ICTQ Matérias +Lidas do site

Pesquisadores da Unicamp estudam eficácia de antibiótico contra obesidade

Pesquisadores da Unicamp estudam eficácia de antibiótico contra obesidade

| 5794 views

Fármaco originalmente desenvolvido para tratar infecções bacterianas apresentou a capacidade de turbinar o metabolismo e amenizar o ganho de peso induzido por uma dieta rica em gordura, revelou a Agência Fapesp. O estudo foi conduzido na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e os resultados foram publicados na revista Science Advances.

Farmacêuticos orientam sobre os perigos do Minoxidil para bebês e pets

Farmacêuticos orientam sobre os perigos do Minoxidil para bebês e pets

| 5772 views

Usado, topicamente, para o tratamento e prevenção da alopecia androgênica, em homens e em mulheres, o Minoxidil também tem sido indicado para preenchimento de barba e sobrancelhas (uso off-label). Mas nem sempre foi assim: na década de 1970, o medicamento oral foi destinado à hipertensão, no entanto, com mais efeitos colaterais.

Coronavírus: Laboratório Aché adia expansão de fábrica

Coronavírus: Laboratório Aché adia expansão de fábrica

| 5768 views

Motivada pela crise sanitária e econômica provocada pela Covid-19, a farmacêutica Aché, uma das maiores do País, anunciou que foi adiada a expansão de sua unidade fabril no Complexo Industrial Portuário de Suape, em Cabo de Santo Agostinho (PE).

Laboratório brasileiro investe R$ 200 milhões para dobrar produção

Laboratório brasileiro investe R$ 200 milhões para dobrar produção

| 5768 views

A indústria farmacêutica Apsen anunciou que planeja dobrar a produção com aporte de R$ 200 milhões nos próximos cinco anos. Atualmente, a empresa tem em seu portfólio 50 medicamentos e para 2020 o faturamento deverá chegar a R$ 1 bilhão, alta de cerca de 20% no comparativo com o ano passado, informou o Valor Econômico. Nos planos, o lançamento do primeiro psicobiótico no País.

Medicamentos avaliados em R$ 600 mil são furtados de farmácia hospitalar

Medicamentos avaliados em R$ 600 mil são furtados de farmácia hospitalar

| 5763 views

Duas doses do medicamento Spinraza, que custam R$ 600 mil (R$ 300 mil cada), foram furtadas da farmácia do Hospital da Criança, em Rio Branco (AC). O fármaco, que é utilizado para o tratamento de Atrofia Muscular Espinhal (AME), seria usado por duas crianças: Maria Eduarda, de 10 anos, e o primo dela, Otávio Yankee Moura, de 1 ano e 4 meses. Devido ao desaparecimento do produto, os dois pacientes tiveram a terapia suspensa.

Anvisa orienta farmácias sobre cuidados na aplicação de testes nas farmácias

Anvisa orienta farmácias sobre cuidados na aplicação de testes

| 5763 views

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou ontem (11/1) nota técnica com orientações destinadas às farmácias sobre os riscos de exposição ao novo coronavírus (Sars-CoV-2) para equipes e clientes das farmácias. O destaque vai para os procedimentos em relação aos testes rápidos, que já estão sendo aplicados há meses.

Recebimento de receitas em farmácias por conexão remota é aprovado

Recebimento de receitas em farmácias por conexão remota é aprovado

| 5756 views

Foi aprovado um Projeto de Lei (PL) que determina que farmácias e drogarias possam receber receitas médicas por meio de conexão remota, ou seja, por e-mail, WhatsApp, aplicativos ou por outro meio disponibilizado. Por enquanto, a medida foi autorizada pela Câmara Municipal de Juiz de Fora, Minas Gerais, mas ainda necessita ser sancionada pelo prefeito Antônio Almas (PSDB) para ser implementada naquela cidade.

Fiocruz aponta maior eficácia de medicamento injetável contra HIV

Fiocruz aponta maior eficácia de medicamento injetável contra HIV

| 5747 views

Um estudo clínico internacional pioneiro coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) constatou que a utilização do fármaco Cabotegravir injetável a cada oito semanas tem eficácia superior às doses diárias do Truvada na prevenção da infecção pelo HIV. Pesquisa pode indicar novos caminhos para o controle da Aids.

O medicamento que como antídoto, tem salvado milhares nos EUA

O medicamento que como antídoto, tem salvado milhares nos EUA

| 5747 views

Na primeira vez que Nathan teve uma overdose, ele tinha 19 anos e estava cercado por sua família. Ninguém sabia o que fazer.

"Foi por oximorfona", um poderoso analgésico opioide, uma droga semissintética, disse Nathan Smiddy (foto) à BBC News Mundo, o serviço de notícias em espanhol da BBC.

"É como se alguém apertasse o botão de repente, e você ficasse no escuro. Mas digo isso agora, porque, naquele momento, não me dei conta de nada", lembra Smiddy, natural do Estado americano do Tennessee que hoje mora na Califórnia e acaba de completar 30 anos.

