Desse universo, 84% são micro e pequenas empresas, sendo que mais de quatro mil delas abriram as portas no primeiro semestre deste ano.
Após a pandemia, o segmento de farmácias teve um boom e continua em expansão no Brasil. Basta ver nas principais ruas dos bairros: quando vaga uma loja, logo surge uma farmácia.
De acordo com um levantamento feito pelo Sebrae, a partir de dados da Receita Federal, atualmente no país há 122 mil farmácias. Desse universo, 84% são micro e pequenas empresas, sendo que mais de quatro mil delas abriram as portas no primeiro semestre deste ano. Esse número é superior ao de empresas abertas no mesmo período de 2019, quando foram abertas 4.094 unidades.
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Segundo o estudo, o maior crescimento de abertura de lojas do ramo ocorreu durante a pandemia do coronavírus. No primeiro semestre de 2021, segundo ano da Covid-19 no Brasil, foram abertas 5,8 mil farmácias contra 5,3 mil abertas em 2022. Em 2023, foram abertas 4,8 mil.
- O segmento já era um dos que mais cresciam no país, que geravam mais renda e faturamento antes da pandemia. Depois disso, esse setor não parou de crescer, pois ninguém deixou de comprar remédios neste período, como aconteceu com outros setores em que os clientes desapareceram. Inclusive o e-commerce e o delivery foram fundamentais para as farmácias se manterem - comenta o gestor do segmento de Saúde e Bem-estar do Sebrae, Flávio Barros.
As cidades que mais abriram novas farmácias (micro e pequenas empresas) neste início de ano foram Rio de Janeiro (173), São Paulo (111) e Brasília (96). Já em relação à quantidade geral de estabelecimentos ativos, São Paulo é o primeiro no ranking, com 4,5 mil unidades, seguido por Rio de Janeiro (3,6 mil) e Brasília (2,1 mil).
- As pessoas estão tendo mais acesso à saúde, indo ao médico e procurando se cuidar mais. Os idosos, por exemplo, estão tendo mais longevidade, passando dos 80 anos, e a grande demanda deste grupo é por remédios, por saúde - explicou Barros.
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