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STF declara inconstitucional lei estadual que dava descontos para idosos em farmácias

STF declara inconstitucional lei estadual que dava descontos para idosos em farmácias

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O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional a lei 3.452/01 do Rio de Janeiro, que obriga as farmácias e drogarias daquele Estado a conceder descontos de até 30% para consumidores com mais de 60 anos. Em sessão, que aconteceu na sexta-feira (18/12), a maioria dos ministros, por sete votos contra três, decidiu que o dispositivo dessa legislação contraria as normas federais que estabelecem a regulação do setor.

Pandemia impulsiona setor e farmácias buscam expansão com oferta de ações

Pandemia impulsiona setor e farmácias buscam expansão com oferta de ações

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A crise econômica ocasionada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19) atingiu diversos setores, contudo, essa situação também impulsionou o crescimento dos serviços essenciais: segmento que as farmácias fazem parte. Em junho de 2020, muitas redes começaram um movimento de captação na Bolsa de Valores, em decorrência do alto interesse de investidores, que foi impulsionado por tempos de juros zero em território nacional.

Denúncia: médicos foram demitidos por não prescrever cloroquina

Denúncia: médicos foram demitidos por não prescrever cloroquina

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Um escândalo acaba de entrar para o epicentro da discussão envolvendo a hidroxicloroquina e cloroquina, pois, profissionais de saúde alegam ter sido demitidos por não terem prescrito os medicamentos, que, inclusive, não têm eficácia comprovada contra o novo coronavírus (Covid-19). A informação foi divulgada por meio do G1.

Coronavírus: farmacêuticos são voluntários para testar vacina

Coronavírus: farmacêuticos são voluntários para testar vacina

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Começou nesta semana o processo de seleção de profissionais de saúde voluntários para testar a vacina que está sendo coordenado pelo Instituto Butantan, parceiro da empresa chinesa Sinovac Biotech para a fase 3 dos ensaios clínicos. Os testes serão realizados em 12 centros, localizados em quatro estados e no Distrito Federal. Os farmacêuticos que desejarem participar devem acessar a plataforma pelo site do Governo do Estado de São Paulo para se inscrever.

Covid-19 causa danos no pulmão por mais de três meses

Covid-19 causa danos no pulmão por mais de três meses

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Cientistas das universidades de Oxford e Sheffield, no Reino Unido, revelaram, por meio de um estudo publicado hoje (01/12), que o novo coronavírus (Covid-19) pode provocar danos pulmonares por mais de três meses após a infecção, embora os exames convencionais não possam detectá-los.

Farmacêutico – Protagonista ou figurante?

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Depois de 11 anos formado em Farmácia e já ter passado por diversos ramos da atividade, deparo com um cenário bastante diferente daquele que vivi enquanto estudante. Os tempos eram meio sombrios e me atormentava o fato de não saber como seria a minha profissão quando concluísse o curso. Mas, algo dentro de mim prospectava uma esperança de dias melhores para a classe farmacêutica, e inquietava-me a mente com tamanha curiosidade.

Urgente: sem oxigênio, pacientes morrem de Covid-19 nos hospitais de Manaus

Urgente: sem oxigênio, pacientes morrem de Covid-19 nos hospitais de Manaus

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Hospitais em Manaus (AM) estão ficando sem o abastecimento de oxigênio, levando muitos pacientes que estão hospitalizados a óbito. Em diversos veículos de comunicação, profissionais de saúde estão dando informações sobre o caso. Segundo o portal Diário 24h de Notícias (D24am), na manhã de hoje (14/01), ao menos sete pessoas internadas em unidades de terapia intensiva (UTI) morreram devido à ausência do gás. Além disso, no Hospital e Pronto-Socorro (HPS) Platão Araújo, onde há diversas pessoas internadas, o estoque não deverá durar até amanhã (15/01).

Anvisa: Adeus às normas obsoletas e aos custos desnecessários

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) comemora seus 20 anos de atuação com avanços relacionados à melhoria da qualidade regulatória, o que gera significativa redução de custos para o setor. Por isso, a Agência vem direcionando ações pontuais para sistematizar os processos voltados à simplificação administrativa e desburocratização de processos. Para entender a extensão disso, vale citar que a revisão de uma única norma do órgão pode gerar uma redução da carga administrativa para o setor regulado de mais de R$ 750 mil por ano.

Dengue: Takeda vai lançar vacina contra doença no Brasil

Takeda deve lançar vacina contra dengue no Brasil

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Ampliando sua atuação no Brasil, a indústria farmacêutica japonesa Takeda pretende lançar uma vacina contra a dengue, até o começo de 2022, em território nacional. Para isso, a companhia aguarda a aprovação do pedido de registro do seu novo imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O pedido foi feito em junho deste ano. 

