Covid-19: EMS estuda uso da hidroxicloroquina em pacientes com sintomas leves

Covid-19: EMS estuda uso da hidroxicloroquina em pacientes com sintomas leves

Em seu terceiro estudo clínico sobre o uso da hidroxicloroquina aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a EMS avalia a eficácia da substância em pacientes que apresentam sintomas leves da Covid-19. As outras duas pesquisas continuam em andamento.

Segundo a empresa, nesse novo estudo clínico sobre o uso da droga, a pesquisa será conduzida fora do ambiente hospitalar. O ensaio pretende avaliar a eficácia e segurança da hidroxicloroquina em pacientes ambulatoriais com diagnóstico confirmado ou suspeito de Covid-19 e tem o intuito de prevenir a hospitalização e complicações respiratórias nesse grupo.

A EMS afirmou estar fornecendo o medicamento utilizado no estudo e ter doado R$ 200 mil aos projetos de pesquisa. De acordo com o diretor médico-científico da EMS, Roberto Amazonas, o objetivo da empresa é verificar se essa intervenção consegue desafogar o sistema de saúde, prevenindo a internação.

“Será um estudo clínico randomizado controlado, aberto, multicêntrico e nacional. Nosso objetivo, com essa terceira proposta, é verificar se a medicação atua no vírus ainda no princípio da infecção. Isso nos mostrará se, com a hidroxicloroquina, conseguiremos impedir que o quadro clínico do paciente piore, evitando internações, o que será também um grande benefício diante de um cenário que pode se instalar de colapso do sistema de saúde”, sustenta Amazonas.

Para efeito dos testes, os pacientes serão divididos em dois grupos: metade deles receberá a hidroxicloroquina, enquanto a outra metade usará placebo. De acordo com o Valor Econômico, o tratamento se estenderá por sete dias, com dosagem diferente da aplicada para os outros estudos, e sem combinação com a azitromicina como é feito no caso de pacientes em estágio moderado. Segundo Amazonas disse ao jornal, os pacientes receberão treinamentos antes do início do estudo e haverá acompanhamento por telefone.

De acordo com a EMS, as primeiras análises de dados poderão ser feitas quando o ensaio atingir 33% dos pacientes e a segunda, após 66% de adesão. A conclusão será divulgada em apresentações em congressos e submetida para publicação em periódicos científicos em todo o mundo. 

A pesquisa, que já havia recebido o aval da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), será coordenada pelo Hospital Oswaldo Cruz, dentro da Coalizão Covid-19 Brasil, formada pelos hospitais Israelita Albert Einstein, HCor, Sírio Libanês, Moinhos de Vento, Beneficência Portuguesa e Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet). Cerca de 100 hospitais, públicos e privados, e 1.300 pacientes voluntários em todo o País devem ser recrutados.

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Estudos em andamento

A EMS também está apoiando a realização de outros dois estudos clínicos que já estão sendo conduzidos pela Coalizão Covid-19 Brasil, envolvendo pacientes voluntários diagnosticados com Covid-19 e com pneumonia moderada ou grave.

Essas pesquisas avaliam a eficácia e segurança do uso da hidroxicloroquina isolada ou em associação à azitromicina (antibiótico utilizado no tratamento de infecções respiratórias) no tratamento desses pacientes e contam com 40 a 60 centros de pesquisa clínica participantes em todo o País.

De acordo com a EMS, para esses projetos de pesquisa, aprovados por Conep e pela Anvisa, além de fornecer os medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina, a empresa também doará R$ 1,3 milhão. Nesse caso, serão incluídos cerca de mil pacientes, ao todo.

Resultado dos estudos da hidroxicloroquina está próximo, diz ministro

Durante visita a Manaus (AM) ontem (3/5), o ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou que os primeiros resultados das pesquisas brasileiras sobre o uso da hidroxicloroquina contra a Covid-19 sairão na próxima semana.

Endossando a aposta do governo na substância, Teich acredita que a descoberta de um medicamento eficaz no tratamento é fundamental para mudar o rumo da doença, que sobrecarga dos sistemas de saúde.

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“Semana que vem a gente já vai ter um dado preliminar, talvez já até uma conclusão. Temos um pool de quase 100 hospitais que estão trabalhando nesse programa de pesquisa. Então teremos um dado ainda preliminar, mas que pode ter uma informação melhor sobre a eficácia de medicamentos”, explicou o ministro, conforme o portal Uol.

Além da pesquisa local, Teich disse que o Brasil participa de programas mundiais com outros medicamentos. “De verdade, o que melhor poderia acontecer para gente seria surgir um remédio que funcionasse. Isso mudaria a história que a gente vive”.

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