O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) revelou, hoje (15/03), que convidou o presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Marcelo Queiroga, para assumir o Ministério da Saúde (MS). Segundo o Plantão de Notícias da Globo, o médico aceitou substituir Eduardo Pazuello, com isso se torna o quarto ministro a assumir a pasta, que vive uma verdadeira dança das cadeiras desde que começou a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Segundo o portal R7, Queiroga se reuniu por cerca de 3 horas com Bolsonaro no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira (15/03). A partir desse encontro, o presidente confirmou ao veículo que "já conhecia o médico" e que ele "é seria um profissional qualificado" para assumir a pasta.
Posicionamentos do novo ministro
Vale lembrar que Queiroga tem alguns posicionamentos que não vão ao encontro de declarações e posturas do próprio presidente, pois, o médico defende o distanciamento social e não acredita em tratamento precoce para o coronavírus com o chamado “kit covid”, amplamente defendido pelo presidente e por muitos bolsonaristas.
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Além de ser presidente da SBC, o médico é especialista em cardiologia e possui doutorado em bioética por uma faculdade de Portugal. Atualmente, ele dirige o departamento de hemodinâmica e cardiologia intervencionista do Hospital Alberto Urquiza Wanderley (Unimed João Pessoa) e é médico cardiologista intervencionista no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, na Paraíba.
Dança das cadeiras
Antes do novo gestor da pasta, já passaram três ministros pelo MS em meio à pandemia, sendo eles: Eduardo Pazuello, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.
Um ponto importante é que Mandetta e Teich deixaram seus respectivos cargos após divergências a posicionamentos de Bolsonaro. Ambos também defendiam o distanciamento social e não concordavam com o uso de medicamentos sem comprovação de eficácia para combater o vírus.
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