O empresário Fernando Marques fez conversas regulares com potenciais interessados numa fatia da farmacêutica União Química ao longo do último ano, mas até então sem muita convicção de que seguiria esse caminho. Agora, Marques parece enfim decidido a trazer capital novo para a operação, apurou o Pipeline.
A União Química contratou o banco UBS BB para coordenar o processo, que pode levantar cerca de R$ 1 bilhão numa tranche primária e pode envolver ainda uma tranche secundária, com venda de ações detidas pelas irmãs, disseram três fontes com conhecimento do assunto. Marques não venderá ações e se mantém controlador.
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A União Química contratou o banco UBS BB para coordenar o processo, que pode levantar cerca de R$ 1 bilhão numa tranche primária e pode envolver ainda uma tranche secundária, com venda de ações detidas pelas irmãs, disseram três fontes com conhecimento do assunto. Marques não venderá ações e se mantém controlador.
Fundos de private equity nacionais e estrangeiros, fundos soberanos e de desenvolvimentos, como BNDES e IFC, estão na mesa. O timing não é acaso: a União Química é uma das interessadas na compra da Medley, colocada à venda pela Sanofi, e também vem buscando aumentar participação de mercado em medicamentos com prescrição.
Nas conversas com potenciais interessados, a companhia sinalizou disposição para vender algo entre 20% a 30%, na soma de primária e secundária, em torno de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões - o que avaliaria a União Química em mais de R$ 10 bilhões.
O Pipeline tentou contato com a companhia nos canais de imprensa e RI, mas não obteve retorno até a publicação desta nota, que poderá ser atualizada para inclusão de posicionamento. O UBS BB disse que não comenta sobre transações ou clientes.
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