Após a matéria divulgada no Portal do ICTQ - Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico, o deputado federal, Leonardo Ribeiro (Solidariedade-MT), (foto), anunciou que irá substituir o Projeto de Lei (PL) 2377/20, que propõe a criação de uma linha de crédito específica, por meio dos bancos públicos, para o financiamento das mensalidades de alunos da área de saúde da rede privada de ensino superior, mas excluía do texto inicial estudantes de Farmácia da lista de universitários que seriam contemplados, caso a medida seja aprovada.
Segundo a assessoria do parlamentar, após lerem a matéria, vários alunos de Farmácia começaram a entrar em contato com o deputado nas redes sociais, cobrando um posicionamento. Devido à repercussão, Ribeiro se informou com profissionais da saúde que explicaram sobre a maneira como esses universitários também atuam na linha de frente no combate à pandemia.
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“O diálogo e a participação são a chave para uma política melhor. A partir do contato dos estudantes de Farmácia, conversamos com alguns professores e representantes da categoria e entendemos a necessidade de apresentar um novo projeto, considerando o estágio hospitalar obrigatório. Iremos apresentar um novo projeto de lei, incluindo os alunos de farmácia, para substituir o PL 2377/20. Isso é mandato participativo”, ressaltou Ribeiro, em nota enviada à equipe de jornalismo do ICTQ.
A assessoria do parlamentar ainda esclarece: "O próprio deputado não pode apresentar uma emenda ao PL anterior, então, ele vai apresentar um novo PL que será avaliado no lugar do antigo", ressalta.
Onde está o CFF?
De acordo com a assessoria de imprensa do parlamentar, não houve contato do Conselho Federal de Farmácia (CFF), antes da matéria publicada no Portal do ICTQ, no sentido de fornecer alguma informação ou orientação sobre o PL. A equipe de comunicação do deputado ainda ressalta que até tentou entrar em contato, em 2019, com a entidade de classe, mas devido às divergências de agendas não conseguiu ser atendida.
Contudo, a assessoria ressalta que, nesta quarta-feira (06/05), após a matéria divulgada no Portal do ICTQ, o gabinete do parlamentar recebeu um contato do CFF com a intenção de marcar uma agenda.
Para o fundador do ICTQ, Marcus Vinicius de Andrade, o CFF foi omisso até a divulgação da matéria veiculada por meio da equipe de jornalismo da Instituição. "Acredito que o ICTQ tem contribuído, substancialmente, com a classe farmacêutica, na medida em que mantém essa categoria informada. Nós somos o principal veículo de informação e notícias para os farmacêuticos. Nossos conteúdos não têm apenas o objetivo de informar, mas também de transformar e impactar alguns comportamentos, posicionamentos e projetos de lei, como esse, em que foi possível mudar a redação inicial da proposta”, ressalta.
Ele completa: “Na medida em que nós temos essa responsabilidade social de informar, percebemos que fomentamos uma mobilização conjunta na classe, para que seja cobrado do parlamentar, e ele possa tomar uma nova atitude, a partir de uma ação da nossa Instituição. Isso era para ser feito pelo CFF, mas acredito que a entidade fechou durante a pandemia".
A importância da imprensa
Por fim, a equipe de comunicação do deputado enfatiza que a iniciativa da imprensa é de extrema importância para o auxílio ao trabalho dos parlamentares, para que eles possam prestar um melhor e mais justo serviço à população.
"O Leonardo Ribeiro tem como uma de suas diretrizes fazer um mandato participativo, ele gosta de ter essa interação com as pessoas. Vários projetos de lei dele surgiram com sugestões que vieram das redes sociais. Neste caso, por exemplo, nós fomos procurados nas redes sociais graças à matéria publicada no Portal do ICTQ, então, a imprensa tem um papel fundamental na democracia", finalizou a assessoria do parlamentar.
Vale ressaltar que, anteriormente, à publicação da primeira matéria sobre o PL 2377/20, a assessoria do parlamentar foi procurada pela equipe de jornalismo do Portal do ICTQ, para fornecer informações sobre o tema. Apenas após a repercussão da reportagem nas redes sociais, que a redação recebeu novos esclarecimentos.
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