A Polícia Civil realizou uma operação contra uma rede de farmácias irregular hoje (21/10), em sete bairros do Rio de Janeiro. Segundo as investigações, as drogarias Cumani, que estão situadas em algumas regiões daquele Estado, como, por exemplo, em municípios da Baixada Fluminense, são usadas como uma das fontes de renda e de lavagem de dinheiro da milícia Liga da Justiça, que seria liderada por Wellington da Silva Braga, o Ecko, que é um dos paramilitares foragidos mais procurados em território nacional, segundo a Veja.
A ação contou com o auxílio de quase cem agentes da Delegacia do Consumidor (Decon), das delegacias do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), além de fiscais do Conselho Regional de Farmácia do Estado do Rio de Janeiro (CRF-RJ), que formaram uma força-tarefa para autuar esses estabelecimentos nos bairros Campo Grande, Santa Cruz, Cosmos, Paciência, Urucrânia, Senador Camará e Madureira.
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Segundo a polícia, oito unidades foram interditadas pelos agentes durante a ação. Além disso, dez pessoas foram detidas e serão indiciadas por crimes contra a saúde pública, contra a economia popular, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, entre outras infrações. No entanto, a identidade dos suspeitos não foi revelada.
Apreensão
Ainda de acordo com as investigações, os agentes apreenderam milhares de caixas de medicamentos de uso controlado e outras substâncias que estão sendo identificadas e contadas.
“O objetivo da ação de hoje foi atacar as fontes de renda e interromper comércios e serviços ilegais que geram lucros para a referida organização criminosa”, destacou a Polícia Civil por meio de nota publicada na Veja.
Ainda de acordo com a equipe de reportagem do veículo, houve uma tentativa de localizar alguém ou um escritório da rede de farmácias Cumani, para saber um posição dos envolvidos, entretanto, não foi possível localizar uma sede fixa da empresa e nem seus representantes foram encontrados para se comentar sobre as apreensões e prisões dos suspeitos.
Outras unidades
A rede de farmácias, que possui preços populares, também possui unidades em municípios como Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Itaguaí. Segundo a Veja, todas elas são de domínio das milícias ligadas ao bando liderado pelo Ecko, que, atualmente, responde por um mandado de prisão por homicídio e está foragido.
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