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SUS amplia tratamento para Parkinson e demência com a inclusão da rivastigmina

SUS amplia tratamento para Parkinson e demência com a inclusão da rivastigmina

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O Ministério da Saúde vai oferecer o medicamento rivastigmina pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para pessoas com Parkinson e demência, ampliando o tratamento dessas doenças na rede pública. O anúncio ocorreu na quinta-feira (28), durante a 11ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), onde foi pactuada a responsabilidade do financiamento e aquisição do medicamento já ofertado no SUS.

De tabu a tendência: como os homens estão aderindo à reposição de testosterona

De tabu a tendência: como os homens estão aderindo à reposição de testosterona

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Se na Antiguidade clássica as estátuas dos deuses gregos representavam o ideal de um corpo másculo, hoje as redes sociais espelham, de post em post, o que homens devem buscar para manter a beleza, a força e a juventude. E, por trás das fotos de gente sarada e feliz, não raro reside um atalho do qual nossos antepassados não dispunham: a fórmula — quase mágica, na visão de alguns entusiastas — está na versão sintética de um hormônio naturalmente fabricado pelo organismo, a testosterona. Isolada e descrita em 1935, é ela que confere as características masculinas típicas, embora também seja produzida, em menor escala, pelo corpo feminino. A partir do momento em que demonstraram suas propriedades anabolizantes e conseguiram reproduzi-la em laboratório, tornou-se uma arma perigosa no circuito das academias, com uma clientela disposta a arriscar a saúde em busca de músculos robustos.

Ozempic reforça padrão magro, mas questiona moralidade do emagrecimento, afirma pesquisadora

Ozempic reforça padrão magro, mas questiona moralidade do emagrecimento, afirma pesquisadora

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Tem se tornado corriqueiro nas redes sociais que se comente o emagrecimento repentino de celebridades associando a perda de peso a medicamentos como Ozempic, a injeção de semaglutida que regula hormônios do apetite. A tal "cara de Ozempic", com bochechas ocas e olhos fundos, virou adjetivo para pessoas como Ariana Grande, Ice Spice e até Carlos Bolsonaro.

Brasil avança na regulamentação de terapias psicodélicas e cannabis medicinal

Brasil avança na regulamentação de terapias psicodélicas e cannabis medicinal

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Maria Felícia, de 79 anos, tinha problemas circulatórios, formigamento constante nas mãos e um sono entrecortado, que prejudicava sua saúde. Há dois anos, todos os sintomas sumiram. Belén Maria tem um filho TDAH com relatos de acessos de raiva. Por quatro meses, ele passou a viver em equilíbrio. Amine Kilson, aos 93 anos, sofria de catatonia por conta da demência e do Alzheimer e, em apenas 15 dias, voltou à vida e passou a interagir com sua família. Divulgados nas redes sociais, estes são três dos cerca de 121 mil pacientes brasileiros que, em julho de 2025 — de acordo com o Panorama Nacional do Setor Associativo da Maconha Medicinal — estão desafiando a medicina convencional ao aliviarem suas enfermidades com o uso da cannabis medicinal ou de drogas psicotrópicas classificadas como proibidas.

Anvisa estabelece novo modelo de inspeção para fabricantes de medicamentos sintéticos

Anvisa estabelece novo modelo de inspeção para fabricantes de medicamentos sintéticos

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Anvisa informa que, em breve, serão iniciadas as Inspeções de Pré-Qualificação (IPQs) para fabricantes de medicamentos sintéticos.  A IPQ é uma ferramenta de avaliação otimizada, baseada em critérios de risco, prevista na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 823/2023. Seu objetivo é avaliar se uma determinada empresa é capaz de cumprir, de forma consistente, os requisitos exigidos para registro e pós-registro de medicamentos.

Pesquisa aponta que pós-graduados recebem quase o dobro do salário

Pesquisa aponta que pós-graduados recebem quase o dobro do salário

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Com o crescimento do número de brasileiros com ensino superior completo e o aumento na oferta de cursos nos últimos anos, o Brasil observa uma mudança no mercado de trabalho. Segundo um levantamento feito pelo economista Naercio Menezes Filho, pesquisador do Insper, o rendimento médio de quem vai além da graduação chega a R$ 11.539 — quase o dobro de quem apenas concluiu o ensino superior (R$ 6.160).

