Por que a vacina contra Covid-19 foi desenvolvida em tempo recorde

Por que a vacina contra Covid-19 foi desenvolvida em tempo recorde

Em menos de doze meses, algumas vacinas contra o novo coronavírus (Covid-19) foram desenvolvidas e aprovadas por Agências reguladoras em todo o mundo. Esse tempo é considerado um recorde, jamais visto na humanidade, uma vez que muitos imunizantes chegaram a demorar vários anos para que pudessem ser utilizados em campanhas de vacinação. Afinal, como isso foi possível?

Segundo o gerente-geral da Gerência Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gustavo Mendes, é importante ficar claro dois aspectos que justificam essa rápida aprovação dos imunizantes.

“O primeiro deles é o conhecimento científico na área de vacinas, que avançou muito, sendo que nesse último ano [2020] já existia essa sabedoria relacionada a testes de outros imunizantes para outras doenças, permitindo, dessa forma, que essa procura não começasse do zero. Então, já existia a ideia, por exemplo, de vacina com vírus inativado com RNA, ou seja, com o material genético do próprio vírus para desenvolvimento de uma vacina”, explica Mendes, que também é professor no ICTQ - Instituto de Pesquisa e Tecnologia para o Mercado Farmacêutico, na pós-graduação de Assuntos Regulatórios, entre outros cursos.

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Ele complementa: “Isso tudo faz parte do conhecimento que foi acumulado ao longo dos anos, permitindo esse avanço tão rápido. A outra questão é que as Agências reguladoras de todo o mundo tiveram que repensar os seus procedimentos, permitindo que estudos clínicos pudessem ser aceitos e desenvolvidos de forma mais rápida”, pontua.

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Eficácia em pauta

No entanto, a rápida aprovação dos imunizantes acendeu um alerta para muitas pessoas, sobre a eficácia e a segurança que os antígenos aprovados, atualmente, oferecem.

Sobre esse assunto, Mendes é enfático em afirmar que a agilidade nos processos de aprovação de uma vacina contra a Covid-19 não é motivo para despertar desconfianças sobre os imunizantes.

"Isso não significa, de forma alguma, que se abriu mão de segurança (nos processos de avaliação) ou que as vacinas não sejam seguras por isso. O que aconteceu na prática foi que os estudos clínicos, em sua sequência de fases (1/2/3) puderam ser reorganizados para que pudessem dar respostas mais rápidas. Então, tudo isso ajudou para termos retornos para as vacinas em um tempo tão curto. E claro, contando com investimentos de Governos e indústrias farmacêuticas para que os estudos fossem conduzidos, adequadamente", finaliza.

Assista ao vídeo completo da série Farmacêuticos pela Vacina, produzido pelo ICTQ e protagonizado por Mendes:

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