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Indústrias investem recursos milionários em medicamentos biológicos

Indústrias investem recursos milionários em medicamentos biológicos

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Considerados a nova fronteira da inovação da indústria farmacêutica mundial nas últimas décadas, os medicamentos biológicos têm atraído investimentos vultosos dos laboratórios. Resultados positivos especialmente em doenças autoimunes e oncológicas têm gerado otimismo com as novas tecnologias.

Anvisa aprova medicamento do ‘kit intubação’

Anvisa aprova medicamento do ‘kit intubação’

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Bloqueador neuromuscular injetável, de uso hospitalar, utilizado na sedação para intubação de pacientes acometidos de Covid-19, foi aprovado nesta terça-feira (30/3) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Hypera tem queda de 26% no lucro no primeiro trimestre

Hypera tem queda de 26% no lucro no primeiro trimestre

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A Hypera Pharma, uma das maiores farmacêuticas da América Latina, divulgou queda de quase 26% no lucro líquido do primeiro trimestre sobre o mesmo período do ano passado, fechando em R$ 238,2 milhões, um desempenho abaixo do esperado pelo mercado, segundo levantamento da agência Reuters. No mesmo período de 2019 o montante fechou em R$ 321 milhões.

FDA contesta presidente dos EUA e diz que vacina pode demorar

FDA contesta presidente dos EUA e diz que vacina pode demorar

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Em discurso no Dia da Independência dos Estados Unidos, o presidente Donald Trump disse que haverá vacina para Covid-19 antes do fim do ano. A Food and Drug Administration (FDA), agência que controla alimentos e medicamentos no país, contestou e afirmou que não é possível definir que o imunizante saia ainda em 2020.

Mounjaro contrabandeado: passageiro é flagrado em aeroporto com mais de 30 canetas escondidas na cueca e nas meias

Mounjaro contrabandeado: passageiro é flagrado em aeroporto com mais de 30 canetas escondidas na cueca e nas meias

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Um passageiro foi flagrado com dezenas de canetas do medicamento Mounjaro, utilizado para emagrecimento, escondidas nas meias e na cueca, no Aeroporto de Fortaleza. Conforme Receita Federal, o caso ocorreu em janeiro deste ano, e as imagens do flagrante foram divulgadas nesta semana. Uma dose de 15 miligramas do medicamento pode chegar a R$ 1,6 mil.

Roche investe em pesquisas clínicas no Brasil

Roche investe em pesquisas clínicas no Brasil

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Com o aumento de biossimilares no mercado, a Roche Farma Brasil se prepara para enfrentar mais concorrência em território nacional. Para isso, a farmacêutica aposta em seu portfólio de inovação e pesquisas clínicas no País. De acordo com o presidente da empresa, Patrick Eckert, 2019 foi bastante positivo para a companhia. A informação foi divulgada pelo jornal Valor Econômico.

Bristol-Myers Squibb anuncia lucro 35% maior

Bristol-Myers Squibb anuncia lucro 35% maior

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O laboratório norte-americano Bristol-Myers Squibb registrou lucro líquido de US$ 1,9 bilhão (R$ 10,6 bilhões) no terceiro trimestre. O resultado é 35% superior ao US$ 1,4 bilhão (R$ 7,8 bilhões) verificado em igual período do ano anterior. Contribuiu para o resultado a aquisição da Celgene, realizada no ano passado, informou o Valor Econômico.

Mercado de medicamentos está concentrado em 64 indústrias

Mercado de medicamentos está concentrado em 64 indústrias

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Dados do Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico da Anvisa revelam que entre 224 indústrias farmacêuticas que atuam no País, 64 delas totalizaram, juntas, faturamento de R$ 74,6 bilhões em 2019, correspondendo a 86,8% do mercado, revelou a Agência Brasil. No total, naquele ano, mais de 5,3 bilhões de unidades foram comercializadas no País, com R$ 85,9 bilhões em faturamento.

Polícia desmantela esquema de venda e adulteração de suplementos alimentares fora da validade

Polícia desmantela esquema de venda e adulteração de suplementos alimentares fora da validade

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Queridinhos de frequentadores de academia de ginástica, suplementos alimentares como Whey Protein, creatina e vitaminas foram alvos de uma quadrilha de criminosos, que adulteravam a fórmula dos produtos e o prazo de validade das embalagens. É o que descobriu a investigação que levou à operação policial que prendeu cinco pessoas em São Paulo.

