Com crescimento expressivo, os lucros da farmacêutica francesa Sanofi atingiram a marca de US$ 1,29 bilhão (R$ 6,9 bilhões) no quarto trimestre de 2020, conforme divulgou a companhia na manhã desta sexta-feira (05/02).
A alta foi 3,4 vezes superior ao desempenho obtido em 2019. Segundo a Sanofi, o resultado ocorreu devido à venda das suas ações da biotecnológica norte-americana Regeneron.
Além disso, a venda do medicamento Dupixent, usado contra asma e dermatite, também contribuiu com o impulsionamento dos lucros. O mesmo obteve uma alta de 54,2% no último trimestre de 2020.
Segundo a companhia, as vendas do medicamento obtiveram uma “demanda recorde”. Isso se deu mediante as recomendações médicas para que as pessoas se prevenissem contra a gripe durante a pandemia da Covid-19.
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Com esses indicadores a empresa reverteu o amargo prejuízo de US$ 12 milhões (R$ 2 bilhões aproximadamente) que havia registrado no final de 2019.
Os resultados superaram as expectativas dos analistas do mercado, que estimavam um lucro líquido de US$ 891 milhões (R$ 4,7 bilhões aproximadamente) no trimestre.
2021: Sanofi prevê novos indicadores positivos
No que se refere às perspectivas futuras, a Sanofi segue otimista. A companhia estima que o lucro por ação venha a crescer de 7% a 9% em 2021. Segundo a empresa, isso só não ocorrerá caso surjam acontecimentos imprevisíveis e desfavoráveis.
Para médio prazo, em 2022, a marca confirmou que a meta de expansão da margem de lucro operacional deve ficar próxima de 30% e que a empresa já está se aproximando desse percentual projetado.
A companhia também disse que vai aumentar sua meta de corte de custos em US$ 601 milhões para mais de US$ 3 bilhões (R$ 16 bilhões aproximadamente) até 2022.
Quanto à linha de produção, a Sanofi pretende reduzir os mercados maduros, como cardiovascular e diabetes, e expandir sua atuação em áreas mais atraentes, como câncer e medicamentos especiais, conforme apontou o comunicado da empresa à imprensa.
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