ICTQ Matérias +Lidas do site

Novo medicamento injetável aplicado a cada dois meses previne HIV

Novo medicamento injetável aplicado a cada dois meses previne HIV

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Um medicamento injetável de longa duração, pois é necessária a aplicação de uma dose a cada dois meses, foi capaz de prevenir a contaminação do vírus HIV em mulheres. A informação foi divulgada ontem (09/11), por meio do The New York Times.

Classe C representa 52% do consumo nas farmácias

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Pesquisa apurou o perfil dos consumidores de farmácias em 12 cidades brasileiras, e revelou que aumento na renda permite que este público amplie compra de perfumes e produtos de higiene.

Grupo RaiaDrogasil começa vender testes de genética

Grupo RaiaDrogasil começa vender testes de genética

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O grupo RaiaDrogasil (RD) firmou uma parceria com o laboratório Genera, que é especializado em genômica pessoal. O intuito do negócio é ampliar o acesso da população aos testes de genética, que permitem a realização do mapeamento das origens genéticas. Com a iniciativa inédita, a rede farmacêutica se tornou a primeira varejista do setor a comercializar esse tipo de teste em território nacional, que estará disponível em mais de cem unidades do grupo além do sistema e-commerce.

Pague Menos oferece teste da bochechinha

Pague Menos oferece teste da bochechinha

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A rede de farmácias Pague Menos passou a oferecer o teste da bochechinha em 30 de suas unidades, tornando acessível o exame genético para recém-nascidos, revelou o portal Segs. Desenvolvido pela Mendelics, o teste identifica precocemente cerca de 320 doenças silenciosas e tratáveis, desenvolvidas na primeira infância. 

Mau uso de dados dos clientes pode render multa de R$ 50 milhões às farmácias

Mau uso de dados dos clientes pode render multa de R$ 50 milhões às farmácias

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A partir deste mês, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entra em uma nova fase e as sanções previstas, que variam de advertência à multa de até R$ 50 milhões, terão fiscalização mais intensa, revelou o R7. Grupo Raia Drogasil foi multado recentemente em R$ 572 mil pelo Procon de Mato Grosso com base na nova lei.

A Consciência da Qualidade

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A Qualidade é percebida como função que viabiliza e define o sistema continuado das ações de melhoria da qualidade. Este sistema faz parte de um processo contínuo de verificação e correção de produtos e processos, tem uma função estratégica na organização.

Patentes por medicamentos gera conflito entre 29 países

Patentes por medicamentos na Antártida gera conflito entre 29 países

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A busca por novos medicamentos, a partir da fauna e flora da Antártida, tem sido motivo de racha entre 29 países. Isso tem acontecido, pois, o acordo vigente que veta a exploração de recursos daquele território gelado não prevê regras claras para a prospecção biológica, segundo matéria divulgada na Folha S.Paulo.

14 mil pacientes podem ficar sem medicamento após decisão da Justiça

14 mil pacientes podem ficar sem medicamento após decisão da Justiça

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Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou à Justiça a suspensão de uma liminar que autorizava o cultivo de cannabis sativa por meio da Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (Abrace). A entidade, localizada em João Pessoa, Paraíba, possui um laboratório e utiliza a erva para a produção de medicamentos à base de óleos derivados da planta, que atendem a mais de 14 mil famílias com pacientes que tratam de epilepsia, mal de Parkinson, autismo, entre outras doenças.

Auditoria como ferramenta de gerenciamento organizacional

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Inicialmente, vamos colocar em discussão o que se encontra implícito no processo de auditoria. Para isso, vamos recordar a origem da palavra auditor. No português, segundo o Dicionário Michaellis, vem do latim auditore, aquele que ouve, ouvinte; em inglês, to audit, nos leva a um conceito mais abrangente, já que significa ajustar, corrigir, certificar. Dessa forma, podemos pensar que em uma prática onde possa existir correção, deve existir erro. Imaginar falhas sem apontar culpados parece uma tarefa impossível. Talvez por isso, temos o grande desafio de desmistificar um instrumento tão útil de tomada de decisões.

Rússia disponibiliza novo medicamento para tratamento da Covid-19

Rússia disponibiliza novo medicamento para tratamento da Covid-19

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Na primeira quinzena de junho, a Rússia deverá disponibilizar seu primeiro medicamento aprovado para o tratamento do novo coronavírus (Covid-19). A substância é um antiviral, registrado com o nome Avifavir, que poderá ser usado na terapia de pacientes infectados pelo vírus. A informação foi divulgada pela agência Reuters e confirmada pelo chefe do Fundo de Investimento Direto da Rússia (RDIF, em sigla original), Kirill Dmitriev.