Greve e falta de farmacêuticos na Anvisa comprometem a inovação e a segurança da saúde nacional

Greve e falta de farmacêuticos na Anvisa comprometem a inovação e a segurança da saúde nacional

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Esta semana, empresários do setor farmacêutico apelaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o fim da greve de funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), destacando que a paralisação tem efeitos negativos significativos, como a interrupção das importações de matérias-primas e o atraso nos registros de produtos, incluindo dispositivos médicos e fármacos, o que resulta no acúmulo de serviços.

Diante do pedido, o petista disse que a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, resolveria o problema. “Só a Esther é que está com dívida com a Anvisa, mas depois do apelo que você fez, ela vai resolver”, disse Lula ao elogiar a equipe de ministros.

O problema com a utilização de recursos humanos, ou melhor, com a falta deles na Agência é questão antiga.

“Dentro desse bojo nós temos produtos para saúde, produtos de terapia avançada, são produtos que dependem de uma análise técnica para ser liberados e para isso há necessidade que o governo federal entenda que para que ele consiga levar à frente essas políticas que têm sido lançadas de fomento industrial e a política do complexo industrial da saúde deve ser com a contratação de mais farmacêuticos da Anvisa para que possa dar agilidade nas análises e assim levar ao melhor desenvolvimento do País”, fala o Coordenador de Assessoramento em Monitoramento e Avaliação do Resultado Regulatório da Anvisa e professor do ICTQ - Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico, Henrique Mansano.

Mansano reitera que percebe-se pela experiência profissional que ao investir na contratação de novos farmacêuticos na Anvisa, certamente haverá um ganho direto para o Estado brasileiro em aumentar a economia, em gerar mais empregos e, consequentemente, esse investimento em mão de obra no órgão retorna em ganhos para o país, em ganhos para a economia brasileira.

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De acordo com o fiscal de vigilância sanitária, e aprovado no concurso da Anvisa de 2024, Ramon Vieira, tem-se observado um movimento muito forte alavancado por diferentes setores da sociedade pela recomposição do quadro de pessoal da Anvisa: o setor regulado, representado principalmente por entidades e associações, parlamentares (deputados e senadores), além de algumas autoridades do próprio Executivo Federal.

“A situação é que o quadro de pessoal da Anvisa foi definido em 2004, por meio da Lei 10.871. Quando se fala no cargo finalístico da Agência, que é o Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, o órgão opera nos dias de hoje com o mesmo quantitativo definido há 20 anos. Ou seja, duas décadas depois, a Anvisa tem o mesmo contingente de Especialistas em Regulação”, afirma Vieira.

Acontece que de 2004 a 2024, houve uma explosão no desenvolvimento econômico do Brasil, com muitas empresas farmacêuticas, principalmente, atuando na área. O fiscal ressalta que o volume de demanda subiu exponencialmente. Além disso, a complexidade dos produtos e serviços ofertados também aumentou consideravelmente.

A densidade tecnológica definitivamente não é a mesma de 20 anos atrás. Com isso, se tem um número muito maior de empresas atuando agora, com produtos e serviços muito mais numerosos e complexos, ou seja, o quadro de recursos humanos não acompanhou o aumento das demandas atribuídas à Agência.

Vieira explica o impacto negativo dessa situação. Primeiramente, a Anvisa é uma autoridade reguladora sanitária de renome internacional, cuja atuação é extremamente valorizada e alinhada às demais autoridades mundiais. Ou seja, o renome existe. A Agência conseguiu implementar diversas ferramentas para modernizar os processos de trabalho, sempre em consonância com o resto do mundo, porém nos últimos tempos as coisas têm se complicado.

