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Novidades no sistema de notificação da Anvisa

Novidades no sistema de notificação da Anvisa

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O Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi reformulado e, a partir de agora, as empresas têm acesso direto a algumas notificações de seus medicamentos.

Interesse de vender vacina é dos laboratórios, diz Bolsonaro

Interesse de vender vacina é dos laboratórios, diz Bolsonaro

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem (28/12) a apoiadores em seu cercadinho em Brasília que são os laboratórios que deveriam ter interesse em vender vacina contra a Covid-19 para o Brasil e que nenhum deles ainda apresentou pedido para liberação do imunizante, revelou o G1.

Como otimizar projetos de fitoterápicos para a indústria farmacêutica

Como otimizar projetos de fitoterápicos para a indústria farmacêutica

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Plantas medicinais e, consequentemente, medicamentos fitoterápicos são utilizados pelas populações há milhares de anos e, cada vez mais, a indústria farmacêutica tem percebido uma oportunidade de ganhos ao se trabalhar nesse nicho. No entanto, mesmo que algumas origens vegetais de fato sejam cientificamente viáveis para tratar doenças, também podem causar efeitos adversos no organismo humano e apresentar contraindicações. A utilização desses recursos terapêuticos precisa ser submetida a uma criteriosa análise de risco.

Greve e falta de farmacêuticos na Anvisa comprometem a inovação e a segurança da saúde nacional

Greve e falta de farmacêuticos na Anvisa comprometem a inovação e a segurança da saúde nacional

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Esta semana, empresários do setor farmacêutico apelaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o fim da greve de funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), destacando que a paralisação tem efeitos negativos significativos, como a interrupção das importações de matérias-primas e o atraso nos registros de produtos, incluindo dispositivos médicos e fármacos, o que resulta no acúmulo de serviços.

Diante do pedido, o petista disse que a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, resolveria o problema. “Só a Esther é que está com dívida com a Anvisa, mas depois do apelo que você fez, ela vai resolver”, disse Lula ao elogiar a equipe de ministros.

O problema com a utilização de recursos humanos, ou melhor, com a falta deles na Agência é questão antiga.

“Dentro desse bojo nós temos produtos para saúde, produtos de terapia avançada, são produtos que dependem de uma análise técnica para ser liberados e para isso há necessidade que o governo federal entenda que para que ele consiga levar à frente essas políticas que têm sido lançadas de fomento industrial e a política do complexo industrial da saúde deve ser com a contratação de mais farmacêuticos da Anvisa para que possa dar agilidade nas análises e assim levar ao melhor desenvolvimento do País”, fala o Coordenador de Assessoramento em Monitoramento e Avaliação do Resultado Regulatório da Anvisa e professor do ICTQ - Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico, Henrique Mansano.

Mansano reitera que percebe-se pela experiência profissional que ao investir na contratação de novos farmacêuticos na Anvisa, certamente haverá um ganho direto para o Estado brasileiro em aumentar a economia, em gerar mais empregos e, consequentemente, esse investimento em mão de obra no órgão retorna em ganhos para o país, em ganhos para a economia brasileira.

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De acordo com o fiscal de vigilância sanitária, e aprovado no concurso da Anvisa de 2024, Ramon Vieira, tem-se observado um movimento muito forte alavancado por diferentes setores da sociedade pela recomposição do quadro de pessoal da Anvisa: o setor regulado, representado principalmente por entidades e associações, parlamentares (deputados e senadores), além de algumas autoridades do próprio Executivo Federal.

“A situação é que o quadro de pessoal da Anvisa foi definido em 2004, por meio da Lei 10.871. Quando se fala no cargo finalístico da Agência, que é o Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, o órgão opera nos dias de hoje com o mesmo quantitativo definido há 20 anos. Ou seja, duas décadas depois, a Anvisa tem o mesmo contingente de Especialistas em Regulação”, afirma Vieira.

Acontece que de 2004 a 2024, houve uma explosão no desenvolvimento econômico do Brasil, com muitas empresas farmacêuticas, principalmente, atuando na área. O fiscal ressalta que o volume de demanda subiu exponencialmente. Além disso, a complexidade dos produtos e serviços ofertados também aumentou consideravelmente.

