A prefeitura de Rio Branco (AC) sancionou uma lei que determina a divulgação da listagem de medicamentos que estão disponíveis ou em falta na rede de saúde do município, revelou o G1. Segundo a norma, o Executivo Municipal tem dois meses e meio para oferecer o serviço.
Conforme a lei, as informações devem ser compartilhadas de forma on-line no site da prefeitura que deve disponibilizar uma barra de pesquisa que contenha todas as unidades de saúde municipais e os seus medicamentos disponíveis para distribuição. A listagem deve ser organizada de forma alfabética.
Após aprovação na Câmara de Vereadores e sanção do prefeito, a lei foi publicada no Diário Oficial do Estado na segunda-feira (2/8). A norma estipula um prazo de 80 dias para a medida entrar em vigor. Período começou contar a partir da data da publicação.
“A lei dá um prazo de 80 dias para que o município possa se adaptar. Estamos vendo com o pessoal que atua na área de informação para que eles possam adaptar o sistema que já temos e seja lançada toda a relação municipal de medicamentos”, afirmou ao Jornal do Acre 2ª Edição, da Rede Amazônica, o secretário de saúde de Rio Branco, Frank Lima.
Lima disse ainda ao G1 que a medida deve dar mais transparência e que vai trabalhar para executá-la. “Sancionada a lei, a gente toma as providências. Nós já temos a prestação de contas no portal da transparência e isso é mais uma lei que vem para dar transparência ao serviço público”, afirmou. “Da nossa parte não tem nenhum empecilho (para implantar o sistema), vamos começar a trabalhar”.
Receba nossas notícias por e-mail: Cadastre aqui seu endereço eletrônico para receber nossas matérias diariamente
Nos casos em que haja falta de determinados medicamentos, o farmacêutico pode ajudar o paciente indicando alternativas. “Atualmente, temos uma variedade muito grande de marcas de medicamentos, de genéricos e similares, que geralmente são mais baratos que os de referência”, destaca o farmacêutico e professor da pós-graduação em Farmácia Clínica e Prescrição Farmacêutica no ICTQ – Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico, Rafael Poloni.
Segundo ele, cabe ao profissional orientar para as opções disponíveis. “Cada farmacêutico, dentro das medidas legais, pode fazer a substituição (do medicamento), obedecendo à legislação vigente”, conclui o professor.
Participe também: Grupos de WhatsApp e Telegram para receber notícias farmacêuticas diariamente
Obrigado por apoiar o jornalismo profissional
A missão da Agência de notícias do ICTQ é levar informação confiável e relevante para ajudar os leitores a compreender melhor o universo farmacêutico. O leitor tem acesso ilimitado às reportagens, artigos, fotos, vídeos e áudios publicados e produzidos, de forma independente, pela redação da Instituição. Sua reprodução é permitida, desde que citada a fonte. O ICTQ é o principal responsável pela especialização farmacêutica no Brasil. Muito obrigado por escolher a Instituição para se informar.