O tenente-coronel Jorge Kormann, indicado na semana passada pelo presidente Jair Bolsonaro para compor a direção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não ficará com a diretoria responsável pelas questões relacionadas à Covid-19, como a aprovação das vacinas, revelou a Veja.
Embora o militar tenha sido indicado para ocupar o espaço que ficará vago após a saída, em 19 de dezembro, da farmacêutica Alessandra Bastos Soares, atual titular da diretoria 2, haverá um rodízio em breve, segundo apurou a revista.
A diretoria hoje comandada por Alessandra é responsável pelas gerências de alimentos e medicamentos. Seu posto será entregue a um dos três outros componentes recém-empossados na diretoria colegiada: a farmacêutica Meiruze Sousa Freitas (hoje na pasta de fiscalização), o advogado Alex Machado Campos (portos, aeroportos e fronteiras) ou a médica Cristiane Rose Jourdan Gomes (tabaco e agrotóxico).
Já o diretoria-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, vai permanecer na diretoria 1, que abarca os departamentos financeiro e administrativo.
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Jorge Kormann ainda precisa ter o nome aprovado por uma comissão e pelo plenário do Senado para assumir a diretoria. Atualmente, ele está na equipe do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, como secretário executivo adjunto da pasta.
Com a indicação, o presidente da República troca uma farmacêutica com reconhecida experiência no setor por um militar formado em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras, com mestrado na mesma área e em Aplicações Militares, segundo o currículo publicado na plataforma Lattes
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