Novo teste para coronavírus analisa 1536 amostras ao mesmo tempo

Novo teste para coronavírus analisa 1536 amostras ao mesmo tempo

Na quinta-feira (21/05), o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo (SP), divulgou a criação de um teste para o diagnóstico do novo coronavírus (Covid-19) capaz de realizar a análise de 1536 amostras ao mesmo tempo. O novo método é uma alternativa para a testagem em massa.

De acordo com informação divulgada pela unidade de saúde, esse é o primeiro exame do mundo de diagnóstico do novo coronavírus baseado em Sequenciamento de Nova Geração (NGS, sigla em inglês) com 100% de especificidade. Isso significa que o método não apresenta casos de falso-positivo.

O sistema de testagem é semelhante ao apresentado pelo teste considerado padrão ouro, o RT-PCR. A coleta da amostra é realizada por meio de hastes flexíveis estéreis (swab), em contato com a região nasal ou a saliva do paciente. O exame leva um período de, em média, três dias para ficar pronto. No entanto, o NGS tem uma capacidade de processamento 16 vezes maior. 

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O exame analisa pequenos fragmentos de DNA para identificação de doenças. Contudo, para detectar o novo coronavírus, os pesquisadores adaptaram o sistema para leitura do RNA. Segundo o hospital, o teste surge como uma alternativa mais confiável para a testagem em massa, já que a única opção no momento é o teste rápido, que apresenta uma taxa de, em média, 30% de falsos negativo.

Nesse sentido, o diretor de Inovação e Transformação Digital do Einstein, Claudio Terra, explica que o novo teste é uma solução viável em meio à pandemia: "Esse teste faz diagnóstico de forma tão apurada quanto ao 'padrão ouro' - o PCR.  O teste está 100% validado cientificamente e estamos organizando a linha de produção e já no início de junho começaremos a realizar esses testes. A grande vantagem dele é que você consegue fazer um volume de testes muito maior. Ele custará menos, será mais eficiente e poderá diagnosticar a doença no primeiro dia de infecção.", explicou ele, em entrevista à rádio CNN.

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Terra ainda ressalta que o novo teste tem um diferencial ainda mais importante que sua capacidade de processamento: "A grande questão não é nem a rapidez e sim a escalabilidade. Você consegue colocar um volume de produção muito maior que as técnicas que já conhecemos. E essa é uma inovação tecnológica de caráter mundial", esclareceu.

O Einstein explica que o teste levou um tempo de dois meses para ser desenvolvido: “O feito da equipe do Einstein, executado em tão pouco tempo, é resultado do grande investimento da organização em suas áreas de pesquisa, inovação e empreendedorismo”, finalizou Terra, em outra entrevista ao G1.

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