Veterinário vai dirigir departamento de vacinas do Ministério da Saúde

Veterinário vai dirigir departamento de vacinas do Ministério da Saúde

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, nomeou na semana passada o médico veterinário Laurício Monteiro Cruz (foto) como novo diretor do departamento de imunizações e doenças transmissíveis da pasta. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira (31/8).

A divisão é responsável por todo o programa brasileiro de vacinação, que inclui a organização do calendário de vacinas do País, as campanhas nacionais e a distribuição dos medicamentos aos Estados, assim como por acompanhar a cobertura vacinal. Estará também sob o guarda-chuva do departamento as futuras campanhas contra a Covid-19.

Laurício Monteiro Cruz é médico veterinário formado no Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Unidesc), em Goiás, e tem mestrado em prevenção e controle de doenças em animais pela Faculdade de Agronomia e Veterinária da Universidade de Brasília (UnB), conforme apurou a Reuters.

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O veterinário é servidor de carreira do Governo do Distrito Federal e ocupou a Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde do DF, sendo especializado no controle da leishmaniose. Ele entra no lugar Marcelo Wada, também formado em veterinária, mas servidor de carreira no ministério.

Segundo revelou o Estadão, Wada ocupava o cargo de forma interina desde a saída do médico infectologista Julio Croda, que deixou o cargo por divergências com o Governo no início da pandemia.

O ex-secretário nacional de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, afirmou ao Uol ser “lamentável” o “desmonte” da pasta. “Nada contra os veterinários, mas essa pessoa que colocaram para coordenar o Programa Nacional de Imunização é um veterinário sem experiência com imunização”, frisou.

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Programa vem perdendo qualidade

Apesar do Programa Nacional de Imunizações ser considerado uma referência mundial, desde 2016 a cobertura vacinal no País não tem atingido as metas, nem mesmo nas vacinas infantis obrigatórias, informou a Reuters.

Dados do Ministério da Saúde apontam que nenhuma das dez vacinas obrigatórias para menores de dois anos atingiram as metas de cobertura em 2019. Entre elas, a poliomielite, que teve cobertura de apenas 82,1% das crianças. Considerada oficialmente erradicada no Brasil desde 1994, a doença ainda exige vacinação porque o vírus ainda circula pelo mundo.

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