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Genéricos são 178% mais baratos que medicamentos de marca, diz Procon

Genéricos são 178% mais baratos que medicamentos de marca, diz Procon

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Pesquisa recente do Procon de Campina Grande (PB) revelou que, na comparação entre os preços médios dos genéricos com os de referência de mesma apresentação, os genéricos são 178% mais baratos do que os de marca. Foi constatada também alta variação entre os próprios genéricos e também entre os medicamentos de referência.

Presidente da Anvisa informa que contraiu coronavírus

Presidente da Anvisa informa que contraiu coronavírus

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O diretor-presidente substituto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres (foto), afirmou que contraiu o novo coronavírus. Segundo ele, o resultado foi confirmado na última sexta (15).

5 atribuições do farmacêutico no processo de registro de genéricos

5 atribuições do farmacêutico no processo de registro de genéricos

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Muitos farmacêuticos desejam seguir carreira na indústria. Nesse sentido, esses profissionais precisam ficar atentos ao momento que o setor atravessa, pois, atualmente, muitas empresas do setor tiveram um aumento nas demandas devido à possibilidade de crescimento dos seus respectivos portfólios com medicamentos genéricos.

Greve e falta de farmacêuticos na Anvisa comprometem a inovação e a segurança da saúde nacional

Greve e falta de farmacêuticos na Anvisa comprometem a inovação e a segurança da saúde nacional

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Esta semana, empresários do setor farmacêutico apelaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o fim da greve de funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), destacando que a paralisação tem efeitos negativos significativos, como a interrupção das importações de matérias-primas e o atraso nos registros de produtos, incluindo dispositivos médicos e fármacos, o que resulta no acúmulo de serviços.

Diante do pedido, o petista disse que a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, resolveria o problema. “Só a Esther é que está com dívida com a Anvisa, mas depois do apelo que você fez, ela vai resolver”, disse Lula ao elogiar a equipe de ministros.

O problema com a utilização de recursos humanos, ou melhor, com a falta deles na Agência é questão antiga.

“Dentro desse bojo nós temos produtos para saúde, produtos de terapia avançada, são produtos que dependem de uma análise técnica para ser liberados e para isso há necessidade que o governo federal entenda que para que ele consiga levar à frente essas políticas que têm sido lançadas de fomento industrial e a política do complexo industrial da saúde deve ser com a contratação de mais farmacêuticos da Anvisa para que possa dar agilidade nas análises e assim levar ao melhor desenvolvimento do País”, fala o Coordenador de Assessoramento em Monitoramento e Avaliação do Resultado Regulatório da Anvisa e professor do ICTQ - Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico, Henrique Mansano.

Mansano reitera que percebe-se pela experiência profissional que ao investir na contratação de novos farmacêuticos na Anvisa, certamente haverá um ganho direto para o Estado brasileiro em aumentar a economia, em gerar mais empregos e, consequentemente, esse investimento em mão de obra no órgão retorna em ganhos para o país, em ganhos para a economia brasileira.

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De acordo com o fiscal de vigilância sanitária, e aprovado no concurso da Anvisa de 2024, Ramon Vieira, tem-se observado um movimento muito forte alavancado por diferentes setores da sociedade pela recomposição do quadro de pessoal da Anvisa: o setor regulado, representado principalmente por entidades e associações, parlamentares (deputados e senadores), além de algumas autoridades do próprio Executivo Federal.

“A situação é que o quadro de pessoal da Anvisa foi definido em 2004, por meio da Lei 10.871. Quando se fala no cargo finalístico da Agência, que é o Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, o órgão opera nos dias de hoje com o mesmo quantitativo definido há 20 anos. Ou seja, duas décadas depois, a Anvisa tem o mesmo contingente de Especialistas em Regulação”, afirma Vieira.

Acontece que de 2004 a 2024, houve uma explosão no desenvolvimento econômico do Brasil, com muitas empresas farmacêuticas, principalmente, atuando na área. O fiscal ressalta que o volume de demanda subiu exponencialmente. Além disso, a complexidade dos produtos e serviços ofertados também aumentou consideravelmente.

A densidade tecnológica definitivamente não é a mesma de 20 anos atrás. Com isso, se tem um número muito maior de empresas atuando agora, com produtos e serviços muito mais numerosos e complexos, ou seja, o quadro de recursos humanos não acompanhou o aumento das demandas atribuídas à Agência.

Vieira explica o impacto negativo dessa situação. Primeiramente, a Anvisa é uma autoridade reguladora sanitária de renome internacional, cuja atuação é extremamente valorizada e alinhada às demais autoridades mundiais. Ou seja, o renome existe. A Agência conseguiu implementar diversas ferramentas para modernizar os processos de trabalho, sempre em consonância com o resto do mundo, porém nos últimos tempos as coisas têm se complicado.

Além disso, há a perda gradativa de servidores. “Para se ter ideia, em 2007, a Agência tinha cerca de 2.600 profissionais. Hoje, 20 anos depois e com mais demanda, tem 1.400. Isso tem impactado a prestação de serviços para sociedade, já que esse quadro não tem sido reposto ao longo do tempo. O déficit de pessoal é tão grave que tem atrasado consideravelmente as análises de pedidos de registro de medicamentos, as fiscalizações para certificação de boas práticas (sem a qual é impossível registrar um produto), as autorizações para importação de insumos, as autorizações para desembaraço de insumos para fabricação de medicamentos, autorização para pesquisa clínica. Falta gente na Anvisa para cobrir atividades tão estratégicas”, salienta o fiscal.

