ICTQ Matérias +Lidas do site

Assuntos Regulatórios na Cadeia Logística

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Com a globalização e o desenvolvimento da economia brasileira o setor de logística cresceu nestes últimos anos no país.

A logística do setor médico hospitalar farmacêutico acompanhou este crescimento e teve um salto significativo devido ao fortalecimento da indústria nacional, com o advento dos medicamentos genéricos e também através da abertura comercial possibilitando a entrada de novas marcas no mercado médico hospitalar.

Pfizer avança com novo medicamento para tratamento da obesidade

Pfizer avança com novo medicamento para tratamento da obesidade

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A Pfizer está avançando nos estudos com uma pílula para perda de peso, numa tentativa da farmacêutica de entrar no mercado multibilionário de medicamentos para obesidade e se recuperar da estagnação pós-pandemia. A pílula é projetada para imitar os efeitos da injeção de semaglutida , vendida como Wegovy e Ozempic. Embora o Ozempic seja um medicamento com uso aprovado para diabetes tipo 2, é muito usado de forma off-label (finalidade diferente da bula) para o emagrecimento.

Nova injeção de insulina semanal é tão eficaz quanto a diária revela estudo

Nova injeção de insulina semanal é tão eficaz quanto a diária revela estudo

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Pesquisa publicada no New England Journal of Medicine e apresentada na Reunião anual da Associação Europeia para o Estudo do Diabetes (EASD) mostrou que uma nova classe de insulina, que está em fase final de testes, injetada uma vez por semana é tão eficaz e segura quanto as tradicionais injeções diárias de insulina para o controle do açúcar no sangue.

Surto de virose no litoral paulista reforça importância do farmacêutico clínico

Surto de virose no litoral paulista reforça importância do farmacêutico clínico

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Na primeira semana do ano de 2025 as cidades do litoral de São Paulo, principalmente a Baixada Santista e o Litoral Norte, sofrem com um surto de virose (principalmente por norovírus) e com cerca de 38 praias impróprias para banho. Isso tem causado um aumento muito significativo na procura por atendimento farmacêutico e por medicamentos para alívio de sintomas como diarreia, náuseas e vômitos, cólicas abdominais, febre e mal-estar geral.

Revisão da Qualidade do Produto fortalece controle e aprimora processos na indústria farmacêutica

Revisão da Qualidade do Produto fortalece controle e aprimora processos na indústria farmacêutica

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Muito além de um relatório exigido pela legislação sanitária, a Revisão da Qualidade do Produto (RQP) representa uma oportunidade estratégica de aprimoramento contínuo na indústria farmacêutica. A prática, prevista no Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 658/2022, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é essencial para garantir a consistência dos processos e a conformidade dos medicamentos ao longo do seu ciclo de vida.

Losartana lidera vendas entre medicamentos genéricos no Brasil

Losartana lidera vendas entre medicamentos genéricos no Brasil

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A losartana potássica figura em primeiro lugar no ranking dos medicamentos genéricos mais vendidos no Brasil. Ele é indicado para o tratamento e controle da hipertensão (além de alguns casos de insuficiência cardíaca). O levantamento é da IQVIA Brasil sobre os dez medicamentos genéricos mais vendidos no País em abril deste ano. Na lista estão losartana, dipirona sódica, hidroclorotiazida, nimesulida, tadalafila, enalapril, simeticona, sildenafila, atenolol e sinvastatina.

No relatório divulgado durante a 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) revela que o Brasil possui uma taxa de pacientes hipertensos superior à média global, que varia entre 30% e 40%. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a hipertensão afeta mais as mulheres (54%).

No entanto, essa prevalência pode ser ainda maior para ambos os gêneros, já que o índice considerado normal anteriormente – igual a 120/80mmHg (em milímetros de mercúrio) ou 12 por 8 (em centímetros de mercúrio) – está sendo revisto pelas novas diretrizes da Sociedade Europeia de Cardiologia. Com isso, a pressão ideal passa a ser de 12 por 7 (ou 120/70 mmHg).

O medicamento losartana é um anti-hipertensivo classificado como Bloqueador dos Receptores da Angiotensina II (BRAs), devido a sua ação capaz de reduzir a pressão arterial, impedindo a constrição das artérias, possibilitando a circulação do sangue no corpo humano. A substância prolonga a vida ao controlar a pressão alta e prevenir infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Segundo a farmacêutica, mestre em Farmacologia, coordenadora e professora acadêmica do ICTQ – Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico, Juliana Cardoso, a losartana potássica, é considerada de primeira linha no tratamento da hipertensão, principalmente em suas fases iniciais, além de ser utilizada na terapia de insuficiência cardíaca, entre outras indicações.

Como o medicamento previne infarto e AVC?

“A Angiotesina II é produzida pelo organismo para manter o equilíbrio orgânico, entretanto, quando sua quantidade e produção aumentam, fato que pode acontecer durante o processo natural de envelhecimento, a hipertensão pode aparecer. Como a losartana bloqueia a ação do receptor dessa substância, ela é considerada como um medicamento de ação preventiva, pois, ao controlar a pressão, também previne o infarto e o AVC”, comenta Juliana.

