OMS desaconselha combinação de vacinas de diferentes farmacêuticas

OMS desaconselha combinação de vacinas de diferentes farmacêuticas

A principal cientista da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan, alertou que combinar duas doses das vacinas contra a Covid-19 de diferentes farmacêuticas é “uma tendência um tanto quanto perigosa” para os pacientes.

De acordo com a IstoÉ Dinheiro, o alerta foi dado em uma entrevista online, nesta semana. A declaração veio após o governo do Vietnã informar que seus cidadãos vacinados com uma dose da AstraZeneca podem escolher se querem que a segunda seja da mesma farmacêutica ou da Pfizer.

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Além da questão da intercambialidade entre duas doses, a cientista também alertou para as consequências dessa prática em casos de uma terceira aplicação com imunizantes diferentes.

Após ser questionada sobre a possibilidade de em caso futuro ter a necessidade de uma dose reforço da vacina, Soumya foi categórica quanto às complicações dessa medida, quando tomada por conta própria pelas pessoas.

“Será uma situação caótica se os cidadãos começarem a decidir quando e quem tomará a segunda, a terceira e a quarta dose”, continuou a cientista.

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A cientista pontuou que as misturas de vacinas ainda são uma “zona sem dados”. Desta forma, os indivíduos não devem decidir qual imunizante irá usar por conta própria. Porém, ela enfatiza que as agências de saúde pública podem tomar essa decisão, tendo base nos dados disponíveis.

Soumya disse ainda que a OMS aguarda os resultados dos estudos da mistura de vacinas de diferentes farmacêuticas. Nestes estudos ela destacou que a imunogenicidade e a segurança precisam ser avaliadas.

Farmacêuticos alinhados com a OMS

Cabe destacar que o alerta quanto à intercambialidade de vacinas já foi dado pelo farmacêutico e professor da Pós-graduação em Farmácia Clínica e Prescrição Farmacêutica no ICTQ - Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico, Rafael Poloni.

Em recente entrevista à equipe de jornalismo da entidade, ele destacou que a prática não é recomendada e já foi sinalizada até mesmo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Até o momento, não há estudos sobre intercambialidade de vacinas contra Covid-19. Sendo assim, não é recomendada a utilização de diferentes marcas de vacinas em um mesmo indivíduo, conforme a Anvisa já alertou, orientando pacientes, profissionais de saúde e fabricantes acerca do assunto”, explicou, na ocasião, o professor do ICTQ.

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