Cartão de vacinação de Bolsonaro está sob sigilo de 100 anos

Cartão de vacinação de Bolsonaro está sob sigilo de 100 anos

O Palácio do Planalto decretou sigilo de até 100 anos sobre as informações que constam no cartão de vacinação do presidente da República, Jair Bolsonaro, inclusive, em relação às doses de imunizantes já administradas no chefe do Executivo, segundo informação publicada pela coluna do jornalista Jorge Amado, da revista Época.

De acordo com a reportagem, em resposta a um pedido da coluna por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), a Presidência alegou que os dados "dizem respeito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem" de Bolsonaro, por isso, foi imposto o sigilo sobre as informações.

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Vale lembrar que, em várias situações, o Presidente alegou que não irá tomar nenhuma vacina contra o novo coronavírus. “Eu não vou tomar vacina e ponto final. Minha vida está em risco? O problema é meu”, esbravejou Bolsonaro, durante entrevista ao Brasil Urgente, da Band, em 15 de dezembro de 2020.

Em outro momento, ele ainda ressaltou: "Eu, Jair Bolsonaro, não sou contra a vacina. Mas sou plenamente favorável a esse tratamento que nós temos no Brasil. Eu não posso falar como cidadão uma coisa e como presidente outra. Mas, como sempre, eu nunca fugi da verdade, eu te digo: eu não vou tomar vacina”.

Segundo informação do portal Diário de Pernambuco, Bolsonaro alega que já foi infectado pelo novo coronavírus, portanto, já teria desenvolvido anticorpos para combater a Covid-19, então, ele acredita que essa imunização seria desnecessária no seu caso.  

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Piadas

Ainda de acordo com o veículo, recentemente, o presidente chegou a fazer piadas com uma das vacinas, alertando ainda para possíveis efeitos colaterais do imunizante que, inclusive, foi aprovado por autoridades sanitárias internacionais, que atestaram sua eficácia e segurança.

“Na Pfizer (farmacêutica norte-americana que produziu uma das vacinas) está bem claro no contrato: nós não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral. Se você virar um chipanzé... se você virar um jacaré, é problema de você. Não vou falar outro bicho aqui para não falar besteira. Se você virar o super homem, se nascer barba em alguma mulher aí ou um homem começar a falar fino, eles não têm nada a ver com isso. Ou o que é pior, mexer no sistema imunológico das pessoas. Como você pode obrigar alguém a tomar uma vacina que não se completou a terceira fase ainda? Que está na experimental?”, questionou.

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