Quase 50% dos americanos acreditam que vacinas podem gerar autismo

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Pesquisa realizada pela consultoria americana Gallup Poll apresentou dados alarmantes sobre a importância das vacinas nos Estados Unidos. Segundo o levantamento, na última década, quase metade da população (46%) não tem certeza sobre os benefícios que a vacinação traz à saúde. Além disso, essa mesma porcentagem de pessoas tem dúvidas se a medida preventiva pode ocasionar o autismo em crianças. Apenas 10% afirmam ter certeza de que a vacinação não gera esse transtorno do sistema nervoso.

Primeiro caso: grávida transmitiu coronavírus para bebê no útero

Primeiro caso: grávida transmitiu coronavírus para bebê no útero

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Um novo estudo divulgado por pesquisadores franceses já começou a repercutir em todo o mundo. Isso porque os médicos daquele país afirmam que foi comprovado o primeiro caso de transmissão do novo coronavírus (Covid-19) entre uma gestante e seu bebê ainda no útero.

Aplicativo persegue cada passo do consumidor dentro da farmácia

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“Isso não é uma invasão de privacidade?”, pergunta a contadora de Belo Horizonte (MG), Fátima Barbosa, ao ser indagada sobre uma nova tecnologia aplicada às farmácias. A solução possibilita aos fabricantes e varejistas uma análise detalhada do comportamento do consumidor dentro da loja, em tempo real, contemplando dados como número de visitantes expostos, engajamento médio do cliente, a frequência de retorno e a taxa de conversão – proporção entre o número de pessoas que foram expostas à promoção avaliada e de quem realmente comprou o produto. O lado intrigante dessa tecnologia é que basta o consumidor entrar na farmácia com um smartphone no bolso, que ele passa a ser monitorado automaticamente.

O medicamento que como antídoto, tem salvado milhares nos EUA

O medicamento que como antídoto, tem salvado milhares nos EUA

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Na primeira vez que Nathan teve uma overdose, ele tinha 19 anos e estava cercado por sua família. Ninguém sabia o que fazer.

"Foi por oximorfona", um poderoso analgésico opioide, uma droga semissintética, disse Nathan Smiddy (foto) à BBC News Mundo, o serviço de notícias em espanhol da BBC.

"É como se alguém apertasse o botão de repente, e você ficasse no escuro. Mas digo isso agora, porque, naquele momento, não me dei conta de nada", lembra Smiddy, natural do Estado americano do Tennessee que hoje mora na Califórnia e acaba de completar 30 anos.

Ele teve sorte: os serviços de emergência chegaram a tempo. A luz voltou. Continuava vivo.

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Mas Smiddy teve uma segunda overdose tempos depois. Usou fentanil, outro opioide com efeito analgésico e anestésico, e heroína.

Dessa vez, foi salvo por alguém que imediatamente identificou o que estava acontecendo com ele e tinha em mãos a naloxona, uma droga que reverte rapidamente as overdoses de opioides.

Essa segunda chance que teve, além dos vários amigos mortos, o fizeram refletir sobre como estava levando sua vida.

Hoje, Smiddy faz parte do batalhão de voluntários espalhados pelos Estados Unidos que diariamente sai às ruas para educar sobre opioides, ensinar a identificar quando alguém está sofrendo uma overdose e distribuir — e administrar se necessário — o antídoto entre a população em risco.

O antídoto

Mais de 100 mil pessoas morrem a cada ano nos Estados Unidos por overdose, 80 mil delas por uso de opioides, segundo os dados mais recentes do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde (NCHS), número que aumentou 850% em duas décadas.

Os opioides são compostos frequentemente prescritos para tratar dor. Embora altamente viciantes, são comumente usados, e seu uso para fins não terapêuticos também é generalizado, devido à sensação de euforia que causam.

Enquanto as autoridades debatem e traçam estratégias para conter o vício crescente, também estão adotando medidas para a "mitigação de danos" — como se diz no jargão médico.

A "mitigação de danos" consiste na distribuição e administração da já mencionada naloxona, um medicamento genérico que o Instituto Nacional de Abuso de Drogas define como um "antagonista opioide".

Ela bloqueia os produtos químicos da família dessas substâncias (heroína, oxicodona, morfina e fentanil, entre outros) e os impede de aderir aos receptores do sistema nervoso.

Trata-se, portanto, de um antídoto que, se administrado a tempo, reverte completamente os efeitos de uma overdose de opioides, ao passo que "praticamente não tem efeito" em pessoas que não tomaram essas substâncias, destaca a Organização Mundial da Saúde.

Na maioria dos países, seu acesso é restrito a profissionais de saúde, e sua disponibilidade continua limitada, embora em alguns, como Austrália, Canadá, Itália ou Reino Unido, esteja disponível gratuitamente.

Nos Estados Unidos, esse medicamento pode ser adquirido em farmácias, tanto na versão injetável (por R$ 16) quanto em spray nasal, um kit de duas doses comercializado sob o nome de Narcan (R$ 255).

