A Pfizer anunciou hoje (09/11) que sua vacina experimental desenvolvida contra o novo coronavírus (Covid-19), fabricada em parceria com a empresa farmacêutica alemã BioNTech, se mostrou com 90% de eficácia na prevenção da doença, após testes realizados com 43.538 voluntários.
Segundo informação repassada à imprensa, em nome das duas empresas farmacêuticas, essa etapa de proteção contra o vírus foi alcançada sete dias depois da segunda dose da vacina e 28 dias após a primeira.
De acordo com a revista Exame, esse antígeno tem como base o RNA mensageiro, que visa produzir proteínas antivirais no organismo de cada pessoa que recebe a vacina. Por meio da aplicação, que requer duas doses por paciente, o imunizante é capaz de informar as células do indivíduo sobre como produzir as proteínas necessárias para combater e prevenir a infecção causada pela Covid-19.
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A Pfizer e a BioNTech destacaram que, até o momento, não identificaram nenhuma preocupação séria com relação à segurança da vacina, por isso, devem buscar autorização para utilização emergencial do imunizante, nos Estados Unidos, ainda este mês.
Vale ressaltar que aquele país é o mais afetado pela pandemia, pois, em território americano, já são mais 9,9 milhões de infectados e mais de 237 mil mortes registradas, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins, até novembro de 2020.
Próximos passos
Caso as empresas consigam a autorização, o número de doses da vacina será inicialmente limitado, de acordo com a coluna Viva Bem Uol. No entanto, há muitas questões que ainda permanecem em aberto sobre os 90 % de eficácia da vacina, como, por exemplo, qual o tempo de proteção do imunizante.
Contudo, a notícia traz uma esperança para milhões de pessoas em todo o mundo que aguardam, ansiosamente, a confirmação de eficácia do antígeno. Vale ressaltar que os dados ainda não foram revisados por pares ou publicados em um periódico científico. Segundo a Pfizer, isso será feito assim que os resultados dos estudos estiverem concluídos.
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