Pela sétima vez, a GlaxoSmithKline (GSK) liderou as classificações de acessibilidade a medicamentos de empresas farmacêuticas, em um relatório global feito pela Access to Medicine Foundation, publicado na terça-feira (26/01). Entretanto, nesse novo levantamento a companhia teve que dividir seu protagonismo com a Novartis, pois, ambas acabaram competindo pela primeira posição.
Intitulado 7º Índice de Acesso a Medicamentos, o relatório fornece um quadro detalhado da ação farmacêutica para melhorar a acessibilidade a medicamentos, vacinas e diagnósticos que salvam vidas em países de baixa e média rendas.
Para isso, a Access to Medicine Index analisou as ações de vinte entre as principais empresas farmacêuticas do mundo. Essas companhias foram avaliadas em 33 métricas que abrangem pesquisa e desenvolvimento (P&D), governança, preços e fornecimento para 106 países emergentes, com base em 82 doenças, condições e patógenos.
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Nesse sentido, essas 82 doenças, condições e patógenos foram classificados como prioridades mais críticas em relação ao acesso aos medicamentos, incluindo HIV/AIDS, malária e tuberculose, infecções e vírus emergentes, como aqueles causados por Coronavírus e Zika, bem como doenças não transmissíveis, como no caso diabetes, epilepsia e problemas cardíacos.
“O que temos tentado fazer há anos é quebrar essa visão estratégica de que P&D se destina primeiro às populações ocidentais e, depois, fica disponível para os países de baixa renda”, explicou a diretora executiva da Access to Medicine Foundation, Jayasree Iyer.
As cinco melhores
Com a GSK e a Novartis nas primeiras posições, o Top 5 deste ano seguiu com a Johnson & Johnson (J&J), ficando em terceiro lugar; já Pfizer passou para a quarta posição; seguida pela Sanofi, fechando as cinco primeiras colocações.
Análise dos tópicos
Em governança, as empresas foram analisadas com base em suas ações de incentivos para o acesso aos medicamentos, que englobam, inclusive, todo o processo de comercialização de seus produtos aos pacientes.
Já em P&D, a fundação analisa não apenas a força do pipeline das companhias e seus planos iniciais para disponibilização aos países de renda baixa e média rendas, mas também como suas iniciativas se adaptam às prioridades internacionais. Por fim, em fornecimento são avaliadas as ações das empresas farmacêuticas para levar os fármacos às populações de países emergentes.
GSK comemora
Por meio de um comunicado à imprensa, a CEO da GSK, Emma Walmsley, destacou que a companha está "encantada" por estar no topo da lista novamente. “Olhando para o futuro, continuamos fortemente empenhados em melhorar a pesquisa, o acesso e o desenvolvimento de novos medicamentos e vacinas para doenças de saúde global, em particular o HIV, a tuberculose e a malária, além de possíveis futuras pandemias e resistência antimicrobiana”, disse ela, em matéria publicada no portal Fierce Pharma.
O relatório completo, com as ações das 20 empresas farmacêuticas, pode ser acessado por meio de uma publicação disponibilizada pela Access to Medicine Foundation (veja aqui).
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