Teve início nesta terça-feira (14/4) na capital paulista a vacinação gratuita contra a influenza nas farmácias e drogarias privadas habilitadas pela prefeitura. No total, 32 estabelecimentos participam da campanha, sendo quatro redes e três farmácias independentes. As equipes e os insumos são do Sistema Único de Saúde (SUS).
A vacina aplicada neste ano protege contra os três tipos de vírus: Influenza A (H1N1), Influenza B e outro tipo de Influenza A (H3N2). Embora ela não proteja contra o novo coronavírus, as autoridades sanitárias recomendam a vacinação porque a gripe comum também pode trazer riscos à saúde da população de risco, levando a internações e até mortes. Além disso, com a população vacinada, é uma forma de facilitar o diagnóstico de suspeita da Covid-19.
De acordo com a professora do ICTQ, Angélica Pinto, autora do livro “Guia de vacinação para farmacêuticos”,
a composição da vacina deste ano é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que analisa quais são as cepas virais da gripe que mais circularam no Hemisfério Sul em 2019. “Todos os anos a vacina é reavaliada porque os vírus sofrem mutações, e a cada modificação é um novo vírus, a cada mutação, uma nova cepa. Os vírus são velozes, modificam-se para que nossas defesas não os identifiquem. Por isso é de extrema importância que todos tomem a vacina contra a gripe anualmente, em especial quem está no grupo de risco”, sustenta.
Os grupos prioritários – idosos, trabalhadores do setor de saúde e profissionais de segurança – terão até o dia 22 de maio, das 9h às 17h, para procurar os locais credenciados. A partir de 16/4, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis, caminhoneiros, motoristas de ônibus, detentos e agentes penitenciários também poderão tomar a vacina contra a gripe, informou o Estadão. Segundo o jornal, professores de escolas públicas e privadas, crianças de seis meses até seis anos, gestantes, puérperas, povos indígenas, adultos de 55 a 59 anos de idade e pessoa com deficiência passarão a integrar o grupo prioritário para a imunização contra a influenza a partir de 9 de maio.
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Angélica destaca que a pandemia causada pela Covid-19 estimulou uma corrida às unidades de saúde, públicas ou privadas, para vacinação da gripe. Nesse cenário o farmacêutico tem um papel importante a cumprir. “Ele tem uma grande oportunidade de contribuir com a saúde pública nesse momento. Pode atender em horários diferenciados das unidades de saúde pública vacinadoras. Há estabelecimentos que funcionam 24 horas” diz a professora. “A farmácia pode também ofertar vacinas que não estão disponíveis na rede pública, como a hexavalente e a contra a pneumonia. Nem todas as pessoas têm acesso às vacinas do serviço público, por isso é importante ter no estabelecimento”, conclui.
Programa de formação e habilitação de farmacêuticos para vacinação em farmácias
O ICTQ tem um programa de habilitação de farmacêuticos em vacinação nas farmácias, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) e que segue as resoluções do Conselho Federal de Farmácia (CFF). É um curso abrangente, que explica todas as etapas necessárias para o profissional se habilitar para atuar com vacinas na clínica farmacêutica.
De acordo com o fundador do ICTQ, Marcus Vinicius Andrade, a instituição já habilitou e credenciou em vacinação nas farmácias mais de 5 mil farmacêuticos em todo o Brasil. Ao final do curso, os participantes recebem diploma com a chancela do MEC.
O ICTQ vai lançar em breve também uma série de vídeos educativos para os farmacêuticos sobre vacinação em farmácia, com informações que vão desde o armazenamento seguro dos produtos, cuidados com procedimentos de vacinação, até as informações que devem ser prestadas ao paciente.
Relação das farmácias e drogarias participantes do programa de vacinação
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