A farmacêutica japonesa Takeda chegou a um acordo no valor de US$ 2,2 bilhões para desenvolver uma vacina contra a doença de Alzheimer fabricada pela startup suíça AC Immune, num momento em que as empresas do ramo correm para investir em novos tratamentos potencialmente lucrativos para a doença.
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De acordo com o Financial Times, a vacina faz parte de uma onda de novos medicamentos que chegam ao mercado, incluindo o lecanemab, desenvolvido pela empresa japonesa Eisai, que recebeu aprovação regulatória dos EUA no ano passado.
No acordo com a Takeda, a AC Immune receberá um pagamento inicial de US$ 100 milhões, que aumentará para US$ 2,1 bilhões se os objetivos forem alcançados, bem como mais de 10% em royalties sobre qualquer venda mundial.
O grupo japonês poderia levar o produto para testes de fase 3 em estágio final, disse a AC Immune, mas a aprovação regulatória pode levar anos.
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Os primeiros testes não identificaram riscos para a segurança dos pacientes, disse Andrea Pfeifer, executivo-chefe da AC Immune. A startup, porém, não teria dados de eficácia do medicamento até que completasse um ensaio intermediário nos próximos 12 meses.
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Pfeifer disse que uma vacina poderia eventualmente ser usada para tratar pessoas antes que desenvolvessem a doença de Alzheimer.
Até 70% dos 55 milhões de pessoas com demência em todo o mundo têm Alzheimer, e espera-se que o número de afetados pela doença aumente para 139 milhões até 2050 à medida que a população envelhece.