Ele teve sorte: os serviços de emergência chegaram a tempo. A luz voltou. Continuava vivo.

Receba nossas notícias por e-mailCadastre aqui seu endereço eletrônico para receber nossas matérias

Mas Smiddy teve uma segunda overdose tempos depois. Usou fentanil, outro opioide com efeito analgésico e anestésico, e heroína.

Dessa vez, foi salvo por alguém que imediatamente identificou o que estava acontecendo com ele e tinha em mãos a naloxona, uma droga que reverte rapidamente as overdoses de opioides.

Essa segunda chance que teve, além dos vários amigos mortos, o fizeram refletir sobre como estava levando sua vida.

Hoje, Smiddy faz parte do batalhão de voluntários espalhados pelos Estados Unidos que diariamente sai às ruas para educar sobre opioides, ensinar a identificar quando alguém está sofrendo uma overdose e distribuir — e administrar se necessário — o antídoto entre a população em risco.

O antídoto

Mais de 100 mil pessoas morrem a cada ano nos Estados Unidos por overdose, 80 mil delas por uso de opioides, segundo os dados mais recentes do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde (NCHS), número que aumentou 850% em duas décadas.

Os opioides são compostos frequentemente prescritos para tratar dor. Embora altamente viciantes, são comumente usados, e seu uso para fins não terapêuticos também é generalizado, devido à sensação de euforia que causam.

Enquanto as autoridades debatem e traçam estratégias para conter o vício crescente, também estão adotando medidas para a "mitigação de danos" — como se diz no jargão médico.

A "mitigação de danos" consiste na distribuição e administração da já mencionada naloxona, um medicamento genérico que o Instituto Nacional de Abuso de Drogas define como um "antagonista opioide".

Ela bloqueia os produtos químicos da família dessas substâncias (heroína, oxicodona, morfina e fentanil, entre outros) e os impede de aderir aos receptores do sistema nervoso.

Trata-se, portanto, de um antídoto que, se administrado a tempo, reverte completamente os efeitos de uma overdose de opioides, ao passo que "praticamente não tem efeito" em pessoas que não tomaram essas substâncias, destaca a Organização Mundial da Saúde.

Na maioria dos países, seu acesso é restrito a profissionais de saúde, e sua disponibilidade continua limitada, embora em alguns, como Austrália, Canadá, Itália ou Reino Unido, esteja disponível gratuitamente.

Nos Estados Unidos, esse medicamento pode ser adquirido em farmácias, tanto na versão injetável (por R$ 16) quanto em spray nasal, um kit de duas doses comercializado sob o nome de Narcan (R$ 255).

publicidade inserida(https://ictq.com.br/pos-graduacao/pos-graduacao-em-farmacia-clinica-e-prescricao-farmaceutica-2-46a)

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) o descrevem como "um medicamento com o poder de salvar vidas" que "pode ser usado por qualquer pessoa sem treinamento ou autorização médica".

Por esse motivo, também é distribuído gratuitamente entre policiais, socorristas, associações comunitárias e organizações que trabalham com moradores de rua e outras populações em risco, por meio de programas estaduais.

Na Califórnia, é possível encontrá-lo nas escolas e, em breve, estará disponível nas bibliotecas públicas.

Há também máquinas de venda automática com a droga em prisões do condado de Los Angeles para aqueles que já cumpriram suas penas.

Isso porque os ex-detentos fazem parte do grupo de risco: entre janeiro de 2019 e junho de 2020, metade dos que morreram após deixar a prisão foram vítimas de overdose de opioides, segundo a Secretaria Estadual de Serviços de Saúde.

Em meados de outubro, o Projeto de Distribuição de Naloxona do Departamento de Serviços de Saúde da Califórnia (DHCS, na sigla em inglês) já havia entregue 1,5 milhão de unidades, com as quais as autoridades afirmam ter evitado mais de 100 mil overdoses. Uma iniciativa com um orçamento de US$ 52 milhões (R$ 270 milhões), entre recursos estaduais e federais.

'Introduza-o no nariz e pressione'

Uma das organizações que recebem naloxona para distribuição direta é a New PATH (Parents for Addiction Treatment and Healing ou Pais para Tratamento e Cura de Vícios, em tradução livre).

Ali, trabalha Nathan Smiddy, que, por sua atuação, é também conhecido como Narcan Nate.

Ele sai para fazer "trabalho de campo" quatro ou cinco dias por semana, muitas vezes com a Humanity Showers, uma ONG que fornece banhos para pessoas em situação de rua em San Diego. "Distribuo dois ou três kits por pessoa, às vezes quatro", explica, lamentando que muitas vezes eles acabam muito rápido.

Mas Smiddy não se limita a entregar as caixas. Primeiro, ensina como identificar uma overdose. São sintomas que não esquece.

"A cabeça dele estava completamente caída", ele descreve um caso. "O cara nem a sentia. Sua pele estava azulada, suas pupilas estavam contraídas, muito pequenas, e ele estava com dificuldade para respirar. Era uma respiração esporádica, ele estava sufocando. Estava por um triz", lembra.

