Com o alcance de R$ 4,25 bilhões, a Farmarcas fechou o primeiro semestre de 2021 com um alta de 31,82% em seu faturamento, comparado ao mesmo período do ano anterior.
De acordo com o portal 2A+Farma, o valor faturado da Farmarcas, que é o quarto maior grupo do varejo farmacêutico do Brasil, se refere às 1.251 farmácias de onze redes que compõem o grupo. São elas: AC Farma (44 lojas), Bigfort (64), Entrefarma (104), Farma 100 (14), Farmavale (19), Maestra (14), Mais Farma (19), Maxi Popular (80), Megapharma (5), Super Popular (38) e Ultra Popular (850).
O presidente da Farmacas, Edison Tamascia, ressaltou o desempenho positivo que o grupo teve, inclusive, sem que nenhuma loja fosse fechada em meio ao período de incertezas atravessado.
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“Mesmo diante uma crise econômica muito severa, os faturamentos de nossas redes aumentaram. Nós não tivemos nenhuma queda, pelo contrário, crescemos acima da média e continuamos evoluindo normalmente. Tivemos outros desafios de mudança de mix de produtos, mas isso faz parte do dia a dia”, analisou.
O gestor elencou que parte do sucesso vem do planejamento muito bem elaborado que possibilita cumprir objetivos de curto prazo, tendo em vista uma missão de longo prazo. Um exemplo disso é o planejamento para que a empresa atinja seus objetivos para 2025 já está sendo colocado em prática, com a visão de dobrar o faturamento em relação a 2020.
Essência da Farmarcas e novas lojas
Alinhado ao planejamento há as forças dos pilares da marca. Entre eles, fortalecer o relacionamento com todos os stakeholders, acelerar a jornada digital do cliente, tanto externo, quanto interno e continuar sendo a melhor empresa para se trabalhar em sua categoria (selo obtido pelo Great Place to Work - GPTW). E, não menos importante, proporcionar satisfação aos associados em relação às entregas do grupo.
O diretor de Comunicação e Operações da Farmarcas, Angelo Vieira, aponta que o atual resultado é um crescimento consistente para todo o grupo, que recebe muito interesse de novos empresários em abrirem lojas da rede, mas a marca é criteriosa quanto a essa escolha.
“Tem bastante gente interessada em usar nossas bandeiras, mas a gente foi evoluindo muito no processo seletivo. Hoje, mais de 80% das nossas lojas são montadas por empresários que já têm uma farmácia nossa. Nós não temos essa preocupação de fazer abertura desenfreada de lojas, assim aumentamos muito o nível de exigência sobre novos associados”.
Oportunidades em grandes redes
O crescimento da Farmarcas pode despertar o interesse de profissionais que buscam uma empresa sólida para atuar no varejo farmacêutico. Mas para se destacar neste mercado, é importante que os interessados estejam preparados e habilitados, conforme explica o farmacêutico e professor da pós de Farmácia Clínica e Prescrição Farmacêutica do ICTQ - Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico, Rafael Poloni.
“O farmacêutico deve possuir os conhecimentos técnicos necessários da área em que vai atuar. Essas competências devem estar alinhadas à ética e à responsabilidade, inerentes ao profissional farmacêutico. O conhecimento técnico pode ser adquirido por meio de instituições de ensino e pelos conselhos regionais de farmácia e pelas comissões assessoras”, explicou o professor.
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