Ministério da Saúde lança plano de incentivo à Pesquisa Clínica no Brasil

Ministério da Saúde lança plano de incentivo à Pesquisa Clínica no Brasil

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Em 2020, o Ministério da Saúde (MS) pretende aumentar a capacidade de desenvolvimento de pesquisas clínicas em território nacional. O plano prevê novos resultados e métodos com inovadoras tecnologias para a prevenção, tratamento e o diagnóstico o de doenças. Intitulado Plano de Ação de Pesquisa Clínica no Brasil, o projeto reflete a preocupação da pasta e, aparentemente, demonstra ter a intenção de proporcionar aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) melhorias em terapias.

Novas informações sobre o farmacêutico que sabotou a vacina

Novas informações sobre o farmacêutico que sabotou a vacina

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A imprensa norte-americana identificou o farmacêutico preso sob suspeita de danificar doses de vacina contra a Covid-19 em um hospital de Wisconsin, nos Estados Unidos. O nome dele é Steven Brandenburg, de 46 anos, revelou a CNN. Porém, o motivo da sabotagem ainda é uma incógnita.

O medicamento que como antídoto, tem salvado milhares nos EUA

O medicamento que como antídoto, tem salvado milhares nos EUA

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Na primeira vez que Nathan teve uma overdose, ele tinha 19 anos e estava cercado por sua família. Ninguém sabia o que fazer.

"Foi por oximorfona", um poderoso analgésico opioide, uma droga semissintética, disse Nathan Smiddy (foto) à BBC News Mundo, o serviço de notícias em espanhol da BBC.

"É como se alguém apertasse o botão de repente, e você ficasse no escuro. Mas digo isso agora, porque, naquele momento, não me dei conta de nada", lembra Smiddy, natural do Estado americano do Tennessee que hoje mora na Califórnia e acaba de completar 30 anos.

Ele teve sorte: os serviços de emergência chegaram a tempo. A luz voltou. Continuava vivo.

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Mas Smiddy teve uma segunda overdose tempos depois. Usou fentanil, outro opioide com efeito analgésico e anestésico, e heroína.

Dessa vez, foi salvo por alguém que imediatamente identificou o que estava acontecendo com ele e tinha em mãos a naloxona, uma droga que reverte rapidamente as overdoses de opioides.

Essa segunda chance que teve, além dos vários amigos mortos, o fizeram refletir sobre como estava levando sua vida.

Hoje, Smiddy faz parte do batalhão de voluntários espalhados pelos Estados Unidos que diariamente sai às ruas para educar sobre opioides, ensinar a identificar quando alguém está sofrendo uma overdose e distribuir — e administrar se necessário — o antídoto entre a população em risco.

O antídoto

Mais de 100 mil pessoas morrem a cada ano nos Estados Unidos por overdose, 80 mil delas por uso de opioides, segundo os dados mais recentes do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde (NCHS), número que aumentou 850% em duas décadas.

Os opioides são compostos frequentemente prescritos para tratar dor. Embora altamente viciantes, são comumente usados, e seu uso para fins não terapêuticos também é generalizado, devido à sensação de euforia que causam.

Enquanto as autoridades debatem e traçam estratégias para conter o vício crescente, também estão adotando medidas para a "mitigação de danos" — como se diz no jargão médico.

A "mitigação de danos" consiste na distribuição e administração da já mencionada naloxona, um medicamento genérico que o Instituto Nacional de Abuso de Drogas define como um "antagonista opioide".

Ela bloqueia os produtos químicos da família dessas substâncias (heroína, oxicodona, morfina e fentanil, entre outros) e os impede de aderir aos receptores do sistema nervoso.

Trata-se, portanto, de um antídoto que, se administrado a tempo, reverte completamente os efeitos de uma overdose de opioides, ao passo que "praticamente não tem efeito" em pessoas que não tomaram essas substâncias, destaca a Organização Mundial da Saúde.

Na maioria dos países, seu acesso é restrito a profissionais de saúde, e sua disponibilidade continua limitada, embora em alguns, como Austrália, Canadá, Itália ou Reino Unido, esteja disponível gratuitamente.

Nos Estados Unidos, esse medicamento pode ser adquirido em farmácias, tanto na versão injetável (por R$ 16) quanto em spray nasal, um kit de duas doses comercializado sob o nome de Narcan (R$ 255).

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Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) o descrevem como "um medicamento com o poder de salvar vidas" que "pode ser usado por qualquer pessoa sem treinamento ou autorização médica".

Por esse motivo, também é distribuído gratuitamente entre policiais, socorristas, associações comunitárias e organizações que trabalham com moradores de rua e outras populações em risco, por meio de programas estaduais.

