A corrida pelas vacinas da Covid-19 fez surgir novos bilionários no mercado farmacêutico mundial. A fortuna se deu após as ações das empresas fabricantes de imunizantes dispararem desde o começo do ano passado, ou seja, com o início da pandemia.
Conforme reportado pela Istoé Dinheiro, ao mesmo tempo em que a maior parcela da população viu sua renda ser reduzida, em vista dos impactos do novo coronavírus, algumas empresas farmacêuticas elevaram seus lucros.
Entre as companhias que têm os novos bilionários, estão a BioNTech, que desenvolve a vacina em parceira com a Pfizer e a Moderna.
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De acordo com uma análise da People’s Vaccine Alliance, um grupo de campanha que inclui Organizações Não-Governamentais (ONGs) como a Anistia Internacional, o patrimônio dos CEOs destas companhias está avaliado em cerca de R$ 21,3 bilhões, cada.
No entanto, com base nas informações da Forbes, o patrimônio deles pode ser ainda maior.
No caso do CEO da Moderna, Stéphane Bancel, a revista americana destaca que o patrimônio líquido do executivo se aproxima de R$ 29 bilhões.
Enquanto isso, Ugur Sahin, CEO da BioNTech, tem uma renda mais elevada, que supera R$ 41 bilhões.
Mercado promissor
As cifras dos novos bilionários não são ações isoladas e não devem parar por aí. Para o farmacêutico e professor da Pós-graduação em Farmácia Clínica e Prescrição Farmacêutica no ICTQ - Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico, Rafael Poloni, o setor vive um momento promissor e isso deve se acentuar ainda mais no futuro, com atuação indo além das vacinas da Covid-19.
“O mercado farmacêutico se tornou ainda mais promissor em meio à pandemia do coronavírus e é uma tendência ficar ainda mais, se considerarmos que, por mais que o vírus seja erradicado, há sequelas a serem estudadas e tratadas”.
Em vista disso, Poloni ressalta a importância, também, do farmacêutico para trilhar esse caminho promissor que as farmacêuticas já estão trilhando.
“Isso traz à tona o profissional farmacêutico, que deve estar pronto para acompanhar a ascensão do mercado farmacêutico”, defendeu.
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