A densidade tecnológica definitivamente não é a mesma de 20 anos atrás. Com isso, se tem um número muito maior de empresas atuando agora, com produtos e serviços muito mais numerosos e complexos, ou seja, o quadro de recursos humanos não acompanhou o aumento das demandas atribuídas à Agência.

Vieira explica o impacto negativo dessa situação. Primeiramente, a Anvisa é uma autoridade reguladora sanitária de renome internacional, cuja atuação é extremamente valorizada e alinhada às demais autoridades mundiais. Ou seja, o renome existe. A Agência conseguiu implementar diversas ferramentas para modernizar os processos de trabalho, sempre em consonância com o resto do mundo, porém nos últimos tempos as coisas têm se complicado.

Além disso, há a perda gradativa de servidores. “Para se ter ideia, em 2007, a Agência tinha cerca de 2.600 profissionais. Hoje, 20 anos depois e com mais demanda, tem 1.400. Isso tem impactado a prestação de serviços para sociedade, já que esse quadro não tem sido reposto ao longo do tempo. O déficit de pessoal é tão grave que tem atrasado consideravelmente as análises de pedidos de registro de medicamentos, as fiscalizações para certificação de boas práticas (sem a qual é impossível registrar um produto), as autorizações para importação de insumos, as autorizações para desembaraço de insumos para fabricação de medicamentos, autorização para pesquisa clínica. Falta gente na Anvisa para cobrir atividades tão estratégicas”, salienta o fiscal.

Vieira prossegue dizendo que além da regulação sanitária, a Anvisa também exerce uma regulação econômica, ou seja, que se reflete na economia. O escopo abrange cerca de 23% de todo PIB brasileiro, o que segundo ele é um um número astronômico. Contudo, como o órgão está nessa situação crítica de recursos humanos, faltam profissionais para dar vazão a todas essas demandas.

Um levantamento feito pelo grupo Farma Brasil estima que entre 2022 e 2023 deixou de circular o equivalente a R$ 17 bilhões por conta das petições paradas nas filas da Anvisa. Atualmente, em 2024, a estimativa é de que existam R$ 20 bilhões. Os prazos de análise da são definidos em Lei e em regulamentos. Os prazos praticados atualmente estão muito acima dos desejados e do que é normatizado. Isso é um problema porque se tem a legalidade como princípio norteador da Agência, abrindo brecha para inúmeras ações judiciais. Inclusive, por conta dessa morosidade nas liberações, o Sindicato das Indústrias de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) ingressou com uma ação judicial ontem (quarta-feira, 14/08) contra a Anvisa.

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Além de todas as perdas econômicas que o enfraquecimento da Anvisa proporciona, o fiscal reitera que quem sai perdendo, acima de tudo, é a população, que precisa esperar cada vez mais para o lançamento de produtos farmacêuticos no mercado.

Outro ponto a se destacar é que a Anvisa faz parte de uma iniciativa do Governo Federal chamada Complexo Econômico-Industrial em Saúde (CEIS). Ele basicamente é uma estratégia adotada pelo Governo para alavancar a inovação na área da saúde e estimular a produção nacional, fazendo com que o Brasil dependa cada vez menos do mercado internacional na saúde.

“A pandemia mostrou o quanto isso é importante! O grande problema é que com essa deficiência de pessoas, a Anvisa acabará atrasando os prazos das empresas farmacêuticas, prejudicando consideravelmente o investimento maciço que o governo tem feito no CEIS. É preciso uma Agência fortalecida, em plena capacidade de expedir regulamentos, de analisar pedidos de pesquisa clínica e registro, de fiscalizar, autorizar importações etc. Sem uma Anvisa fortalecida, o CEIS está fadado ao fracasso”, aponta Vieira.

É importante pensar ainda sob a perspectiva que a Anvisa é coordenadora do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), prestando cooperação técnica e financeira aos estados e municípios. Com esse déficit grande de recursos humanos, ela não tem conseguido preparar adequadamente os demais entes federativos, que são executores diretos das ações de vigilância sanitária. Com isso, tem-se uma atuação bem mais enfraquecida dos órgãos estaduais e municipais de vigilância sanitária, que não atuam de forma tão técnica e articulada por não ter o devido apoio da Agência.

