Segundo o laboratório norte-americano Pfizer, que fornece a vacina contra a Covid-19 desenvolvida em parceria com a alemã Biontech, o imunizante não deve ser aplicado em menores de 16 anos, grávidas e mulheres que estão amamentando. A recomendação é porque o fármaco não foi testado nesses grupos, revelou a rádio TSF de Portugal.
Na própria bula da vacina que está sendo aplicada no Reino Unido e nos Estados Unidos está a advertência de que se desconhecem os efeitos do produto na fertilidade humana e em menores de 16 anos. Por conta disso, a orientação é que as mulheres vacinadas esperem pelo menos dois meses antes de engravidar.
Quanto à administração, a vacina deve ser tomada em duas doses com 21 dias de intervalo e só começa a fazer efeito, na melhor das hipóteses, uma semana depois da segunda dose.
As autoridades do Reino Unido não esperaram pela Agência Europeia de Medicamentos, mas o rótulo e a bula da vacina que está prestes a chegar à União Europeia deverão ser os mesmos de agora, conforme apurou a TSF.
Mantendo ainda o nome de medicamento experimental (BNT162b2), a vacina da Pfizer/Biontech não pode ser vendida ao público, está apenas autorizada para uso temporário e dentro da situação de emergência da pandemia.
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No espaço das contraindicações surgem as pessoas com problemas alérgicos graves. Seguem-se as que tomam medicação anticoagulante, imunossupressores (como os transplantados) ou com febre alta. Nesses casos deve ser bem ponderado se vale a pena vacinarem-se contra a Covid-19.
Os principais efeitos secundários são considerados leves: dores de cabeça, febre, fadiga, cansaço ou náusea. Mais raro é o inchaço dos nódulos linfáticos. Uma advertência final é que não vale a pena tomar doses de vacinas diferentes, porque ninguém sabe o que poderá acontecer, segundo as fontes consultadas pela TSF.
No Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 do Ministério da Saúde do Brasil, consta recomendação de que as vacinas contra o novo coronavírus apresentam contraindicações para menores de 18 anos e gestantes sob o mesmo argumento de que os imunizantes não foram testados nesses grupos, revelou a CNN.
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