Uma recente pesquisa, realizada em junho deste ano, apontou que grande parcela da população nacional pretende seguir os protocolos de segurança que foram adotados no cenário da pandemia da Covid-19.
Conforme publicado pelo site da Veja, o levantamento realizado pela Ipsos, empresa especializada em inteligência de mercado, revela que cerca de 83% dos brasileiros preferem continuar usando máscaras de proteção, mesmo após receberem a vacinação contra o novo coronavírus. Além disso, 84% afirmaram que querem dar continuidade ao distanciamento social.
Entre os noves países que participaram da pesquisa, o Brasil é o segundo colocado em taxas elevadas de medidas preventivas da Covid-19 após a vacinação. O primeiro melhor ranqueado é o México, com estreita vantagem, pois, por lá, as pessoas que afirmaram que vão seguir usando máscara após a vacina e manter o distanciamento social correspondem a 85 e 86% respectivamente.
Hábitos pré-pandemia
Quanto ao que se refere a retomar os hábitos que já tinham antes da pandemia, os números já apresentam uma queda. Isso porque 67% dos brasileiros disseram que, após a imunização, se sentirão confortáveis a voltar a comer em restaurantes.
Enquanto isso, 59% afirmaram que terão confiança para utilizar transportes públicos.
A participação de shows e eventos esportivos foi considerada por apenas 44%, que afirmaram que pretendem voltar a participar dessas atividades.
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Além disso, apenas 27% das pessoas se mostraram confortáveis em viajar para países onde a vacina contra a Covid-19 ainda não está disponível.
Cabe destacar que a pesquisa foi encomendada pelo Fórum Econômico Mundial e contou com quase 12,5 mil entrevistados, com idades entre 16 e 74 anos.
Medidas preventivas para conter o vírus e suas variantes
A possível continuidade das medidas preventivas que os brasileiros afirmam querer seguir vai ao encontro do que especialista defendem ser uma alternativa para evitar a propagação do vírus e de suas variantes.
O farmacêutico e professor da pós-graduação de Farmácia Clínica e Prescrição Farmacêutica do ICTQ – Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico, Thiago de Melo, explicou que, pensando de forma coletiva, essa prevenção é fundamental para desafogar os sistemas de saúde, que ainda se encontram colapsados em muitas regiões do País.
“Com menos Sars-CoV-2 circulantes, o impacto sobre as novas variantes mutantes também pode ser suavizado, afinal, com menos ‘casas’ para o vírus morar, menos chance de ele trocar seus códigos", disse ele, em recente entrevista à equipe de jornalismo do ICTQ.
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