A Medley, braço de genéricos da Sanofi no Brasil, se tornou um dos ativos mais cobiçados da indústria farmacêutica nacional, e a disputa, que já envolvia oito empresas, ganhou novos contornos com o movimento estratégico e societário da União Química. Enquanto Cimed e EMS travam a batalha mais visível, a União Química entrou no processo sob dupla pressão: disputar a compra da Medley e, ao mesmo tempo, conduzir a venda de uma fatia minoritária da própria empresa, numa reorganização que pode movimentar até R$ 3 bilhões. As ofertas giram em torno de US$ 500 milhões, embora a Sanofi ainda sustente referência próxima de US$ 1 bilhão.