A indústria farmacêutica Pfizer vai desmembrar sua unidade de medicamentos genéricos, a Upjohn, para concretizar uma fusão de negócios com a Mylan. Segundo o Valor Econômico, essas condições foram impostas pela Comissão Federal do Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês), órgão regulador naquele país sobre iniciativas de livre concorrência.
Na sexta-feira (30/10), a FTC informou que aceitou o pedido das empresas para a combinação dos negócios, que deverá ser concretizada logo depois que a Upjohn for desmembrada entre os acionistas da Pfizer. Esse procedimento será feito por meio de uma distribuição proporcional.
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Nesse sentido, o jornal ainda revela que Pfizer também receberá US$ 12 bilhões (mais de R$ 68 bilhões) da nova empresa como compensação parcial pela cisão. Por isso, o fechamento dos negócios está previsto para o dia 13 de novembro de 2020, data limite para que seja concretizado o desmembramento.
Já a fusão deve ser efetivada definitivamente em 16 de novembro 2020, momento em que a empresa combinada será renomeada para Viatris. Após a conclusão do negócio, os acionistas da Pfizer deterão 57% das ações da Viatris, e os executivos da Mylan 43% do restante dos papéis da nova companhia, que terá sede em território americano.
Segundo o jornal, o futuro presidente da Viatris e atual executivo da Mylan, Robert J. Coury, destacou que a aprovação por meio do FTC representa a iniciativa final em direção ao desenvolvimento da nova empresa que será situada nos Estados Unidos.
“Estamos focados em assumir as etapas finais para fechar nossa transação e esperamos revelar o verdadeiro valor de nossa empresa combinada para acionistas, funcionários, parceiros, pacientes e clientes em todo o mundo. Gostaria de agradecer aos nossos atuais e futuros colegas, bem como à Pfizer, da equipe de liderança, que trabalhou incansavelmente para ajudar a pavimentar o caminho para o primeiro dia da Viatris - 16 de novembro 2020”, pontuou.
Já o presidente da Pfizer, Albert Bourla, também revelou otimismo depois das aprovações regulatórias. “Esperamos que a Viatris entregue valor aos acionistas e a comunidade da saúde. Para a Pfizer, esta transação aumenta nosso foco em medicamentos inovadores e descobertas que mudam a vida dos pacientes”, afirmou.
Contudo, vale ressaltar que a finalização do negócio permanece sujeita à aprovação de outras condições regulatórias. Por hora, as companhias seguem com suas operações separadas e sem vínculos.
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