Estes são, um a um, os sinais de envenenamento por opioides, de acordo com o site do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). E os passos a seguir para quem os presencia são:

  • Ligue para o número do serviço de emergência;
  • Administre naloxona, se disponível;
  • Tente manter a pessoa acordada e respirando;
  • Deite-a de lado para evitar que ela sufoque;
  • Fique com ela até a chegada da equipe de emergência.

"Insira-o no nariz e aperte", Smiddy diz àqueles que instrui sobre o uso do Narcan. "Repita o procedimento depois de três minutos. A essa altura, você já terá ligado para o 911. Continue usando o medicamento até a pessoa voltar a si", diz ele, seguindo as instruções das autoridades de saúde.

"Ofereço treinamento individual, a pais com filhos que usam opioides regularmente... A todos que nos procuram", explica.

Questionado se sabe quantas pessoas com overdose conseguiu salvar, Smiddy responde: "Ressuscitamos pessoas toda semana. É como ressuscitar alguém que não sabe que está morrendo".

Visitas como a de Narcan Nate são frequentes no acampamento que pessoas que vivem nas ruas formaram no bairro de Van Nuys, em Los Angeles.

Uma equipe do Departamento de Serviços de Saúde analisa a situação em cada barraca, oferece sanduíches e café e explica como usar o Narcan.

"Começamos a normalizá-lo. Como kits de primeiros socorros, alimentos, roupas... tratamos isso como parte dos cuidados que prestamos", diz Shoshanna Scholar, diretora de mitigação de danos e trabalho comunitário do Departamento de Serviços de Saúde do condado de Los Angeles, em entrevista ao jornal americano Los Angeles Times.

"Todos os dias vejo uma ambulância chegar e levar alguém embora", diz Robert, que mora em uma barraca perto da estação de metrô North Hollywood. "Acontece com muita frequência. É de partir o coração", diz ele, reconhecendo o trabalho dos profissionais de saúde e voluntários.

Apesar disso, nem todos aprovam a estratégia de distribuição de naloxona. Críticos argumentam que isso pode tornar os viciados em opioides mais propensos a correr riscos.

Esse também é o argumento defendido por aqueles que se opõem aos chamados centros de prevenção de overdose ou injeção supervisionada, como o de Nova York, o primeiro autorizado por um governo local nos Estados Unidos.

Aos críticos, Smiddy, que está "limpo" há três anos após consumir opioides e todo tipo de substância "intensa" por oito, diz:

"Tudo o que a naloxona faz é permitir que as pessoas vivam. Você não pode mudar sua vida se estiver morto. É uma questão de compaixão e empatia."

Participe também: Grupo de WhatsApp e Telegram para receber notícias farmacêuticas

Pesquisadores encontram ligação entre Covid-19 e distúrbios cerebrais

Pesquisadores encontram ligação entre Covid-19 e distúrbios cerebrais

| 5744 views

Pesquisa da University College London (UCL), da Inglaterra, revelou que o novo coronavírus pode provocar complicações neurológicas graves como inflamação cerebral, danos nos nervos, AVC e casos de delírio. Em algumas situações, o problema no cérebro foi o primeiro e único sintoma do paciente. Problemas cerebrais parecidos foram observados depois da gripe espanhola.

Rede de farmácias amplia negócios e vai abrir 500 vagas

Rede de farmácias amplia negócios e vai abrir 500 vagas

| 5726 views

A Panvel continua com seu projeto de expansão da rede de farmácias e acaba de anunciar que deverá abrir novas 500 vagas de empregos em diferentes cidades de Santa Catarina (SC), sendo 200 ainda este ano e outras 300 em 2021. A maioria das vagas é para farmacêuticos e balconistas.

Medicamento para diabetes pode causar complicações em pacientes com Covid-19

Medicamento para diabetes pode causar complicações em pacientes com Covid-19

| 5710 views

Pesquisadores do Brigham and Women’s Hospital, dos Estados Unidos, levantaram a hipótese de que pacientes diabéticos que usam medicamentos para baixar a glicose podem ter risco aumentado de complicações quando contraem a Covid-19, revelou o site Medical Xpress. A pesquisa foi publicada na American Association of Clinical Endocrinologists Clinical Case Reports.

Voltar

Contatos

WhatsApp: (11) 97216-0740
E-mail: faleconosco@ictq.com.br

HORÁRIOS DE ATENDIMENTO

Segunda a quinta-feira: das 08h às 17h
Sexta-feira: das 08h às 16h (exceto feriados)

Quero me matricular:
CLIQUE AQUI

Endereço

Escritório administrativo - Goiás

Rua Engenheiro Portela nº588 - 5º andar - Centro - Anápolis/GO 

CEP: 75.023-085

ictq enfermagem e mec
 

Consulte aqui o cadastro da instituição no Sistema e-MEC

PÓS-GRADUAÇÃO - TURMAS ABERTAS