A hipertensão é uma doença crônica, e se a losartana for indicada para seu tratamento, ela deve ser de uso contínuo. Entretanto, alguns pacientes com hipertensão arterial precisam de mais de um medicamento para controle. Por exemplo, se houver a indicação da losartana, a prescrição pode incluir hidroclorotiazida, nifedipina ou anlodipino, entre outros.

A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo.  Sendo um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. 

Segundo dados do Ministério da Saúde, o problema é herdado dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, como os hábitos de vida. No Brasil, 388 pessoas morrem por dia por hipertensão, e sabe-se que a incidência é maior na raça negra, em diabéticos e com o aumento da idade.

Alguns fatores de risco são:

  • Fumo;
  • Consumo de bebidas alcoólicas;
  • Obesidade;
  • Estresse;
  • Elevado consumo de sal;
  • Níveis altos de colesterol;
  • Falta de atividade física.

Automedicação

A losartana é considerada uma medicação de baixo custo e é comercializada por vários laboratórios e disponibilizada pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Apesar dos bons efeitos do medicamento, é importante lembrar que seu uso deve ser prescrito por um médico e orientado pelo farmacêutico. Em entrevista ao portal do ICTQ, o então coordenador de saúde da Coordenadoria de Assistência Farmacêutica do Estado de São Paulo, Victor Hugo Costa Travassos da Rosa, fez um alerta sobre os riscos relacionados à automedicação.

“É uma prática que pode levar até a morte. Consumir um medicamento sem orientação médica ou farmacêutica é uma atitude perigosa. A pessoa deve sempre procurar se informar com médicos ou farmacêuticos”, destacou.

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Vale ressaltar ainda que, como qualquer outro medicamento, a losartana pode apresentar efeitos colaterais e tem contraindicações. “Seu uso deve ser evitado em casos de pacientes que tenham função hepática prejudicada, gravidez, problemas renais, entre outros, portanto, conferir a bula e ter a prescrição do médico e a orientação do farmacêutico é fundamental para o uso da terapia”, ressalta Juliana.

Há outros medicamentos para tratar a hipertensão arterial, entre eles estão:

  • Hidroclorotiazida (Diurético tiazídico)
  • Enalapril (Inibidor da Enzima Conversora de Angiotensina (ECA))
  • Captopril (Inibidor da ECA)
  • Atenolol (Beta-bloqueador)
  • Anlodipina (Antagonista de canais de cálcio)
  • Olmesartana (Bloqueadores dos receptores AT1 de angiotensina II (BRA))
  • Valsartana (Antagonista de Receptor de Angiotensina II)
  • Irbesartana (Antagonista específico irreversível dos receptores da angiotensina II (subtipo AT1))
  • Candesartana (BRA)
  • Telmisartana (Bloqueador específico dos receptores da angiotensina II, tipo AT1)
  • Nifedipino (Bloqueadores dos canais de cálcio)
  • Anlodipino (Bloqueadores dos canais de cálcio)

Incompatibilidade com outros medicamentos - A losartana não pode ser usada junto com Captopril ou Enalapril, que também são inibidores da enzima conversora de angiotensina.

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Efeitos colaterais da losartana

Como toda medicação, a losartana pode trazer alguns efeitos colaterais, como eventualmente:

  • Angioedema (embora seja muito raro)
  • Um pouco de tosse seca (embora a tosse seja mais comum nos pacientes que usam, por exemplo, Captopril e Enalapril)
  • Hipotensão (pressão baixa)
  • Superdose (menos de 2%), mas - quando ocorrem - o principal efeito é elevar o potássio no sangue e trazer prejuízos, como arritmia.

 

Como deve ser feita a prescrição?

Medir a pressão regularmente é a única maneira de diagnosticar a hipertensão. Pessoas acima de 20 anos de idade devem medir a pressão ao menos uma vez por ano. Se houver casos de pessoas com pressão alta na família, deve-se medir no mínimo duas vezes por ano.

“A losartana não pode ser usada sem prescrição médica e costuma ser administrada uma ou duas vezes ao dia. A dose mínima é de 25 miligramas e, a máxima, 100 miligramas ao dia. Deve-se evitar consumo durante as refeições e manter a administração sempre nos mesmos horários”, finaliza Juliana.

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Pesquisadores descobrem nova variante do HIV combinando subtipos predominantes no Brasil

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Um estudo liderado por pesquisadores do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, ligado à Universidade Federal da Bahia e vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Hupes-UFBA/Ebserh) descobriu uma nova variante do vírus HIV (vírus causador da Aids) em circulação do Brasil. A nova cepa combina genes de dois subtipos do HIV, predominantes no Brasil, foi encontrada na Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Anvisa emite alerta sobre riscos de medicamentos agonistas GLP-1 em pacientes que serão submetidos a anestesia ou sedação profunda

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AAnvisa emitiu um alerta sobre o risco do uso de medicamentos agonistas GLP-1 em pacientes que serão submetidos a anestesia ou sedação profunda. O alerta refere-se aos seguintes medicamentos: semaglutida (Ozempic, Rybelsus, Wegovy), liraglutida (Saxenda, Victoza), liraglutida + insulina degludeca (Xultophy), lixisenatida (Soliqua), tirzepatida (Mounjaro) e dulaglutida (Trulicity).

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