Primeiro caso: grávida transmitiu coronavírus para bebê no útero

Primeiro caso: grávida transmitiu coronavírus para bebê no útero

Um novo estudo divulgado por pesquisadores franceses já começou a repercutir em todo o mundo. Isso porque os médicos daquele país afirmam que foi comprovado o primeiro caso de transmissão do novo coronavírus (Covid-19) entre uma gestante e seu bebê ainda no útero.

Devido à contaminação, o recém-nascido desenvolveu uma inflamação cerebral, poucos dias após o seu nascimento. Segundo o estudo que foi publicado na renomada revista científica Nature Communications, esse problema ocorreu porque o vírus atravessou a placenta e gerou uma infecção antes de o bebê nascer.

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De acordo com a diretora médica do hospital Antoine Bélclère de Paris, Daniele de Luca, os profissionais de saúde precisam estar cientes de que essa contaminação é possível: "Infelizmente, não há dúvida sobre a transmissão neste caso", destacou ela, em matéria publicada na coluna Viva Bem, no UOL.

Ela complementou: "Os cientistas devem estar cientes de que isso pode acontecer. Não é comum, isso é certo, mas pode acontecer e deve ser considerado", complementou.

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Testes confirmaram infecção

Em 24 de março de 2020, a mãe foi hospitalizada com sintomas da doença. Após ser submetida aos exames, ela testou positivo para a Covid-19. Três dias após sua internação, o bebê revelou sinais de sofrimento fetal e os médicos realizaram uma cesariana de urgência.

Após nascer, imediatamente o bebê foi colocado em isolamento em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e intubado. A criança também testou positivo para a doença. 

Depois de realizar alguns exames mais completos, os médicos descobriram que o vírus se espalhou na corrente sanguínea da gestante e foi para a placenta, onde conseguiu se proliferar e contaminar o bebê.

"A razão pela qual isso não havia sido demonstrado antes é que você precisa de muitas amostras", destacou Daniele. "Você precisa do sangue materno, do sangue do recém-nascido, do sangue do cordão umbilical, da placenta, do líquido amniótico, e é extremamente difícil obter todas essas amostras em uma pandemia com emergências ao redor", completou a médica.

Por fim, a pediatra levanta dúvidas sobre outros possíveis casos: "Houve alguns casos suspeitos, mas eles continuam suspeitos porque ninguém teve a oportunidade de testar tudo isso e verificar a patologia da placenta", encerra. A boa notícia é que nesse caso, que aconteceu na França, tanto a mãe como o bebê se recuperaram do novo coronavírus e passam bem.

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