O Reino Unido se tornou, na última terça-feira (09/12), o primeiro país do mundo a iniciar a vacinação contra o novo coronavírus (Covid-19), por meio de protocolos usuais de saúde pública, com o imunizante da Pfizer e da BioNTech. Em meio à iniciativa, a farmacêutica brasileira Mariane Pansera faz parte da linha de frente de profissionais que estão trabalhando, de alguma maneira, na campanha de imunização em massa da população.
A farmacêutica mora há um ano e meio em Londres, na Inglaterra, e trabalha no Saint George's, um dos sete hospitais que receberam as primeiras doses do antígeno contra o novo coronavírus. Contudo, ela afirma que ainda não sabe quando poderá tomar o imunizante.
"Eu ainda não sei quando vou receber [a vacina], pois, como esse imunizante tem algumas particularidades em relação ao armazenamento, nesta primeira semana de imunização, no hospital que eu trabalho, recebemos uma caixa que tem um pouco mais de 900 doses, então, a prioridade é para pacientes com mais de 80 anos, para aqueles que moram em casas de repouso ou para quem trabalha nessas instituições, [a prioridade] também é para profissionais que atuam na linha de frente e que têm alguma comorbidade", disse ela, em reportagem divulgada na plataforma Globoplay.
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Apesar de não ter previsão de quando poderá receber a vacina, Marina relata que fazer parte dessa ação tem sido uma experiência bastante positiva. "Poder ver que este [momento] é o início do fim, podendo fazer parte disso, é muito gratificante", afirma.
Ela completa: "Eu espero que comece [a vacinação] o quanto antes no Brasil", disse a farmacêutica, que é natural do Paraná, mas se mudou para Florianópolis, justamente, pelo objetivo de estudar Farmácia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
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