Indústrias farmacêuticas como a AstraZeneca, GlaxoSmithKline e BeiGene reduziram os preços de medicamentos em 50% para garantir acesso ao gigantesco mercado chinês, conforme apurou o portal Executive Digest. Com a medida, esses laboratórios passam a ser cobertos pelo fundo nacional de seguros da China.
O corte dos preços é um alívio tanto para os fabricantes de medicamentos nacionais como estrangeiros, que viram os seus lucros abalados pela pressão de Pequim para baixar os custos dos cuidados de saúde. As empresas estão ansiosas para incluir os seus tratamentos na lista, mesmo com descontos acentuados, a fim de terem acesso ao segundo maior mercado do mundo.
Um total de 119 novas drogas – que tratam desde doenças pulmonares e diabetes a câncer e Covid-19 – foram adicionadas para cobertura pela rede de segurança médica estatal chinesa, revelou a Bloomberg.
Os pacientes chineses precisam pagar apenas uma pequena fração do custo dos medicamentos do próprio bolso, pois a outra parte é custeada pelo fundo nacional de seguro médico chinês, que oferece ¥ 2,44 trilhões (moeda chinesa – yuan), cerca de R$ 1,95 trilhão, que cobre mais de 95% da população.
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No total, os pacientes chineses podem agora recorrer ao seguro estatal para pagar 2.800 medicamentos. Pequim também conseguiu reduzir os preços em mais de 40%, em média, para 14 medicamentos.
Os medicamentos que constam da lista incluem, por exemplo, o Zoladex da Astrazeneca, para câncer, e tratamentos para a Covid-19, como ribavirina e arbidol antivirais, entre outros.
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