No Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, é essencial destacar a força, a resiliência e a importância das mulheres no setor farmacêutico. Em um setor historicamente dominado por homens em posições estratégicas, a trajetória de lideranças femininas tem transformado essa realidade e inspirado novas gerações a ocupar esses espaços. O caminho para a equidade de gênero no segmento envolve dedicação, conhecimento e coragem para superar desafios. Nesta matéria, o ICTQ – Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico entrevista oito mulheres que, com suas trajetórias singulares, reforçam o protagonismo feminino e seu impacto na sociedade.
Laurena Magnoni: de representante de vendas a CEO
CEO da Besins Healthcare Brasil, Laurena Magnoni é um exemplo de como a persistência e o conhecimento podem levar mulheres a cargos de alto escalão. Começando sua carreira como representante de Vendas, Laurena assumiu várias posições estratégicas até chegar ao topo da gestão empresarial. "Coragem, resiliência, dedicação, desprendimento e aprendizado contínuo são essenciais para liderar", destaca.
Além de liderar a empresa, Laurena também é ativa na promoção da liderança feminina, mobilizando outras mulheres por meio do LeaderShe, iniciativa que incentiva o crescimento de profissionais femininas no setor. "Buscamos promover a liderança feminina, oferecendo mentoria e compartilhamento de experiências", explica.
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Lenira da Silva Costa: representatividade e educação profissional
Vice-presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Lenira da Silva Costa tem uma trajetória marcada pelo compromisso com a educação profissional e a valorização da farmácia. "Quanto menor a localidade ou o serviço de saúde, mais decisiva é a participação das farmacêuticas!", ressalta.
Com experiência em Análises Clínicas e gestão pública, Lenira reforça que a liderança feminina exige qualificação e coragem para enfrentar desafios. "A mulher que deseja liderar deve buscar conhecimento constante, que alicerça a coragem para enfrentar desafios e tomar decisões assertivas".
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Alícia Krüger: inclusão e diversidade na saúde pública
Sanitarista e epidemiologista, Alícia Krüger é um exemplo de liderança feminina voltada para a inclusão e equidade. "Somos 52% da população brasileira e 75% da força de trabalho da saúde no país", enfatiza.
Atualmente à frente da Assessoria de Políticas de Inclusão, Diversidade e Equidade em Saúde do Ministério da Saúde, Alícia, que é uma mulher trans, trabalha para ampliar o acesso à saúde para grupos minoritários, incluindo a população LGBTQIAP+. "A sociedade precisa ser menos machista, misógina, sexista e racista para que mulheres, especialmente negras e trans, possam ocupar os espaços de liderança".
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Ana Tuñon: do hospital à liderança na indústria
A diretora Comercial da Roche Diagnóstica Brasil, Ana Tuñon, é um exemplo de liderança feminina no setor farmacêutico. Sua trajetória começou na farmácia hospitalar, onde trabalhou na formulação de quimioterápicos intravenosos na Espanha. No entanto, a falta de oportunidades impulsionou sua mudança para a indústria farmacêutica, onde encontrou um espaço que combinava ciência, tecnologia e interação com profissionais de saúde.
"O que mais me encantou foi a diversidade de áreas dentro da indústria farmacêutica. Podemos atuar desde a parte técnica até o relacionamento com clientes e desenvolvimento de soluções inovadoras", afirma Ana.
Para ela, a empatia, transparência e autenticidade são habilidades essenciais para liderar. "Não se trata de adotar um comportamento masculino ou feminino. O importante é ser autêntico e fazer as coisas acontecerem do seu jeito", reflete.
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Lorice Scalise: a importância da representatividade
A presidente da Roche Farma Brasil, Lorice Scalise, reforça a importância da presença feminina na indústria. "O olhar feminino tem a capacidade de transformar realidades, garantindo que a saúde seja promovida de forma mais equitativa e humana", destaca.
Com uma trajetória de 25 anos na Roche, Lorice percorreu diversos setores, incluindo a divisão de diabetes e diagnósticos, e adquiriu experiência internacional na Suíça e Argentina. Para ela, a resiliência, a disciplina e a capacidade de integrar diferentes perspectivas são fundamentais para uma liderança de sucesso.
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Maria Claudia Villaboim Pontes: da farmácia à liderança internacional
CEO da Weleda no Brasil e América Latina, Maria Claudia começou sua carreira no balcão de uma farmácia em São Paulo. Sua paixão pela área levou-a a um intercâmbio na Croácia para estudar perfumaria. Ao retornar, trabalhou em uma multinacional alemã até ingressar no mercado farmacêutico, onde desenvolveu estratégias para genéricos no Brasil e na América Latina. Há nove anos, fez uma transição das ‘drogas químicas’ para os ‘medicamentos naturais’ e se diz realizada por mostrar ao mercado a eficácia dessas soluções.
"O sucesso é resultado do trabalho coletivo, não de um esforço individual. Para liderar, é essencial ter conhecimento do mercado, inteligência emocional e uma equipe qualificada", afirma.
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Grazielle Matos Jirousek: inovação na farmácia estética
Empresária e professora do ICTQ, Grazielle revolucionou a farmácia estética ao desenvolver um procedimento inovador para harmonização de orelhas. Atualmente, é CEO do Face&Ear Institute, referência no setor.
"A farmácia estética não se limita à beleza, mas sim à melhoria da autoestima e da qualidade de vida das pessoas", enfatiza.
Ela também destaca a importância da liderança feminina: "Fui demitida ao voltar da minha licença-maternidade, em plena pandemia. Quando chegou minha vez de ser gestora, fiz diferente: minha assistente teve flexibilidade, home office e ainda foi promovida".
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Maria da Penha: um legado de justiça e direitos
A história de Maria da Penha Maia Fernandes vai além do segmento farmacêutico. Farmacêutica bioquímica, ela se tornou símbolo da luta contra a violência doméstica após sobreviver a duas tentativas de homicídio cometidas por seu marido em 1983. Sua luta resultou na Lei Maria da Penha (2006), um marco na proteção dos direitos das mulheres.
"Não é fácil ter coragem, principalmente para transformar a própria vida. Temos que ter em mente que temos direito a uma vida digna, longe do medo e da opressão", declara Maria da Penha.
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O legado das farmacêuticas
Essas trajetórias evidenciam a força, resiliência e inovação das mulheres farmacêuticas. Com diferentes experiências e perspectivas, elas têm ampliado o acesso à saúde, impulsionado a pesquisa e mudado realidades. Neste Dia Internacional da Mulher, celebramos essas histórias e inspiramos futuras gerações a trilharem caminhos de impacto e transformação. Da gestão de negócios às políticas públicas, essas profissionais demonstram que a presença feminina não apenas fortalece o setor, mas também melhora a qualidade de vida da população. Nossos agradecimentos à Laurena, Lenira, Alícia, Ana, Lorice, Maria Claudia, Grazielle, Maria da Penha e a todas as mulheres que elas representam.
Como se qualificar
O ICTQ oferece cursos que irão capacitar os interessados em diversos temas ligados à farmácia clínica, estética, varejo, gestão de negócios, indústria farmacêutica e muito mais.
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