Na Califórnia, é possível encontrá-lo nas escolas e, em breve, estará disponível nas bibliotecas públicas.

Há também máquinas de venda automática com a droga em prisões do condado de Los Angeles para aqueles que já cumpriram suas penas.

Isso porque os ex-detentos fazem parte do grupo de risco: entre janeiro de 2019 e junho de 2020, metade dos que morreram após deixar a prisão foram vítimas de overdose de opioides, segundo a Secretaria Estadual de Serviços de Saúde.

Em meados de outubro, o Projeto de Distribuição de Naloxona do Departamento de Serviços de Saúde da Califórnia (DHCS, na sigla em inglês) já havia entregue 1,5 milhão de unidades, com as quais as autoridades afirmam ter evitado mais de 100 mil overdoses. Uma iniciativa com um orçamento de US$ 52 milhões (R$ 270 milhões), entre recursos estaduais e federais.

'Introduza-o no nariz e pressione'

Uma das organizações que recebem naloxona para distribuição direta é a New PATH (Parents for Addiction Treatment and Healing ou Pais para Tratamento e Cura de Vícios, em tradução livre).

Ali, trabalha Nathan Smiddy, que, por sua atuação, é também conhecido como Narcan Nate.

Ele sai para fazer "trabalho de campo" quatro ou cinco dias por semana, muitas vezes com a Humanity Showers, uma ONG que fornece banhos para pessoas em situação de rua em San Diego. "Distribuo dois ou três kits por pessoa, às vezes quatro", explica, lamentando que muitas vezes eles acabam muito rápido.

Mas Smiddy não se limita a entregar as caixas. Primeiro, ensina como identificar uma overdose. São sintomas que não esquece.

"A cabeça dele estava completamente caída", ele descreve um caso. "O cara nem a sentia. Sua pele estava azulada, suas pupilas estavam contraídas, muito pequenas, e ele estava com dificuldade para respirar. Era uma respiração esporádica, ele estava sufocando. Estava por um triz", lembra.

Estes são, um a um, os sinais de envenenamento por opioides, de acordo com o site do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). E os passos a seguir para quem os presencia são:

  • Ligue para o número do serviço de emergência;
  • Administre naloxona, se disponível;
  • Tente manter a pessoa acordada e respirando;
  • Deite-a de lado para evitar que ela sufoque;
  • Fique com ela até a chegada da equipe de emergência.

"Insira-o no nariz e aperte", Smiddy diz àqueles que instrui sobre o uso do Narcan. "Repita o procedimento depois de três minutos. A essa altura, você já terá ligado para o 911. Continue usando o medicamento até a pessoa voltar a si", diz ele, seguindo as instruções das autoridades de saúde.

"Ofereço treinamento individual, a pais com filhos que usam opioides regularmente... A todos que nos procuram", explica.

Questionado se sabe quantas pessoas com overdose conseguiu salvar, Smiddy responde: "Ressuscitamos pessoas toda semana. É como ressuscitar alguém que não sabe que está morrendo".

Visitas como a de Narcan Nate são frequentes no acampamento que pessoas que vivem nas ruas formaram no bairro de Van Nuys, em Los Angeles.

Uma equipe do Departamento de Serviços de Saúde analisa a situação em cada barraca, oferece sanduíches e café e explica como usar o Narcan.

"Começamos a normalizá-lo. Como kits de primeiros socorros, alimentos, roupas... tratamos isso como parte dos cuidados que prestamos", diz Shoshanna Scholar, diretora de mitigação de danos e trabalho comunitário do Departamento de Serviços de Saúde do condado de Los Angeles, em entrevista ao jornal americano Los Angeles Times.

"Todos os dias vejo uma ambulância chegar e levar alguém embora", diz Robert, que mora em uma barraca perto da estação de metrô North Hollywood. "Acontece com muita frequência. É de partir o coração", diz ele, reconhecendo o trabalho dos profissionais de saúde e voluntários.

Apesar disso, nem todos aprovam a estratégia de distribuição de naloxona. Críticos argumentam que isso pode tornar os viciados em opioides mais propensos a correr riscos.

Esse também é o argumento defendido por aqueles que se opõem aos chamados centros de prevenção de overdose ou injeção supervisionada, como o de Nova York, o primeiro autorizado por um governo local nos Estados Unidos.

Aos críticos, Smiddy, que está "limpo" há três anos após consumir opioides e todo tipo de substância "intensa" por oito, diz:

"Tudo o que a naloxona faz é permitir que as pessoas vivam. Você não pode mudar sua vida se estiver morto. É uma questão de compaixão e empatia."

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