A farmacêutica Gabriela Cidrão virou notícia em vários veículos de imprensa no Nordeste, após salvar a vida de um paciente que entrou na farmácia com sintomas de infarto. O caso aconteceu em Fortaleza, Ceará, no início de julho deste ano.
Com 11 anos de profissão, a farmacêutica ainda não havia se deparado com uma situação semelhante de emergência, entretanto, ela foi rápida na identificação dos sintomas do paciente, que além de receber os primeiros socorros pelas mãos da profissional foi conduzido, rapidamente, a um hospital.
Segundo Gabriela, o paciente entrou na farmácia com dormência no braço e passando muito mal. “Fiz os primeiros atendimentos e o levei rápido ao médico. Ele ainda foi passando muito mal no carro, com muita dor. Fiz o caminho rápido, já entrei [no hospital] avisando que ele estava infartando. Então, ele logo foi atendido”, explicou a farmacêutica, em entrevista publicada no Jornal Jangadeiro.
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Graças ao profissionalismo e tranquilidade da farmacêutica, a história acabou bem. O paciente se recuperou e até voltou à farmácia para agradecer a farmacêutica que salvou sua vida. Nesse sentido, a profissional explica que ter contribuído para que tudo terminasse bem foi uma grande experiência.
“Me sinto a pessoa mais feliz do mundo. Foi muito gratificante. No momento, só pensei na vida dele. Em levá-lo para o hospital e ele ser atendido rápido. E quando soube que ele ficou bem, que foi salvo, pensei em todas as pessoas que o amam”, disse ela.
Farmacêuticos na emergência
De acordo com o farmacêutico e professor na pós em Farmácia Clínica e Prescrição Farmacêutica do ICTQ – Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico, Rafael Poloni, é importante que farmacêuticos saibam como proceder em caso de perceber que o paciente apresenta sintomas de infarto.
"Primeiramente, o farmacêutico deve reconhecer os sinais e sintomas, então, no mesmo momento, acionar o serviço de emergência. Caso esse serviço tenha previsão de demorar mais de 20 minutos, prefira levar o paciente até o pronto-socorro mais próximo", orienta.
Para finalizar, Poloni completa: “Não se deve oferecer comida e as roupas devem estar frouxas, bem como em caso de desmaio é necessário deixar o paciente em posição confortável. Há locais que possuem desfibrilador e a equipe treinada para utilização deve ser acionada. Se tiver sem batimentos e respiração, a massagem cardíaca deve ser iniciada”, encerra o profissional.
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