SUS enfrenta grave crise com falta de medicamentos para Covid-19

SUS enfrenta grave crise com falta de medicamentos para Covid-19

Secretários de saúde de diversos Municípios e Estados, em todo o território nacional, levaram uma demanda ao Ministério da Saúde (MS) com a lista de 21 medicamentos que não conseguem comprar. As substâncias integram protocolos importantes para o tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus (Covid-19), que estão hospitalizados por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Apesar do pedido ter sido realizado há semanas, o MS só conseguiu dar uma resposta à solicitação na segunda-feira (29/06). A pasta teria feito um acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para importar uma parcela dos fármacos que estão em falta. Contudo, ainda assim, o Governo não consegue garantir que irá atender ao pedido dos medicamentos no período de sete dias, que foi solicitado pelos gestores estaduais.

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No Brasil, o número de infectados pelo novo vírus já soma mais de 1,3 milhão de pessoas, sendo que 552 mil estão hospitalizadas. A diretora do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos do MS, Sandra de Castro Barros, confirmou que não tem certeza se as medidas da pasta serão suficientes para suprir a demanda. “Não atende de imediato a essa necessidade de sete dias, mas já é uma resposta”, explicou ao jornal EL País.

Utilização dos medicamentos

As substâncias que estão em falta são de extrema importância para manutenção da saúde no SUS, pois, são utilizadas em protocolos de unidades hospitalares públicas para sedar e manter pacientes estáveis, principalmente, aqueles que estão intubados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

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Fatores

Segundo o MS, houve alguns fatores que contribuíram para esse cenário de dificuldade na compra dos medicamentos. Segundo a pasta, além do aumento na procura dos produtos ter crescido, as variações do dólar também tiveram grande influência em meio à pandemia. Paralelamente a tudo isso, os preços das substâncias também registraram elevados ajustes.

Investigações

As dificuldades que alguns Estados estão encontrando em comprar medicamentos também rendeu uma investigação. Recentemente, uma comissão externa da Câmara dos Deputados, grupo que analisa ações de combate à pandemia, solicitou ao MS e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) uma relação de todas as empresas que fazem distribuição de fármacos que têm sido, ocasionalmente, utilizados em tratamentos contra a Covid-19.

“Precisamos que os distribuidores nos forneçam seus estoques em 48 horas”, disse o coordenador do colegiado e deputado federal, Luiz Antônio Teixeira Jr (PP-RJ), em matéria publicada no portal Agência Câmara de Notícias.

Segundo o parlamentar, há suspeitas de que algumas distribuidoras de medicamentos estejam regulando seus estoques com a intenção de vender esses produtos por preços elevados aos hospitais da rede privada, já que essas unidades de saúde não seguem o tabelamento estipulado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

“Isso, no mínimo, é cartel. Não se pode não ter o medicamento ou ter esse medicamento com preços até 300% acima da tabela”, definiu Teixeira Jr.

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