Hoje (08/01) foi dada a entrada em mais um pedido de uso emergencial na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de uma vacina contra o novo coronavírus (Covid-19), desta vez, a solicitação foi feita pela Fiocruz, que desenvolve um antígeno para combater o vírus com a Universidade de Oxford e Astrazeneca. A solicitação envolve autorização para uso emergencial dos 2 milhões de doses prontas do imunizante importadas da Índia, já autorizadas pelo órgão regulador.
No final do ano, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, disse em entrevista à Reuters que a entidade já previa solicitar autorização para uso emergencial da vacina. Esse imunizante é a principal aposta do Governo Federal para iniciar a vacinação no País.
Representantes da Fiocruz, da Anvisa e da Astrazeneca estiveram reunidos ontem (7/1). Durante o encontro, foi apresentado o conjunto da documentação, com destaque para informações sobre o processo de produção da vacina pelo Instituto Serum, na Índia, apurou a CNN.
A busca por vacinas prontas é uma das estratégias da Fiocruz na tentativa de antecipação do início da imunização pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Segundo a Fiocruz, a importação das vacinas indianas não terá impacto sobre o cronograma de produção da instituição, que prevê a entrega de 100,4 milhões de doses até julho de 2021.
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De acordo com a Fiocruz, a previsão é começar a produção das primeiras doses do imunizante da Oxford/Astrazeneca a partir de 20 de janeiro. Os primeiros insumos farmacêuticos ativos (IFA) da vacina devem chegar ao Brasil na próxima semana e a previsão é de que a carga que vem da China aporte até 12 de janeiro, revelou a CNN.
Inicialmente, a fundação divulgou que esperava receber os IFAs ainda em dezembro, mas o atraso no recebimento do insumo foi provocado pela demora do repasse das informações da Astrazeneca e das autoridades regulatórias da China, que têm protocolos específicos para a exportação da carga.
Apesar desse atraso, a Fiocruz disse, em nota, que o cronograma será mantido e tem feito esforços permanentes para antecipação de alguma etapa. Mas não divulgou uma data exata para o início da distribuição das doses da vacina para o Ministério da Saúde iniciar a vacinação contra a Covid-19, segundo a CNN.
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