Início da vacinação contra Covid-19 já tem data definida

Início da vacinação contra Covid-19 já tem data definida

Após aprovar a vacina da Pfizer, o Reino Unido começará a imunizar sua população na próxima semana. No Brasil, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, chamou de ‘pífias’ as propostas apresentadas até agora por desenvolvedoras de vacinas ao País, revelou o Estadão. Já a Anvisa estuda autorizar uso emergencial do imunizante contra Covid-19 sem necessidade de registro, apurou O Globo.

Com a decisão, o Reino Unido se tornou o primeiro país do Ocidente a aprovar o uso de uma vacina contra a Covid-19. Cerca de 800 mil doses do imunizante do laboratório norte-americano Pfizer e da alemã Biontech estarão disponíveis para a população na próxima semana, de acordo com as autoridades britânicas.

A vacina da Pfizer é administrada em duas doses com intervalo de 21 dias. O Reino Unido já adquiriu 40 milhões de doses, quantidade capaz de imunizar 20 milhões de pessoas. “O Reino Unido é o primeiro país do mundo a ter uma vacina clinicamente aprovada”, comemorou o ministro da Saúde, Matt Hancock, em uma mensagem no Twitter.

Segundo o Departamento de Saúde e Cuidado Social do Reino Unido, a decisão de aprovar a vacina “acontece após meses de testes clínicos rigorosos e análise completa dos dados”. O painel de especialistas da agência reguladora de medicamentos britânica concluiu que a vacina atendeu aos padrões de segurança e eficácia necessários para a aprovação.

Os resultados dos testes massivos da vacina da Pfizer/Biontech mostraram uma eficácia de 95% e não foram registrados efeitos colaterais graves entre os participantes. Entre os grupos prioritários para receber a vacina no Reino Unido estão idosos, profissionais de saúde e cidadãos considerados de grupo de risco.

Enquanto isso, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) revelou que realizará uma reunião extraordinária, no máximo, até 29 de dezembro, para dar a sua aprovação ou não para a vacina Pzifer/Biontech, conforme o Estadão.

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Vacina no Brasil – Anvisa pode autorizar uso emergencial

O imunizante da Pfizer também está sendo testado no Brasil. Apesar disso, o Governo avalia que essa vacina pode ser excluída da lista de compras do País por causa da temperatura na qual precisa ser conservada.

Segundo o secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, para o País adquirir a vacina da Pfizer, as temperaturas de armazenamento do imunizante têm de ser, fundamentalmente, de 2 a 8°C. Ou seja, compatíveis com a capacidade da rede de frios instalada nas salas de vacinação brasileiras. Tendo em vista a tecnologia com a qual foi desenvolvida, a vacina Pfizer precisa ser guardada a -70°C para manter suas propriedades ativas, conforme revelou o portal Metrópoles.

Já o ministro Eduardo Pazuello classificou de insignificantes as propostas apresentadas pelos laboratórios desenvolvedores de vacinas ao Brasil, durante audiência pública realizada nesta quarta-feira (2/12) no Congresso Nacional, segundo o Estadão. “Ficou muito óbvio que são muito poucas as fabricantes que têm a quantidade e cronograma de entrega efetivo para nosso País. Quando a gente chega no fim das negociações e vai para cronograma de entrega, fabricação, os números são pífios. (Considerando) números em grande quantidade, se reduz (sic) a uma, duas, três ideias”, disse Pazuello.

Apesar disso, ele sugeriu que pode comprar o modelo da Pfizer por meio do consórcio Covax Facility. “O Brasil aderiu a esse consórcio desde o desenvolvimento das vacinas, já com opção de compra, (com) recebimento de 42 milhões de doses, que poderá ser de uma das dez fabricantes (que participam do Covax). Inclusive a própria Astrazeneca ou a Pfizer, por exemplo, estão no consórcio”, disse o ministro, segundo o Estadão. A Pfizer ainda negocia a entrada na iniciativa internacional Covax, liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

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Pazuello criticou a “campanha publicitária muito forte” para venda de vacina, e disse que as propostas não têm agradado. “Na hora que vai efetivar a compra, vai escolher, não tem bem aquilo que tu quer (sic), o preço não é bem aquele, e a qualidade não é aquela”, salientou.

Durante o encontro no Congresso, o ministro afirmou que o Brasil pode ter 300 milhões de doses em 2021, sendo cerca de 100 milhões entregues pela Astrazeneca até o fim do primeiro semestre, além de outras 160 milhões de unidades, do mesmo modelo, que serão fabricadas pela Fiocruz. Além disso, outras 40 milhões seriam compradas da Covax Facility.

Pazuello não citou a compra da Coronavac, que está sendo desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac e o Instituto Butantan, talvez com receio de levar outra reprimenda do presidente da República.

Enquanto isso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estuda autorizar o uso emergencial de vacina contra Covid-19 sem necessidade de registro, conforme apurou O Globo. A medida seria uma das ferramentas para tornar mais célere o acesso ao imunizante.

O processo permitiria que a vacina fosse aplicada em grupos de pessoas específicos e cenários controlados enquanto os laboratórios seguem normalmente com as pesquisas. Para isso, a Agência estuda mecanismos que garantam a segurança do produto ainda que os laboratórios não tenham finalizado os estudos para a obtenção de registro.

Até agora, três desenvolvedores de vacinas contra a Covid-19 iniciaram os pedidos de autorização na Anvisa: Oxford/Astrazeneca, Coronavaca/Instituto Butantan e Pfizer/Biontech. Nenhum deles, porém, entregou resultados da fase 3 – a última antes do registro, segundo apurou o Metrópoles.

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