Os números mostram que cursar a graduação ainda traz ganhos. O rendimento de quem terminou os estudos no ensino médio é de R$ 2.655. Mas a diferença salarial entre os dois níveis de instrução encolheu: em 2001, era de 2,5 vezes e, agora, de 2,3 vezes. A mudança não é à toa. No início dos anos 2000, o país tinha apenas 6% da população com ensino superior completo. Hoje, essa fatia está em 20%.

— Até 2011, você tinha 10% das pessoas adultas com ensino superior. Quem tinha ensino superior, tinha diferencial de salário mais alto e maiores possibilidades de progressão na carreira. Mas, a partir daí, começam a aumentar as matrículas nas universidades, e o diferencial começa a cair em relação ao ensino médio. O que começa a aumentar é a pós-graduação — diz Naercio, lembrando que 1% da população concluiu essa etapa no país: — É importante pensar o mercado de trabalho como uma corrida entre tecnologia e educação. Quando a tecnologia aumenta, vai requerendo mais qualificação, e o salário sobe. Quando a oferta educacional aumenta, o salário cai.

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‘Lifelong learning’
Marcelo Neri, economista da FGV, avalia que os ganhos dos pós-graduados vão além do salário e incluem maiores chances de ocupação, formalidade e benefícios. Para ele, a escassez de mão de obra gera uma espécie de “prêmio educacional” para quem consegue chegar aos níveis de estudo demandados pelo mercado. Ele pondera que esta nova realidade requer que o profissional continue a estudar mesmo depois de conquistar uma vaga, o chamado "lifelong learning":

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— Você não estuda para depois trabalhar, você trabalha e estuda, e a pós-graduação está no meio desse processo de conciliar trabalho e estudo.

Essa nova dinâmica já foi incorporada aos processos seletivos. Na Subsea 7, empresa de serviços de engenharia submarina para a indústria de energia, a pós-graduação é considerada diferencial na hora da contratação, principalmente em cargos gerenciais, de finanças e engenharia.

— São pessoas mais bem equipadas para tomar decisões e trazer potenciais soluções para problemas complexos. Hoje se fala muito nas organizações sobre a necessidade de o profissional se manter aprendendo continuamente e estar sempre se capacitando. A gente vê valor nisso — diz Alessandra Nogueira, diretora de RH da empresa.

A empresa oferece programa de educação continuada, no qual patrocina até 50% do valor dos cursos de pós, mestrado e doutorado para funcionários selecionados.

No caso da Nestlé, há incentivo à capacitação e oferta de recursos internos para o desenvolvimento profissional. A empresa oferece o programa Talent Hub, no qual o profissional pode escolher o tipo de curso e área e escolher entre formações de curta duração ou de longa duração, como uma pós-graduação.

— A pós-graduação e outras formações mostram o quanto o candidato é comprometido com o desenvolvimento constante nos estudos. Acreditamos no conceito de lifelong learning, e encorajamos — diz Izabel Azevedo, diretora de Talento e Cultura da Nestlé.

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Disposição

Essa disposição para voltar para a sala de aula é citada pelo pró-reitor da FGV, Antonio Freitas, como um traço comum dos estudantes da pós-graduação:

— Pessoas já muito bem colocadas no mercado, até diretores de empresas, buscam o mestrado e o doutorado profissional. Está cheio de alunos em posições boas, mas querem adquirir base para seu crescimento. A pós passou a ter diferencial significativo.

Essa capacidade de continuar a aprender é considerada uma vantagem na seleção de candidatos, diz Laís Vasconcelos, gerente da consultoria de recrutamento Robert Half. Ela afirma que o importante é seguir em atualização, seja por meio de pós ou cursos livres.

No Ibmec, houve aumento em 2024 na procura pela pós-graduação presencial. A maior demanda está em programas executivos, voltados a diretores e CEOs, sobretudo MBAs nas áreas de tecnologia, como IA, data science e big data aplicados a negócios.

— O aluno da pós-graduação busca capacitação maior do ponto de vista técnico. Ele quer ter acesso a conhecimentos e práticas que não teve na graduação e que são conhecimentos que vão possibilitar ter promoção ou mudar de carreira, conseguir um cargo com salário mais alto — explica Paula Steban, diretora de ensino do Ibmec.