“Atualmente a Anvisa tem 128 colaboradores em cadastro de reserva, muitos farmacêuticos, para o cargo de Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, prontos para contribuírem com a Anvisa. Vai resolver os problemas? Definitivamente, não! Mas é uma luz no fim do túnel! A Anvisa precisa de muito mais gente que isso, mas o razoável é por ora se chamar esse quantitativo. A grande questão é que não há como convocar esses profissionais agora porque o quadro está completo. Apesar de completo, ele está defasado! Ultrapassado, porque foi definido há 20 anos, em outro momento da era econômica e industrial do Brasil”, diz Vieira.

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CMED define em 4,88% fator que compõe reajuste de preço de medicamentos

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A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão vinculado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), definiu que um dos índices que compõem o preço dos medicamentos ficou em 4,88%, revelou o G1. Esse ainda não é o valor real do aumento, pois falta o reajuste concorrencial, ainda não definido.

Anvisa cria painel com dados sobre medicamentos para Covid-19

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Nova ferramenta traz informações do monitoramento sobre fabricação, importação e distribuição de medicamentos utilizados no tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2). Os dados disponíveis começaram a ser coletados em meados de agosto, após a publicação do Edital de Chamamento 08/20.

Alerta sobre falsificação do medicamento Defitelio

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A Anvisa alerta os profissionais de saúde e a população para o fato de que foram identificados dois casos de falsificação do medicamento Defitelio (defibrotida), registrado no Brasil pela empresa Zodiac Produtos Farmacêuticos S/A.  

Live do ICTQ promove solidariedade entre farmacêuticos

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Na quinta-feira (07/05), o ICTQ - Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico realizou uma live, em seu canal no YouTube, com a presença do médico Drauzio Varella e outros convidados. Além de abordar temas extremamente importantes para os farmacêuticos, em meio ao estado de calamidade, ocasionado pelo novo coronavírus (Covid-19), a iniciativa também arrecadou recursos para doar refeições às pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Por que a manipulação de Ozempic e Mounjaro é uma prática ilegal

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Anúncios de medicamentos manipulados para perda de peso têm se espalhado pelas redes sociais. Usando o nome de remédios famosos como Wegovy e Mounjaro, profissionais de saúde prometem versões acessíveis das fórmulas patenteadas, mas a venda dos produtos é ilegal.

Toxicidades inerentes ao tratamento oncológico

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O farmacêutico tem papel fundamental no tratamento oncológico. Ele é responsável pela manipulação, armazenamento e dispensação dos medicamentos, além de monitorar a adesão e a eficácia. Mas não somente isso. A ele também cabe identificar e gerenciar possíveis efeitos colaterais dos medicamentos, orientar os pacientes sobre o uso correto dos medicamentos prescritos, bem como interagir com outros profissionais de saúde para garantir uma abordagem integrada e coordenada do tratamento.

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Anvisa publica nova RDC 964/2025 e reforça rigor nos estudos de degradação de medicamentos

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Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de publicar a RDC 964, de 20 de fevereiro de 2025, que estabelece os requisitos gerais para a realização dos estudos de degradação forçada em medicamentos contendo insumos farmacêuticos ativos (IFAs) sintéticos e semissintéticos (inclusive quando associados a outros IFAs) e define os parâmetros para a notificação, identificação e qualificação de produtos de degradação. 

Em parceria Histórica e curso Inédito, ICTQ e CFF unem forças para a formação de Farmacêuticos Gestores.

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Às vésperas do Dia Nacional do Farmacêutico, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) tem uma excelente notícia! Por meio de seu Programa de Educação Continuada, o conselho está credenciando instituições de ensino superior regularmente inscritas no Ministério da Educação (MEC), para divulgação dos cursos de graduação, pós-graduação lato sensu e strictu sensu destas instituições, aplicados à área farmacêutica. O objetivo é que os farmacêuticos devidamente registrados nos CRFs, que queiram fazer estes cursos, tenham direito a descontos e vantagens nas matrículas e mensalidades. O prazo para as IES interessadas vai até 31 de dezembro.

Para acessar o edital, clique aqui.

Instituto do Câncer desenvolve serviço ‘Alô Farmacêutico’

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O Instituto do Câncer de São Paulo oferece, desde outubro deste ano, o serviço Alô Farmacêutico, que visa sanar dúvidas e orientar pacientes sobre diversas questões relacionadas ao uso de medicamentos, por meio do atendimento de um profissional farmacêutico.

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