O Teuto acaba de lançar a versão genérica do Cordil, intitulada cloridrato de diltiazem, na apresentação em comprimidos de 60 mg. De acordo com o laboratório, o medicamento é indicado para o tratamento de pressão alta, angina pectoris (dores fortes no peito e falta de ar) e coronariopatias (problemas nos vasos que irrigam o coração), acompanhadas ou não de aumento na pressão ou taquicardia.
Em comunicado à equipe de jornalismo do Portal do ICTQ - Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico, o Teuto reforçou que o cloridrato de diltiazem é um antianginoso, pois, reduz as dores fortes no peito, anti-hipertensivo (dilata os vasos sanguíneos reduzindo a pressão arterial) e antiarrítmico (estabiliza o ritmo do coração).
Além disso, o laboratório destaca que a vantagem do produto em relação aos medicamentos semelhantes está em seu efeito, que ocorre de forma gradual, fato que torna o produto mais tolerado.
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Outro ponto lembrado pelo laboratório é que o efeito do fármaco se inicia cerca de três horas após a ingestão. Contudo, o farmacêutico e supervisor de mercado do Teuto, Thiago Lobo Matos, lembra que existem algumas contraindicações para o uso desse medicamento.
“Não devem usar cloridrato de diltiazem pessoas com problema no sistema que controla o ritmo do coração (nó sinoatrial) e/ou bloqueio atrioventricular de 2º ou 3º grau (problema que altera o ritmo do coração), a não ser que esteja usando marca-passo; insuficiência cardíaca congestiva descompensada (coração inchado descompensado); diminuição acentuada das batidas do coração; alergia a substância ativa ou a qualquer componente da fórmula. Sendo vendido somente com receita médica”, orienta Matos.
O farmacêutico ainda ressalta que existe um aumento na participação do medicamento no mercado varejista, segundo levantamento da Close Up. “O mercado total de diltiazem vendeu aproximadamente 148,8 mil unidades por mês, resultando em um faturamento de mais de 50 milhões de reais no período entre julho de 2019 e julho de 2020”, afirma.
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