A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu da Venezuela o pedido para registro, mostrando os resultados de um estudo com um potencial medicamento que, segundo o Governo daquele país, seria capaz de bloquear o novo coronavírus (Covid-19) e, consequentemente, curar a doença.
Ao apresentar os resultados para a OMS, o Governo venezuelano destacou que deu início aos trâmites para registrar o medicamento à base da molécula DR-10, já é utilizada no tratamento de doenças como a hepatite C, o papilomavírus humano e o ebola.
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A informação foi divulgada na terça-feira (27/10) pela vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, que esteve acompanhada da ministra de Ciência e Tecnologia daquele país, Gabriela Jiménez. “Já formalizamos essa descoberta na OMS, para dar início aos devidos procedimentos internacionais para conseguir a certificação e o registro”, destacou a líder venezuelana, em coletiva à imprensa.
Ainda durante o anúncio, a ministra ainda reforçou que “a molécula DR-10 apresentou 100% de inibição do vírus in vitro, além de mostrar que não possui nenhum tipo de toxicidade, não causa nenhum efeito sobre as células saudáveis”. De acordo com ela, as pesquisas foram desenvolvidas também em estudos clínicos e pré-clínicos por meio do Instituto Venezuelano de Inovação Científica (IVIC).
Vale lembrar que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, já havia falado sobre o possível novo medicamento, durante entrevista coletiva no domingo (25/10). “Hoje posso dizer oficialmente que esta molécula [DR10] foi testada para a Covid-19 e todas as investigações foram feitas […] este estudo durou seis meses, resultando na aniquilação de 100% do vírus que causa a Covid-19. Quero dizer que a Venezuela obteve um medicamento que cancela 100% o coronavírus”, afirmou ele, sem revelar mais informações sobre o estudo.
Segundo o Governo venezuelano, o objetivo da apresentação do medicamento à OMS é iniciar todos os protocolos internacionais necessários para que, em um breve futuro, o medicamento possa obter certificação e registro.
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