De acordo com a universidade, em 2024, a busca pelos cursos ligados a tecnologia cresceu quase 60%.

Transformação digital
Para Patricia Suzuki, diretora de Recursos Humanos da Redarbor, grupo dono da Catho, a valorização da pós-graduação está ligada ao aumento da complexidade dos cargos, impulsionado pela transformação digital, que exige profissionais mais qualificados, e que torna a especialização um diferencial competitivo:

— Isso não significa a desvalorização do ensino superior, mas a elevação do nível de exigência em função da competitividade do mercado.

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Depoimentos
‘Os planos de carreira para pessoas que têm especialização são muito melhores’
Matheus Viug, de 30 anos, é historiador. Em 2024, concluiu o mestrado profissional em Ensino de História. A motivação foi a vontade de seguir estudando e o efeito positivo no desenvolvimento profissional. Para ele, instituições de ensino de maior prestígio dão prioridade a profissionais especializados e isso acaba sendo um diferencial no mercado de trabalho:

— Nas melhores escolas e universidades, não existe espaço para quem não busca se desenvolver academicamente. Postos de trabalho considerados ‘de elite’ exigem profissionais mais qualificados.

‘Fiz a pós, estou concluindo o mestrado e já tenho nos meus planos uma ideia para o doutorado’
Servidora pública do Rioprevidência desde 2010, Bárbara Rodrigues, de 49 anos, é dentista e tem pós-graduação em Recursos Humanos. Ela entrou no serviço público para um cargo de especialista em previdência social e conta que, no órgão em que atua, pessoas com doutorado podem ter aumento na remuneração de até 40%.

— Essa melhoria na renda é uma maneira de fazer com que nós continuemos a nos especializar e desenvolver profissionalmente. Eu fiz a pós, estou concluindo o mestrado e já tenho nos meus planos uma ideia para o doutorado. E, quando fazemos isso, desenvolvemos também pesquisas na área e mais conhecimento — conta.

‘Título foi um diferencial para chegar ao meu cargo e me deu vantagem em relação aos concorrentes’
A engenheira química com mestrado Thaiane Nolasco, de 35 anos, avalia que a pós-graduação foi fundamental em sua trajetória profissional e que abriu caminho para que ela tenha conquistado hoje melhor remuneração. Na avaliação dela, o mercado de engenharia tem dado sinais de valorização para pesquisa e desenvolvimento, e profissionais com especialização são mais requisitados.

— O título que eu tenho foi um diferencial para chegar ao meu cargo. Isso me fez ter vantagem em relação aos demais concorrentes porque eu conseguia dominar certas técnicas que a maioria não consegue — afirma.

Os planos de carreira para pessoas que têm especialização são muito melhores, com possibilidade de uma remuneração melhor.

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Raia Drogasil lidera ranking e setor farmacêutico avança com foco em eficiência e capilaridade

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As grandes redes de varejo farmacêutico faturaram R$ 103,14 bilhões no ano passado, alta de 14,2% em relação a 2023. Já o número de unidades das associadas cresceu 8,17%, somando 11.244 lojas em dezembro. Os dados, divulgados pela Associação Brasileira das Redes de Farmácia e Drogarias (Abrafarma), reforçaram o desempenho resiliente do varejo farmacêutico brasileiro, embora indiquem uma desaceleração ante o crescimento de 17% no período anterior.

Terapia CAR-T não aumenta risco de novos tumores, aponta pesquisa internacional

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Uma pesquisa publicada em janeiro na revista científica Nature medicine trouxe uma descoberta importante sobre a segurança da terapia celular CAR-T, um dos avanços mais promissores no tratamento de cânceres hematológicos. De acordo com os pesquisadores, não há evidências de que essa abordagem inovadora cause cânceres secundários, refutando preocupações levantadas anteriormente.

Anvisa aprova medicamento inovador para doença rara

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Anvisa aprova registro de medicamento inovador contra doença rara Medicamento é utilizado para tratamento de crianças e jovens com AADC, condição debilitante e potencialmente fatal A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do produto de terapia gênica Upstaza (eladocageno exuparvoveque).

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