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Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) o descrevem como "um medicamento com o poder de salvar vidas" que "pode ser usado por qualquer pessoa sem treinamento ou autorização médica".

Por esse motivo, também é distribuído gratuitamente entre policiais, socorristas, associações comunitárias e organizações que trabalham com moradores de rua e outras populações em risco, por meio de programas estaduais.

Na Califórnia, é possível encontrá-lo nas escolas e, em breve, estará disponível nas bibliotecas públicas.

Há também máquinas de venda automática com a droga em prisões do condado de Los Angeles para aqueles que já cumpriram suas penas.

Isso porque os ex-detentos fazem parte do grupo de risco: entre janeiro de 2019 e junho de 2020, metade dos que morreram após deixar a prisão foram vítimas de overdose de opioides, segundo a Secretaria Estadual de Serviços de Saúde.

Em meados de outubro, o Projeto de Distribuição de Naloxona do Departamento de Serviços de Saúde da Califórnia (DHCS, na sigla em inglês) já havia entregue 1,5 milhão de unidades, com as quais as autoridades afirmam ter evitado mais de 100 mil overdoses. Uma iniciativa com um orçamento de US$ 52 milhões (R$ 270 milhões), entre recursos estaduais e federais.

'Introduza-o no nariz e pressione'

Uma das organizações que recebem naloxona para distribuição direta é a New PATH (Parents for Addiction Treatment and Healing ou Pais para Tratamento e Cura de Vícios, em tradução livre).

Ali, trabalha Nathan Smiddy, que, por sua atuação, é também conhecido como Narcan Nate.

Ele sai para fazer "trabalho de campo" quatro ou cinco dias por semana, muitas vezes com a Humanity Showers, uma ONG que fornece banhos para pessoas em situação de rua em San Diego. "Distribuo dois ou três kits por pessoa, às vezes quatro", explica, lamentando que muitas vezes eles acabam muito rápido.

Mas Smiddy não se limita a entregar as caixas. Primeiro, ensina como identificar uma overdose. São sintomas que não esquece.

"A cabeça dele estava completamente caída", ele descreve um caso. "O cara nem a sentia. Sua pele estava azulada, suas pupilas estavam contraídas, muito pequenas, e ele estava com dificuldade para respirar. Era uma respiração esporádica, ele estava sufocando. Estava por um triz", lembra.

Estes são, um a um, os sinais de envenenamento por opioides, de acordo com o site do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). E os passos a seguir para quem os presencia são:

  • Ligue para o número do serviço de emergência;
  • Administre naloxona, se disponível;
  • Tente manter a pessoa acordada e respirando;
  • Deite-a de lado para evitar que ela sufoque;
  • Fique com ela até a chegada da equipe de emergência.

"Insira-o no nariz e aperte", Smiddy diz àqueles que instrui sobre o uso do Narcan. "Repita o procedimento depois de três minutos. A essa altura, você já terá ligado para o 911. Continue usando o medicamento até a pessoa voltar a si", diz ele, seguindo as instruções das autoridades de saúde.

"Ofereço treinamento individual, a pais com filhos que usam opioides regularmente... A todos que nos procuram", explica.

Questionado se sabe quantas pessoas com overdose conseguiu salvar, Smiddy responde: "Ressuscitamos pessoas toda semana. É como ressuscitar alguém que não sabe que está morrendo".

Visitas como a de Narcan Nate são frequentes no acampamento que pessoas que vivem nas ruas formaram no bairro de Van Nuys, em Los Angeles.

Uma equipe do Departamento de Serviços de Saúde analisa a situação em cada barraca, oferece sanduíches e café e explica como usar o Narcan.

"Começamos a normalizá-lo. Como kits de primeiros socorros, alimentos, roupas... tratamos isso como parte dos cuidados que prestamos", diz Shoshanna Scholar, diretora de mitigação de danos e trabalho comunitário do Departamento de Serviços de Saúde do condado de Los Angeles, em entrevista ao jornal americano Los Angeles Times.

"Todos os dias vejo uma ambulância chegar e levar alguém embora", diz Robert, que mora em uma barraca perto da estação de metrô North Hollywood. "Acontece com muita frequência. É de partir o coração", diz ele, reconhecendo o trabalho dos profissionais de saúde e voluntários.

Apesar disso, nem todos aprovam a estratégia de distribuição de naloxona. Críticos argumentam que isso pode tornar os viciados em opioides mais propensos a correr riscos.

Esse também é o argumento defendido por aqueles que se opõem aos chamados centros de prevenção de overdose ou injeção supervisionada, como o de Nova York, o primeiro autorizado por um governo local nos Estados Unidos.

Aos críticos, Smiddy, que está "limpo" há três anos após consumir opioides e todo tipo de substância "intensa" por oito, diz:

"Tudo o que a naloxona faz é permitir que as pessoas vivam. Você não pode mudar sua vida se estiver morto. É uma questão de compaixão e empatia."

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