idêntico aos entregues à Secretaria de Estado de Saúde. Fraude foi em licitação de 6 mil frascos de medicamento para tratamento de leucemia e outras doenças.
O Conselho Federal de Farmácia constatou o que chama de "epidemia silenciosa": o aumento na venda de antimicrobianos, medicamentos usados para matar organismos vivos, como vírus, bactérias, fungos, parasitas. O principal é o bactericida, usado no combate a bactérias, um tipo de antibiótico.
Crianças foram atendidas na UPA do 2º Distrito de Rio Branco.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9% da população nacional e mais de 425 milhões de pessoas em todo o mundo com a condição. Cientistas agora descobriram uma nova forma de fornecer insulina ao corpo desses pacientes de uma maneira inteligente e sem precisar de agulhas.
Cientistas da Cleveland Clinic, nos Estados Unidos, publicaram um estudo na revista científica Journal of Alzheimer's Disease em que defendem a possibilidade de reposicionar a sildenafila, princípio ativo do medicamento para disfunção erétil Viagra, também para o tratamento do Alzheimer. A substância já é utilizada, em doses distintas, para hipertensão arterial pulmonar, vendida sob o nome comercial de Revatio.
Assim, ficará mais difícil para a empresa usar seu principal argumento para manter preços tão altos - o de que é preciso financiar as pesquisas e a inovação.
A diretoria Colegiada da Anvisa aprovou, nesta segunda-feira (27/5), uma norma que institui o Sistema Nacional de Controle de Receituário (SNCR).
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