Além disso, há a perda gradativa de servidores. “Para se ter ideia, em 2007, a Agência tinha cerca de 2.600 profissionais. Hoje, 20 anos depois e com mais demanda, tem 1.400. Isso tem impactado a prestação de serviços para sociedade, já que esse quadro não tem sido reposto ao longo do tempo. O déficit de pessoal é tão grave que tem atrasado consideravelmente as análises de pedidos de registro de medicamentos, as fiscalizações para certificação de boas práticas (sem a qual é impossível registrar um produto), as autorizações para importação de insumos, as autorizações para desembaraço de insumos para fabricação de medicamentos, autorização para pesquisa clínica. Falta gente na Anvisa para cobrir atividades tão estratégicas”, salienta o fiscal.

Vieira prossegue dizendo que além da regulação sanitária, a Anvisa também exerce uma regulação econômica, ou seja, que se reflete na economia. O escopo abrange cerca de 23% de todo PIB brasileiro, o que segundo ele é um um número astronômico. Contudo, como o órgão está nessa situação crítica de recursos humanos, faltam profissionais para dar vazão a todas essas demandas.

Um levantamento feito pelo grupo Farma Brasil estima que entre 2022 e 2023 deixou de circular o equivalente a R$ 17 bilhões por conta das petições paradas nas filas da Anvisa. Atualmente, em 2024, a estimativa é de que existam R$ 20 bilhões. Os prazos de análise da são definidos em Lei e em regulamentos. Os prazos praticados atualmente estão muito acima dos desejados e do que é normatizado. Isso é um problema porque se tem a legalidade como princípio norteador da Agência, abrindo brecha para inúmeras ações judiciais. Inclusive, por conta dessa morosidade nas liberações, o Sindicato das Indústrias de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) ingressou com uma ação judicial ontem (quarta-feira, 14/08) contra a Anvisa.

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Além de todas as perdas econômicas que o enfraquecimento da Anvisa proporciona, o fiscal reitera que quem sai perdendo, acima de tudo, é a população, que precisa esperar cada vez mais para o lançamento de produtos farmacêuticos no mercado.

Outro ponto a se destacar é que a Anvisa faz parte de uma iniciativa do Governo Federal chamada Complexo Econômico-Industrial em Saúde (CEIS). Ele basicamente é uma estratégia adotada pelo Governo para alavancar a inovação na área da saúde e estimular a produção nacional, fazendo com que o Brasil dependa cada vez menos do mercado internacional na saúde.

“A pandemia mostrou o quanto isso é importante! O grande problema é que com essa deficiência de pessoas, a Anvisa acabará atrasando os prazos das empresas farmacêuticas, prejudicando consideravelmente o investimento maciço que o governo tem feito no CEIS. É preciso uma Agência fortalecida, em plena capacidade de expedir regulamentos, de analisar pedidos de pesquisa clínica e registro, de fiscalizar, autorizar importações etc. Sem uma Anvisa fortalecida, o CEIS está fadado ao fracasso”, aponta Vieira.

É importante pensar ainda sob a perspectiva que a Anvisa é coordenadora do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), prestando cooperação técnica e financeira aos estados e municípios. Com esse déficit grande de recursos humanos, ela não tem conseguido preparar adequadamente os demais entes federativos, que são executores diretos das ações de vigilância sanitária. Com isso, tem-se uma atuação bem mais enfraquecida dos órgãos estaduais e municipais de vigilância sanitária, que não atuam de forma tão técnica e articulada por não ter o devido apoio da Agência.

“Atualmente a Anvisa tem 128 colaboradores em cadastro de reserva, muitos farmacêuticos, para o cargo de Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, prontos para contribuírem com a Anvisa. Vai resolver os problemas? Definitivamente, não! Mas é uma luz no fim do túnel! A Anvisa precisa de muito mais gente que isso, mas o razoável é por ora se chamar esse quantitativo. A grande questão é que não há como convocar esses profissionais agora porque o quadro está completo. Apesar de completo, ele está defasado! Ultrapassado, porque foi definido há 20 anos, em outro momento da era econômica e industrial do Brasil”, diz Vieira.

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Dimed anuncia oferta de ações que podem gerar R$ 1,2 bilhão

Dimed anuncia oferta de ações que podem gerar R$ 1,2 bilhão

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O Grupo Dimed, formado pela rede de farmácias Panvel, a distribuidora de medicamentos Dimed e o laboratório farmacêutico Lifar, anunciou que seu conselho de administração aprovou oferta pública de ações que podem movimentar cerca de R$ 1,2 bilhão.

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