A cientista brasileira, Fernanda Checchinato, criou um sabonete líquido que visa proteger as pessoas contra a infecção causada pelo novo coronavírus (Covid-19), tendo ação prolongada por até seis horas. Além disso, segundo a empresa responsável pelo produto, a substância também neutraliza os vírus da influenza, H1N1, herpes e adenovírus.
Fabricado pela startup brasileira, Aya Tech, o produto faz parte da linha de antissépticos da companhia, intitulada GY, que pode ser encontrada, inclusive, em farmácias. De acordo com Fernanda, a diferença entre o 'super-sabonete' e outros antissépticos convencionais está no princípio ativo, a clorexidina. Nesse sentido, a cientista destaca que o produto pode ser uma importante ferramenta de auxílio no combate à Covid-19.
“Diferente do álcool 70% e de outros sabonetes antissépticos, que possuem ação apenas no momento da aplicação, o sabonete GY protege contra infecção de bactérias e vírus por até seis horas. Ele tem efeito prolongado e combinado com outras medidas, como uso de máscara e distanciamento social, sendo uma ferramenta importante para conter o avanço da Covid19", destacou ela, em entrevista publicada no portal Folha de Vitória
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A cientista também explica como criou o produto: "O que eu fiz foi desenvolver uma fórmula de sabão que não agredisse a pele, que realmente lavasse a sujeira do corpo, porque esse é o objetivo de um sabonete, que tivesse perfume agradável e que fosse bactericida. Então, para dar o efeito de assepsia, adicionei a clorexidina", disse ela ao UOL.
Segundo Fernanda, o sabonete é o primeiro produto na categoria de itens para higiene pessoal que tem essa formulação. "Isso significa que se você tomar banho com o sabonete ou lavar as mãos, ele mata vírus e bactérias no ato. Mas se uma hora depois você encostar em uma maçaneta contaminada, você não vai ser infectado, porque ele fica na epiderme e continua fazendo efeito, matando as bactérias ou vírus por até seis horas", completou.
O sabonete também é feito à base de óleo essencial de menta e de melaleuca, além da clorexidina, que é bastante usada em hospitais e por dentistas para higienização da pele antes de cirurgias. "Qualquer micro-organismo que esteja no ar e encostar na área tratada com o produto morre, seja bactéria, fungo ou vírus, evitando a contaminação hospitalar", pontua Fernanda. Ela encerra: "É um mecanismo do próprio ativo", finalizou.
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