Vieira prossegue dizendo que além da regulação sanitária, a Anvisa também exerce uma regulação econômica, ou seja, que se reflete na economia. O escopo abrange cerca de 23% de todo PIB brasileiro, o que segundo ele é um um número astronômico. Contudo, como o órgão está nessa situação crítica de recursos humanos, faltam profissionais para dar vazão a todas essas demandas.

Um levantamento feito pelo grupo Farma Brasil estima que entre 2022 e 2023 deixou de circular o equivalente a R$ 17 bilhões por conta das petições paradas nas filas da Anvisa. Atualmente, em 2024, a estimativa é de que existam R$ 20 bilhões. Os prazos de análise da são definidos em Lei e em regulamentos. Os prazos praticados atualmente estão muito acima dos desejados e do que é normatizado. Isso é um problema porque se tem a legalidade como princípio norteador da Agência, abrindo brecha para inúmeras ações judiciais. Inclusive, por conta dessa morosidade nas liberações, o Sindicato das Indústrias de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) ingressou com uma ação judicial ontem (quarta-feira, 14/08) contra a Anvisa.

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Além de todas as perdas econômicas que o enfraquecimento da Anvisa proporciona, o fiscal reitera que quem sai perdendo, acima de tudo, é a população, que precisa esperar cada vez mais para o lançamento de produtos farmacêuticos no mercado.

Outro ponto a se destacar é que a Anvisa faz parte de uma iniciativa do Governo Federal chamada Complexo Econômico-Industrial em Saúde (CEIS). Ele basicamente é uma estratégia adotada pelo Governo para alavancar a inovação na área da saúde e estimular a produção nacional, fazendo com que o Brasil dependa cada vez menos do mercado internacional na saúde.

“A pandemia mostrou o quanto isso é importante! O grande problema é que com essa deficiência de pessoas, a Anvisa acabará atrasando os prazos das empresas farmacêuticas, prejudicando consideravelmente o investimento maciço que o governo tem feito no CEIS. É preciso uma Agência fortalecida, em plena capacidade de expedir regulamentos, de analisar pedidos de pesquisa clínica e registro, de fiscalizar, autorizar importações etc. Sem uma Anvisa fortalecida, o CEIS está fadado ao fracasso”, aponta Vieira.

É importante pensar ainda sob a perspectiva que a Anvisa é coordenadora do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), prestando cooperação técnica e financeira aos estados e municípios. Com esse déficit grande de recursos humanos, ela não tem conseguido preparar adequadamente os demais entes federativos, que são executores diretos das ações de vigilância sanitária. Com isso, tem-se uma atuação bem mais enfraquecida dos órgãos estaduais e municipais de vigilância sanitária, que não atuam de forma tão técnica e articulada por não ter o devido apoio da Agência.

“Atualmente a Anvisa tem 128 colaboradores em cadastro de reserva, muitos farmacêuticos, para o cargo de Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, prontos para contribuírem com a Anvisa. Vai resolver os problemas? Definitivamente, não! Mas é uma luz no fim do túnel! A Anvisa precisa de muito mais gente que isso, mas o razoável é por ora se chamar esse quantitativo. A grande questão é que não há como convocar esses profissionais agora porque o quadro está completo. Apesar de completo, ele está defasado! Ultrapassado, porque foi definido há 20 anos, em outro momento da era econômica e industrial do Brasil”, diz Vieira.

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Tenente da Marinha preparou mudança na bula da cloroquina

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Divulgada pelo ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 no Senado, a sugestão de mudança da bula da cloroquina para incluir a doença teve como autor da minuta de decreto o tenente-médico Luciano Dias Azevedo, da Marinha, revelou o Correio Brasiliense.

Pandemia duplicou ataques hacker às indústrias farmacêuticas

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Organizações e empresas ligadas ao combate da Covid-19 foram duas vezes mais invadidas por hackers em 2020 na comparação com o ano anterior, revelou levantamento da IBM divulgado nesta quarta-feira (24/2). Segundo a empresa, os cibercriminosos aproveitaram a pandemia para ampliar os ataques, informou o G1.

Medicamentos e seringas são encontrados em lixeira

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Medicamentos vencidos e seringas foram jogados em uma lixeira aberta ao lado de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), no Conjunto Santos Dumond, em Manaus (AM). Um morador que passava pelo local fez imagens do material descartado de forma irregular, revelou o G1.

Recorde: Varejo farmacêutico fatura R$ 58,2 bilhões em 2020

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Com alta de 8,8%, o varejo farmacêutico nacional bateu recorde de faturamento em 2020, atingindo a histórica marca de R$ 58,2 bilhões. O desempenho se deu mediante a crescente venda de produtos voltados para higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, ou seja, os classificados como “não-medicamentos”.

Covid-19: Anvisa irá retirar exigência de estudo em fase 3 para vacinas

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) irá modificar os requisitos mínimos para que as indústrias farmacêuticas possam realizar os pedidos de uso emergencial de vacinas contra o novo coronavírus (Covid-19), hoje (03/02), segundo informação que foi divulgada por meio do portal JOTA e confirmada pela CNN.

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