Matérias para profissionais da Indústria farmacêutica

Aprovada na União Europeia a primeira terapia gênica

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Criado em 1972 pelos cientistas americanos Theodore Friedmann e Richard Roblin, o conceito da terapia gênica consiste na troca de um gene "defeituoso" por outro normal. Para que isso seja possível, são retiradas amostras genéticas do paciente. Em seguida, o gene que carrega o DNA com defeito é isolado e se produz uma nova cópia dele sem o problema original. Esse novo gene, chamado de gene terapêutico, é, então, inserido em um vetor. Normalmente, o vetor escolhido é um vírus, organismo especializado em invadir células. Depois de injetado na célula, o novo DNA substitui o DNA defeituoso ao se integrar ao genoma celular e começa a dar ordens ao organismo. As células que receberam esse novo gene se multiplicam, perpetuando a novidade no organismo. Essa troca de DNA pode funcionar como um tratamento eficaz para doenças hereditárias — como no caso do britânico Rhys.

Desenvolvimento de Fármacos – Avanços e Perspectivas

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A descoberta e o desenvolvimento de fármacos é um processo multidisciplinar de elevada complexidade e envolve alto custo e longo prazo para execução. Além disso, novos paradigmas provenientes do avanço tecnológico freqüentemente afetam e influenciam de modo decisivo este processo.(1, 2) Considerando-se as diversas etapas envolvidas nas fases pré-clínica e clínica são necessários de 10 a 15 anos, prevalecendo uma taxa de insucesso normalmente superior a 95% e investimentos em torno de US$ 1,8 bilhões, segundo alguns estudos.(3-6).

Estabilidade Farmacêutica : uma visão crítica de dados

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O tema “estabilidade” tem um impacto crucial no desenvolvimento e comercialização de medicamentos, englobando várias fases do seu ciclo de vida. Desde a escolha racional do fármaco na fase de triagem de potenciais candidatos, seguindo mais adiante com o candidato nas etapas de préformulação e compatibilidade, formulação de lotes pilotos, lotes registro e no acompanhamento dos lotes comerciais (pós-registro). Durante todo este ciclo, a interpretação dos resultados vai depender diretamente da qualidade dos procedimentos elaborados adotados pela empresa, da confiabilidade nos padrões utilizados, da robustez dos métodos, equipamentos e da medição, como também muito importante: da capacitação da equipe.

Análise e Gerenciamento de Risco na Indústria de Medicamentos

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Toda a ação planejada pode ou não levar a um ganho ou ter uma consequência adversa. A escolha por um caminho ou outro vai depender do grau de certeza (saber o que vai ocorrer) e incerteza (não saber o que vai ocorrer). Tomar uma decisão com informações insuficientes incorre no que chamamos de risco que tem a ver com a capacidade de lidar com a incerteza e aí se entra no campo da probabilidade. O risco à saúde dá o desdobramento de todas as atividades necessárias para garantir que um produto farmacêutico tenha a segurança adequada à sua utilização. E é no campo das Boas Práticas de Fabricação que o setor vem evoluindo dentro das regulamentações das suas atividades industriais.

Métodos Cromatográficos e Espectroscópicos Aplicados à Análise de Medicamentos

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Os métodos cromatográficos apresentaram um crescimento muito acentuado na última década. Isto foi devido não apenas à diversificação das metodologias, mas também à necessidade de aplicação no estudo e separação de misturas altamente complexas de produtos a serem analisados. Paralelamente, os métodos espectroscópicos também se desenvolveram vertiginosamente, propiciando grande avanço nas técnicas de quantificação. A necessidade de se determinar concentrações cada vez menores nas matrizes em estudo e, muitas vezes compostas por misturas de componentes de elevada diversidade estrutural físico-química, impõe um grande desafio e alavanca o constante avanço no desenvolvimento destas metodologias analíticas. O atual estado da arte disponibiliza aos profissionais envolvidos nas rotinas analíticas amplas opções para o estudo de compostos e matrizes de modo a garantir alta confiabilidade nos resultados, além de rapidez, sensibilidade e seletividade a um custo relativamente baixo.

Qualidade na ind. farmacêutica

Autoinspenções e auditorias de qualidade na ind. farmacêutica

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O objetivo de uma autoinspeção é avaliar o cumprimento das BPF por parte do fabricante de produtos farmacêuticos em todos os seus aspectos de produção e de controle de qualidade no sentido de assegurar a melhoria contínua dos processos. O programa de autoinspeção serve para a detecção de falhas na implantação das BPF e recomendar um plano de ações corretivas.

Indústrias Farmacêuticas do Brasil buscam por internacionalização

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O país pode estar assistindo o nascimento das primeiras indústrias farmacêuticas multinacionais de capital 100% brasileiro. São várias as empresas que tem direcionado seus esforços e estratégias de negócios para a internacionalização de seus produtos e serviços no setor de fármacos e medicamentos. Neste primeiro momento, a América Latina é o alvo das empresas do setor, porém a Europa, África e Ásia também estão na agenda de internacionalização destas empresas.

Medicamentos Biológicos

Medicamentos Biológicos no Brasil

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Os medicamentos biológicos são produzidos a partir da purificação de fluidos biológicos e/ou tecidos de origem animal, ou por processos biotecnológicos onde células vivas mantidas em laboratório atuam como fábricas em linha de produção. Ambos os processos requerem cuidados especiais para garantia da qualidade. Produtos biológicos purificados de origem animal são produzidos por tecidos e/ou orgãos, sem que exista um controle restrito no processo de fabricação da substância farmacológica, e por isso devem ser adequadamente purificados. A produção de biológicos a partir de linhagens celulares é um processo inicialmente complexo mais bem controlado, e justamente por isso um pouco mais acessível no nível de garantia de qualidade. Contudo, não exclui a necessidade de um bom processo de purificação. Estes processos diferem substancialmente dos empregados na produção química convencional. São também exclusivos a cada produção, o que gera por vezes dificuldades e questionamentos de avaliação de segurança e eficácia.

O controle sanitário de medicamentos através do Registro

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Uma questão comumente suscitada perante o Poder Judiciário, por meio de proposições diversas, é o inconformismo das empresas com as exigências estabelecidas pelos atos regulatórios emanados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Estes atos, em alguns casos, são vistos como burocráticos, ineficazes e onerosos. Mas porque a Anvisa se coloca neste papel, se sujeitando a tal juízo? Os medicamentos trazem inestimáveis benefícios à coletividade. E isso ninguém tem dúvida. Porém, eles causam efeitos indesejáveis que os sistemas de vigilância de medicamentos devem debelar. E é isso que ninguém também pode duvidar. Isto justifica a atuação da Agência.

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