Pesquisadores estão usando fibras de seda, especialmente a de aranha, como trilhos para guiar a regeneração de nervos lesionados. Em modelos pré-clínicos, esses fios funcionam como uma via interna para que as células de suporte (Schwann) e os axônios cresçam na direção certa e fechem o gap entre as pontas do nervo. Em 2023, equipes da Universidade de Oxford e da MedUni Vienna mostraram que tubos de seda, combinando seda de bicho-da-seda e de aranha, ajudaram a reparar grandes perdas de nervo em animais, com migração “surpreendentemente rápida” das células por meio do implante. A ideia agora avança para a clínica com startups dedicadas a transformar o conceito em produto cirúrgico.