Já pensou em como seria interessante ter acesso a uma plataforma de streaming, ou seja, um serviço que disponibiliza superproduções em audiovisual direcionadas exclusivamente para farmacêuticos? Em breve, essa novidade se tornará realidade, pois, para marcar o início desse projeto, o ICTQ - Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico já desenvolveu o primeiro conteúdo que será disponibilizado, futuramente, nesse novo formato. Trata-se da série documental intitulada Interações Medicamentosas.
Em quatro episódios, o documentário técnico explica para os farmacêuticos como identificar uma possível interação medicamentosa. Logo no primeiro capítulo, Polifarmácia, o farmacêutico e diretor acadêmico do ICTQ, Ismael Rosa, orienta que as interações medicamentosas podem ser definidas como eventos clínicos, em que as ações e efeitos de um fármaco seriam alteradas pela presença de outro medicamento, fitoterápico, alimento, bebida ou algum agente químico ambiental.
“Quando dois ou mais agentes medicamentosos são administrados, conjuntamente, a um paciente, eles podem atuar de forma independente ou interagir entre si, com a diminuição ou aumento de seus efeitos terapêuticos ou tóxicos, de um ou de ambos. Mas, como identificar uma possível interação medicamentosa? E quais são as suas principais características?”, questiona Rosa, responsável pela apresentação do documentário.
Um dos pontos altos desse episódio está na orientação do farmacêutico e professor do ICTQ, Thiago de Melo, que explica algumas consequências que a falta do diagnóstico de uma interação medicamentosa pode causar: "Em algumas situações, diante de uma interação, quando ela não é diagnosticada precocemente, ela pode ser interpretada como uma nova doença, culminando com cascatas de prescrições, maior número de internações e mais necessidade de exames laboratoriais de uma maneira dispensável", afirma o pesquisador, que exemplifica sua observação com algumas situações, tornando o conteúdo do documentário extremamente didático.
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Já nos episódios seguintes, a série documental apresenta: Níveis de Interações Medicamentosas (episódio 2), em que a narrativa explica quais são as condições que favorecem essas interações, pontuando o que os farmacêuticos precisam saber sobre as associações em doses fixas.
Em Grupos de Classificação (episódio 3), a produção aborda quais são esses grupos e como eles podem ajudar os profissionais de farmácia na identificação dos diferentes tipos de interações. A seguir o espectador poderá acompanhar Interações Mais Importantes na Prática Diária do Farmacêutico (episódio 4), em que o conteúdo mostra quais são os casos mais comuns vivenciados na prática clínica diária.
Mais participantes
Além de Rosa e Melo, a superprodução ainda conta com a presença dos farmacêuticos e professores, Daniel Jesus e José Luís. Segundo o fundador do ICTQ, Marcus Vinicius de Andrade, que foi responsável pela direção do documentário, a escolha do elenco foi realizada a partir de alguns critérios.
“Foram selecionados os professores com as melhores avaliações dentre os nossos alunos, em 12 anos de execução dos programas de pós-graduação do Instituto. O professor Thiago de Melo, por exemplo, já produz um dos nossos conteúdos em série para o YouTube, Farmacologia em 1 Minuto, que já está em sua terceira temporada”, explica ele.
Aprendizado didático
Para o diretor-acadêmico da Instituição, esse documentário é capaz de facilitar o processo de aprendizagem sobre as interações medicamentosas: “O conteúdo apresentado nesse documentário possui o que é mais importante e fundamental para que os alunos [e farmacêuticos em geral] se qualifiquem e alcancem, com êxito, os objetivos delineados para a gestão das interações medicamentosas”, ressalta Rosa.
Com base na mesma ideia, Andrade lembra que o papel dos documentários com linguagem técnica é transmitir o ensinamento de forma mais interativa e leve. Ele também revela que essa série, produzida pelo ICTQ, teve como referência as superproduções da National Geographic e da Discovery.
“Compreendemos que ensinar é uma arte com método. Esse método pode ser ativo, de sala de aula invertida, de aprendizagem por experimentação e por aí vai... Dentre outros métodos, inovamos com o entretenimento em nossos programas”, afirma ele, que fundou a Instituição de maior referência do País para especialização de farmacêuticos.
