A rede farmacêutica Pague Menos registrou lucro líquido de R$ 9,14 milhões no segundo trimestre de 2020, em vista ao prejuízo de R$ 15,5 milhões do ano anterior. Vale ressaltar que, recentemente, a companhia deu andamento a sua operação de oferta pública de ações. As informações foram divulgadas pelo Valor Econômico.
De acordo com os números divulgados pelo jornal, a rede teve queda de 0,62% na receita, para R$ 1,58 bilhão, mas também obteve redução de 11% nas despesas com as operações, que resultaram em R$ 417 milhões.
O gasto com vendas, por exemplo, retrocedeu 12,8%, para R$ 370 milhões, com aumento de produtividade em algumas unidades e com suspensão de contratos e férias de alguns colaboradores, em decorrência da pandemia ocasionada pelo novo coronavírus (Covid-19).
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Outro ponto importante nos números da empresa durante o segundo trimestre deste ano está relacionado ao tíquete médio dos consumidores, que registrou aumento: passando de R$ 55,80 para R$ 69,52, à medida que os pacientes passaram a comprar mais quantidade de produtos de uma só vez, até para evitar ir muito às farmácias, no sentido de fugir das aglomerações.
Em contrapartida, o lucro bruto da Pague Menos caiu 3,9% neste período, para R$ 494,9 milhões, e a margem bruta caiu 1,2 ponto percentual, para 29,3%. De acordo com a rede varejista, isso aconteceu por causa da mudança da postergação do reajuste anual de medicamentos de abril a junho, implementada pelo Governo Federal, em virtude da crise instalada em território nacional, ocasionada pela pandemia.
Dessa maneira, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) cresceu 31%, para R$ 139,6 milhões, com aumento de 2 pontos percentuais na margem, para 8,3%, em decorrência da redução de despesas com vendas e das medidas de contenção de custos em meio ao surto pandêmico.
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