Covid-19: indústria farmacêutica descobre medicamento que reduz taxa de internação

Covid-19: indústria farmacêutica descobre medicamento que reduz taxa de internação

A Eli Lilly confirmou hoje (16/09), que resultados preliminares revelaram que seu novo medicamento experimental, com base em anticorpos e derivado do sangue de um sobrevivente do novo coronavírus (Covid-19), nos Estados Unidos, foi capaz de reduzir a taxa de internação de pacientes diagnosticados com a doença, em testes em que a substância foi comparada a um placebo.

Segundo a indústria farmacêutica, os dados obtidos por meio da pesquisa reforçaram o potencial do fármaco no tratamento de pacientes com Covid-19. Com base nisso, a companhia vai consultar órgãos reguladores para discutir se há evidências suficientes para apoiar a autorização da terapia para uso emergencial, segundo o Valor Econômico.

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O laboratório já está fabricando o medicamento, mesmo a terapia ainda não tendo recebido a aprovação, e afirma ter capacidade para produzir mais de 100 mil doses até o final de 2020, conforme revelou o diretor científico da companhia, Daniel Skovronsky.

Para a empresa, os resultados do estudo, que é de fase 2, são “uma prova de conceito que mostra que um anticorpo contra o vírus pode neutralizar o vírus em pacientes, o que pode ter um efeito benéfico sobre os sintomas e hospitalizações”, destacou Skovronsky.

Vale ressaltar que a Eli Lilly e várias outras indústrias farmacêuticas estão buscando desenvolver medicamentos com anticorpos, pois, podem também auxiliar na descoberta de uma potencial vacina contra o novo coronavírus.

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O estudo

Nos estudos, a companhia começou a administrar a droga em pessoas que tinham pouco tempo de diagnóstico positivo para a doença, com sintomas leves ou moderados, e que não estavam internadas. Esses pacientes receberam uma única dose de infusão intravenosa do fármaco da Eli Lilly ou de um placebo.

A indústria afirma que apenas cinco entre os 302 voluntários que receberam a injeção com o fármaco, ou 1,7%, tiveram que ser, posteriormente, hospitalizados ou, ao menos, passaram por um pronto-socorro. Já em comparação com aqueles que tiveram acesso ao placebo, nove entre 150 pessoas precisaram de internação, ou seja, 6%.

A indústria ainda ressalta que os pacientes que receberam o medicamento tiveram um processo de melhora mais rápido dos sintomas em comparação ao grupo que recebeu o placebo.

Ações em alta

Após o comunicado, a ação da empresa farmacêutica norte-americana subiu 1,3% nos negócios do pré -mercado em Nova York, de acordo com UOL.

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