Teremos um ICTQFLIX?
Com exclusividade, Andrade confirma que, em breve, o ICTQ lançará sua plataforma de streaming para farmacêuticos e outros profissionais de saúde. “Sim, logo teremos aplicativos similares aos da Amazon Prime e da Netflix, que poderão ser acessados pela televisão ou por outros dispositivos para os nossos alunos estudarem. O conhecimento no ICTQ não está confinado a um ambiente virtual ou físico de aula”, pontua.
Nesse sentido, Rosa revela que o novo projeto já conta, inclusive, com a presença da profissional e especialista em farmácia clínica e prescrição farmacêutica, Juliana Cardoso, que possui mestrado em ciências farmacêuticas e ficará dedicada exclusivamente à produção de novos documentários para o ICTQ.
“Portanto, a expectativa é que tenhamos um conteúdo altamente qualificado, inovador e disruptivo, que trará tudo de mais essencial para a formação e qualificação dos farmacêuticos, para que eles possam atuar com excelência na prática da farmácia clínica e demais atividades afins”, enfatiza o diretor acadêmico.
Produção e direção
Em relação à direção do documentário, Andrade ressalta que transformar conteúdo acadêmico em entretenimento científico é algo bastante desafiador. “Quando produzimos um documentário de caráter técnico, com o objetivo de ofertar uma opção de entretenimento para a formação de especialistas, a preocupação não é somente com a qualidade artística no que diz respeito ao vídeo, trilha sonora, roteiro, qualidade de imagem, dentre outros fatores, pois, esse tipo de produção exige um olhar muito mais atento aos conceitos, teorias e exposições dos professores, que não podem sofrer interferências ou mudanças, em nome de uma edição ou de um roteiro que possa privilegiar a visão artística da produção”, explica ele.
Toda a direção e processo criativo de produção e técnica do documentário foi da produtora de vídeo Fremi. Segundo Andrade, o conteúdo foi repassado com informações relativas ao tema, detalhando o teor e conteúdo que poderiam ser ilustrados e sonorizados. “Um dos pontos de partida desse briefing foi que não ilustraríamos os mecanismos de ação dos medicamentos e outros componentes, acontecendo diretamente no organismo humano. Nós decidimos em conjunto que faríamos uma leitura visual indireta de reação adversa ou ainda de uma interação medicamentosa”, revela o diretor da superprodução.
Nesse sentido, o sócio-diretor da Fremi, Rafael Serpa, que participou do direcionamento de produção do documentário, explica as etapas para a criação da obra. "Quando vamos produzir um documentário como esse, existe uma divisão em três etapas, que são elas: pré-produção, produção e pós-produção”, conta.
Ele continua: “Na primeira delas acontece o planejamento, em que a partir do roteiro nós pensamos em como será a identidade visual desse documentário, o cenário, iluminação, objetos e técnicas que serão utilizados na etapa seguinte, a produção. Então, na segunda, que marca a execução do conteúdo, acontece a captação das imagens, conforme o que foi definido no planejamento anterior. Por fim, a terceira fase é a finalização, quando acontece toda a edição do material, que inclui a escolha e a correção de cores, inclusão de elementos gráficos, vinheta, tratamento de áudio e definição de trilha sonora, além de verificação dos créditos, entre outras ações”.
Para finalizar, Serpa revela algumas etapas do processo de produção: “Nós produzimos diversas imagens para ilustrar as interações medicamentosas, todas elas de forma bastante artística. Colocamos fogo em caixas de comprimido, trituramos esses medicamentos no liquidificador, derramamos bebidas alcóolicas em fármacos, aplicamos jatos de fumaça nesses produtos, entre outras composições que foram feitas, fugindo do tradicional e explorando uma linguagem criativa, artística e cinematográfica, contribuindo para um documentário bem dinâmico e rico em conteúdo e em produção de imagens", encerra.
O documentário Interações Medicamentosas está disponível para os alunos do ICTQ, por meio da aba acessos do portal. No entanto, você pode conferir o primeiro episódio aqui, intitulado Polifarmácia; assista!
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